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Cineteatro louletano- Programa Abril

De 15 a 19 de abril, existe outra oficina, também a assinalar os 50 anos da Revolução de Abril, mas desta vez em Salir, no Auditório da Junta de Freguesia. Chama-se “Mural da História Comum” e é organizada pela Companhia de Música Teatral. “Onde estavas no 25 de Abril?” é a pergunta-de-partida para as “histórias comuns”. A partir delas e através do trabalho com a comunidade, será construída uma instalação, que é também uma experiência sonora, inspirada nos “murais” que encheram as ruas após o 25 de Abril. Um “mural” sobre Liberdade e sobre o cuidado de que ela necessita para sobreviver. A participação é aberta a pessoas nascidas após o 25 de Abril de 1974, com inscrições através do email cinereservas@cm-loule.pt
E a 18, quinta-feira, a estreia de uma ópera, ou melhor semiópera no Cineteatro Louletano. Chama-se “Vencer o Dia”, e é levada à cena pela associação cultural Questão Repetida, com a colaboração e participação de utentes da ASMAL (Associação de Saúde Mental do Algarve). “Vencer o Dia” é um espetáculo que pertence a todos, mas que não cabe em ninguém. “Assim decidimos, e dentro dele colocamos uma ópera com demasiadas coisas, coisas estas que pareciam tão distintas, tão únicas, mas que no fim de contas, dizem o mesmo”, adiantam as companhias, a ARTIS XXI e a Questão Repetida. Existem duas sessões, uma às 10h30 para escolas (pré-escolar) e outra às 21h00 para o público em geral.
Na sexta, 19 de abril, o Cineteatro faz 94 anos. O Cineteatro Louletano foi criado por privados em 1930, ainda no início do século XX, e passou por diversas fases até chegar àquilo que é hoje, uma sala de referência a sul do país, mormente devido à sua programação, coproduções e apoios à criação. Para celebrar a data, o CTL convida Rodrigo Leão, que traz a Loulé um concerto intimista, acompanhado ao piano por um dos seus filhos, António Leão. “Piano para Piano” é um projeto que nasceu depois de uma encomenda do Festival de Piano em Vila Nova de Cerveira, desafio que o levou a compor duas novas peças que são também o princípio de um novo caminho. Rodrigo Leão é o primeiro a dizer que não é pianista, mas a verdade é que o piano tem surgido na sua obra como um complemento dos sintetizadores que já usou bastas vezes para escrever memoráveis melodias e pensar nos envolventes arranjos a que foi dando corpo com os ensembles que criou.
A 21, o Cineteatro Louletano acolhe e coproduz o seminário “Mudamos Juntos? Encontro com Artistas”, criado por Marco Paiva, da Companhia Terra Amarela, com o objetivo de reunir artistas e estruturas da região do Algarve. A ideia é estabelecer pontes que permitam sedimentar práticas de acessibilidade e diversidade cultural e artística. Começa às 10h00 e decorre durante todo