Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

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CCVF e CIAJG- Terra Estreita

Espetáculos "Uma Partícula Mais Pequena do que um Grão de Pó", da dupla Sofia Dias & Vítor Roriz (16h), e "Glimmer", de Rui Horta e Micro Audio Waves (21h30), ambos coproduzidos pel'A Oficina, são apresentados a 9 de março em Guimarães

Rui Horta e Micro Audio Waves regressam para apresentar a sua nova aventura conjunta, num dia em que a dança e a música atraem toda a família até ao CCVF

Glimmer com Micro Audio Waves © João Duarte

A 9 de março, às 21h30, Rui Horta e os Micro Audio Waves trazem ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF) "Glimmer", um espetáculo audiovisual e performático que volta a juntar o trabalho do coreógrafo com a eletrónica pop, rock e experimental da banda.
A intensidade e capacidade transformadora da dança e da música promete assim revelar-se neste sábado com "Glimmer", resultado da renovada colaboração entre Rui Horta e os Micro Audio Waves, artistas que, 15 anos depois de "Zoetrope", nos oferecem agora este encontro entre ideias e emoções que convidam para uma viagem que transcende o presente, com uma visão futurista e poética.
As propostas artísticas deste dia em cheio no CCVF reservam igualmente o espetáculo de outra dupla já reconhecida, Sofia Dias & Vítor Roriz, que regressa a esta casa da cultura para apresentar a sua mais recente criação para a infância, "Uma Partícula Mais Pequena do que um Grão de Pó", às 16h00.

"Glimmer" propõe um futuro onde cabem todos, sem exceção de cor, identidade e género. Neste espetáculo, Rui Horta convida a bailarina e coreógrafa Gaya de Medeiros para interagir com Cláudia Efe, Flak, Carlos Morgado e Francisco Rebelo num universo futurista, onde os corpos se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num abraço universal à velocidade da luz. "Glimmer" tem tecnologia, muita tecnologia, mas tem muito mais música, dança e sobretudo poética.

15 anos depois de "Zoetrope", Rui Horta e os Micro Audio Waves voltam assim a cruzar-se gerando um intenso encontro entre ideias, emoções e a construção de futuro, sob um pano de fundo ecológico e fusional, transportado por criadores que nunca abdicaram de pensar nesse mesmo futuro. Uma viagem para o que desconhecemos e nos transcende, mas que imaginamos bem melhor do que o agora. "Glimmer" é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde com a nossa alma, é sobre um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar. É sobre os corpos que se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num abraço universal à velocidade da luz.

Quando, em 2009, Rui Horta e os Micro Audio Waves se juntaram para criar "Zoetrope", o resultado foi surpreendente, uma obra aplaudida pela crítica e pelo meio, com uma digressão recebida por um público entusiasta. "Zoetrope", uma obra multidisciplinar sobre a forma de concerto encenado e muita tecnologia, falava do vertiginoso percurso da imagem, desde as primeiras imagens em movimento até à omnipotência da representação digital que permeia o nosso tempo.

Passaram 15 anos e muito aconteceu pelo meio. Hoje falam novamente de futuro, algo que ainda ecoa na colaboração dos Micro Audio Waves com Rui Horta. Mas partiram em busca de uma obra luminosa, que saísse da intimidade de "Zoetrope" para palcos maiores, mais abertos, como a própria mensagem expandida de "Glimmer". A tecnologia explodiu e muitas das ferramentas que na altura eram experimentais são agora mainstream. As perguntas são hoje sobre os limites da inteligência artificial, do machine learning e do big data, sob um pano de fundo de guerra dos homens e guerra do clima.

Em "Glimmer" explora-se sobre a forma de música, texto e movimento, articulando com um dispositivo cénico sofisticado mas tecnologicamente humanizado. Com o palco a ser o local onde semeiam pensamento, agarrando o privilégio de criar para poder ter tempo para pensar e partilhar com os outros, numa pretensão de achar uma tecnologia que nos devolva o tempo e o encontro.

Recentemente estreado, "Glimmer" contou com uma residência artística em Guimarães na fase da sua criação, constituindo uma alargada coprodução d'A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, Teatro Aveirense (onde estreou em fevereiro), São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal de Ourém, CCC Caldas da Rainha, Cine-Teatro Curvo Semedo, Teatro Viriato. Os bilhetes para assistir a este espetáculo têm o valor de 10 euros ou 7,5 euros com desconto.

Neste mesmo sábado dedicado às artes performativas, a programação do CCVF tem também outro momento de realce com a apresentação de um espetáculo dirigido às famílias, "Uma Partícula Mais Pequena do que um Grão de Pó", da dupla Sofia Dias & Vítor Roriz, às 16h00, no Pequeno Auditório deste espaço cultural.

Por vezes, há máquinas, engrenagens e sistemas que de tão grandes e complexos parecem impossíveis de parar, mesmo quando a maior parte das pessoas acha que viveríamos muito melhor sem eles. A verdade é que, por vezes, basta "uma partícula mais pequena do que um grão de pó" para fazer parar quase todas as máquinas do mundo. "Será que isso já aconteceu? Vamos imaginar que sim. E vamos imaginar o silêncio logo após essa paragem. Será mesmo silêncio? Que outros sons e outras vozes se escondem nesse silêncio das máquinas? Que línguas falam e o que dizem?" Sofia Dias & Vítor Roriz desafiam-nos desta forma para nos encontrarmos, questionarmos e desfrutarmos desta sua recente criação recente criação dirigida às crianças a partir dos 6 anos de idade, proporcionando um promissor tempo em família.

A dupla de coreógrafos Sofia Dias e Vítor Roriz nutre já de uma sólida relação com Guimarães e com o CCVF em particular, tendo aqui apresentado vários dos seus trabalhos, como são os casos dos espetáculos "Sons Mentirosos Misteriosos", "Um gesto que não passa de uma ameaça" ou "Escala".

Na senda do apoio à criação, "Uma Partícula Mais Pequena do que um Grão de Pó" é uma coprodução d' A Oficina (Guimarães), Teatro Luiz de Camões LU.CA (Lisboa), Teatro Viriato (Viseu), Teatro Municipal do Porto, Cineteatro Louletano (Loulé), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo).

 

11ª edição do Westway LAB confirma primeiros protagonistas – NewDad, Júlia Mestre, Luís Severo, Silly – e lança passe geral "Early Bird" para acesso aos concertos do festival por tempo limitado

Westway LAB 2024 (WLAB24) abre-nos os sentidos e as pistas de descolagem de 10 a 13 de abril em Guimarães e já entrou na pista de descolagem com quatro nomes a bordo: NewDad, Júlia Mestre, Luís Severo e Silly. A estes concertos muitos outros se irão juntar nas noites de 12 e 13 de abril, para os quais já se pode garantir presença com o passe geral "Early Bird" disponível a partir de hoje, 29 de fevereiro, por tempo e preço limitado.

De 10 a 13 de abril, o WLAB24 volta assim a despertar na primavera, reafirmando Guimarães enquanto cidade da música, e deixando-nos já imaginar o que aí vem: quatro dias intensos e absolutamente irrepetíveis, recheados de estilos, escalas e formatos, que nos transportam desde a criação à internacionalização, com epicentro no Centro Cultural Vila Flor e estendendo-se pela cidade, património da UNESCO, que faz da música um grande centro nervoso de felicidade.

Outra novidade já confirmada é o nome de Rob Challice como Keynote Speaker Internacional desta edição do evento. Guimarães vai finalmente ter a oportunidade de receber em pessoa este agente internacional do setor da música ao vivo, ligado a projetos como Bon Iver, Warpaint, Sufjan Stevens, Kings of Convenience, Toro Y Moi, entre muitos outros.

Continuando a trilhar o seu caminho dentro de um contexto inovador e progressivo, o Westway LAB, primeiro evento com as vertentes de 'Criação', 'Conferência' e 'Festival' a surgir em Portugal, tem gerado, na última década, várias histórias de sucesso no setor da música. Impulsionando a partir daqui a construção de novos lugares e novas relações mais sustentáveis, articulando de forma orgânica os diversos domínios que constituem o interativo universo da música, sempre sustentado na sua base conceptual: 'Processo', 'Pensamento' e 'Produto'.

Com a vitalidade e reinvenção que lhe são reconhecidas, este evento tridente contribuiu para colocar a cocriação na agenda europeia e gerou atenção sobre festivais de menor escala mesmo em grandes palcos, como o comprova a sua convocatória para um painel integrado no programa das Conferências do Eurosonic em 2020, sobre eventos desta natureza.

Em 2024, o Westway LAB vai continuar a crescer nas ideias, propostas, experiências e parcerias, ao manter a relação com a criação em alta e uma vivência única da cidade através da música: as Residências que cruzam artistas nacionais e internacionais mantêm o seu foco na originalidade; as Conferências PRO ajustam o seu programa para acompanhar essa evolução; e o Festival consolida-se cada vez mais, com a prospeção e descoberta de talento, antecipando assim o futuro do circuito de música ao vivo, nos muitos palcos do WLAB24.

E entre muitos e diversos projetos musicais, começa por confirmar a presença de NewDad, projeto criado por Julia Dawson que desde os 9 anos não resistiu a entregar-se à composição, abrindo oportunidade para expressar e explorar as suas emoções mais profundas através da sua voz e da sua guitarra, que já geraram aclamação com vários trabalhos publicados e que, em breve, partilhará com o público do Westway LAB na companhia da sua banda que composta por Sean O'Dowd, Cara Joshi, Fiachra Parslow, Júlia Mestre, artista multifacetada (atriz, cantora, baixista e compositora), cujas criações são naturalmente contaminadas por várias das maiores referências da música brasileira, como Rita Lee, e alicerçadas em temas como as forças elementares, astrologia e a potência feminina, Luís Severo que alcançou, nos últimos anos, lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista e os mais emblemáticos palcos e festivais do país, tendo em mãos novidades frescas com o lançamento do seu aguardado novo disco "Cedo ou Tarde", e Silly, projeto vincadamente autoral de Maria Bentes, cujos temas, simultaneamente delicados e complexos, estão algures entre a pop mais intimista e o R&B mais futurista e atmosférico, apresentando-se em Guimarães no formato duo, a meias com o baterista e produtor Fred.

Noutra gama da diversidade oferecida pelo Westway LAB, e após condicionantes forçadas pela pandemia que o impediram de visitar mais cedo Guimarães, esta edição de 2024 recebe a aguardada visita de Rob Challice, figura proeminente da indústria musical internacional com mais de 40 anos de experiência na indústria da música ao vivo, enquanto agente e também promotor e organizador de festivais. Rob foi um dos cofundadores da Agência Coda em 2001 (Coda agora faz parte do Wasserman Music Group) e representa projetos que incluem KEG, The Mary Wallopers, Allison Russell, Bon Iver, Cory Wong, KT Tunstall, Kings of Convenience, Nickel Creek, Toro Y Moi, Warpaint e muito mais, estando em breve disponível para partilhar o seu conhecimento e experiências em Guimarães, enquanto Keynote Internacional das Conferências PRO.

O "Early Bird" desta 11ª edição do WLAB24 pode ser adquirido pelo valor de 30 euros, preço por tempo limitado online e presencialmente nas bilheteiras dos equipamentos culturais geridos pel'A Oficina como o Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Casa da Memória de Guimarães (CDMG) ou a Loja Oficina (LO).

 

Festival END - Encontros de Novas Dramaturgias promove e divulga a escrita original para teatro e outras artes performativas.

END não é um fim, mas antes o início de muitos inícios possíveis, e a 6ª edição acontece de 18 a 20 de março, em Guimarães

"A gente na boate sofre", Diego Bragà © Bill Bernstein

END não é um fim, mas antes o início de muitos inícios possíveis que potenciam o imaginário e promovem a criação, a originalidade e a partilha pela dramaturgia. Com a direção artística de Mickaël de Oliveira, a 6ª edição do Festival END - Encontros de Novas Dramaturgias acontece de 18 a 20 de março em Guimarães, tendo lugar em vários locais da cidade como o Espaço Oficina, Centro Cultural Vila Flor, Casa da Memória de Guimarães, Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Teatro Jordão e Garagem Avenida (Universidade do Minho), bem como o Estádio D. Afonso Henriques.

De frequência bienal, o Festival END promove e divulga a escrita original para teatro e outras artes performativas, convidando dramaturgos a partilhar os seus mais recentes trabalhos nos mais diversos formatos de apresentação – seminários, debates, leituras encenadas e participativas, ensaios abertos, oficinas de criação e de dramaturgia, residências artísticas, espetáculos, entre outros. São ainda convocados artistas, investigadores, professores, alunos de artes performativas e demais participantes e espectadores que queiram pensar as potências e possibilidades da dramaturgia hoje.

Coproduzida pelo Colectivo 84, Teatro Oficina/A Oficina e Teatro Académico Gil Vicente/Universidade de Coimbra, a 6ª edição do Festival END decorre em Guimarães (18 a 20) e em Coimbra (21 a 23), contando com a presença de Ana Luena, Ana Mula, Beatriz Wellenkamp Carretas, Bruno dos Reis, Catarina Vieira, Cátia Faísco, Carlos Alves, Cristina Planas Leitão, Diego Bragà, Fernando Matos Oliveira, Flora Miranda, Francisco Louçã, Gonçalo Waddington, Henrique Furtado Vieira, José Miguel Soares, Keli Freitas, Lígia Soares, Luís Araújo, Mafalda Banquart, Marta Bernardes, Mário Coelho, Marta Freitas, Mickaël de Oliveira, Nelson Guerreiro, Nuno Castro, Patrícia Portela, Paula Braga, Raquel S, Rogério Nuno Costa, Rui Catalão, Rui Pina Coelho, Sara Carinhas, Sónia Baptista, Tiago Cadete.

Dedicado à promoção, divulgação e sensibilização da dramaturgia portuguesa contemporânea junto de todos os públicos, o programa do Festival END 2024 apresenta-se em duas partes: a primeira a decorrer em Guimarães e a segunda em Coimbra. Ao longo de 6 dias de programação intensa, esta edição apresenta atividades de formação, criação (com seminários e oficinas integradas no seu programa paralelo 'Escola do Espectador Emancipado'), e de pensamento via conferência, debate e uma mesa-redonda. O programa privilegia ainda projetos em processo de criação (ensaio aberto e conferência-performance), espetáculos de teatro, dança e performance; e ainda peças para rádio e estádio de futebol.

Em Guimarães, o festival decorre em diversos espaços d'A Oficina e alimenta-se do projeto artístico do Teatro Oficina (TO), assente no apoio à criação, com especial foco no estímulo à sua dramaturgia. O festival abre o véu sobre o processo de criação de "Lugar X" de Catarina Vieira, em residência no programa 'Criação Crítica' do TO, com acompanhamento dramatúrgico de Marta Bernardes. Outra residência é apresentada em forma de leitura encenada, "A gente na boate sofre", escrita e dirigida por Diego Bragà, que volta, em sessão noturna, com o projeto musical "Super Puta" que celebra um conjunto de colaborações artísticas e que é "um convite a ouvir, entender e a olhar para as pessoas não-binárias, e pensar sobre a humanidade no geral, num sentido de se experimentar". Bruno dos Reis apresenta a sua obra "Na Relva Esfola Menos" para um estádio de futebol, uma narrativa para se ouvir e passear no relvado. Enquanto Tiago Cadete nos oferece com a performance-instalação "Manjar", "um grande banquete" em que a comida é som, relacionando a culinária a partir do processo de colonização portuguesa, Rogério Nuno Costa propõe, com a conferência-performance "Vou A Tua Casa_Condomínio", a realização de um jantar em que a comida é alimento e propósito para palestrar e interagir com autores convidados ao repasto a ser observado pelos espectadores.

O programa de Guimarães acolhe ainda uma conferência-performance de Sónia Baptista que nos entrega, desta vez, a primeira etapa pública do seu trabalho "Dikes on Ice" com um Preâmbulo que inaugura a sua investigação sobre mais lugares comuns via "mitologias pessoais e universais, estereótipos e preconceitos, agressões e efabulações da realidade de viver como uma mulher que ama outras mulheres". É também na cidade vimaranense que se inicia a transmissão de "Madame de Quay", texto inédito de Gonçalo Waddington, criado para rádio por Luís Araújo que, por sua vez, escreve e encena "A Peça que falta" no contexto das OTO - Oficinas do Teatro Oficina. E, para encerrar a primeira parte do programa, Cristina Planas Leitão apresenta o seu novo projeto coreográfico, "O Sistema", que trabalha em cena a fronteira entre a ficção e o real, ancorado nas ideias de trabalho, solidariedade e amizade.

No seu programa paralelo, designado 'Escola do Espectador Emancipado', o Festival END oferece, ainda, atividades de formação participativa, através de oficinas de criação, escrita e dramaturgia, privilegiando a sua contemporaneidade e transdisciplinaridade, proporcionando lugares de encontro entre autores, artistas, estudantes, professores, investigadores e outros participantes. 'Escola do Espectador Emancipado' convida estudantes e docentes de várias universidades, escolas superiores e profissionais portuguesas que tenham nos seus currículos ciclos de estudos em artes performativas para participarem no Festival END oferecendo-lhes um programa que procura criar espaços de reflexão e mediação em torno da dramaturgia, estimulando o seu conhecimento através da prática artística. É o que acontece nas Oficinas de Dramaturgia e Criação "A gente na boate sofre" (Diego Bragà) e "Morrer pelos passarinhos" (Lígia Soares e Henrique Furtado); nas Oficinas de Escrita "O Estado das Coisas" (Rui Pina Coelho e Marta Freitas) e "Loop" (Ana Luena e José Miguel Soares); ou ainda no Seminário sobre "Processos de Composição e Dramaturgia para a Cena" com Gonçalo Waddington, Raquel S, Rui Catalão, e Keli Freitas; bem como nas várias conversas pós-espetáculo moderadas por Beatriz C. Wellenkamp, Nelson Guerreiro e por Mickaël de Oliveira.

Para uma reflexão mais ampla, o programa da 'Escola do Espectador Emancipado' propõe igualmente o debate "Dramaturgia contemporânea - Arquivo e divulgação" (Fernando Matos Oliveira, Marta Freitas e Paula Braga) e a mesa-redonda "Os desafios do ensino da dramaturgia em Portugal" (moderada por Cátia Faísco), com professores do ensino profissional e superior em artes performativas. Aos professores convidados, juntam-se cerca de 60 dos seus estudantes provenientes de dezassete instituições de ensino em Portugal e Espanha, convidados a acompanhar o programa do Festival END, em Guimarães e em Coimbra, para uma imersão plena nos materiais da imaginação que marcam a nossa dramaturgia e cena contemporâneas.

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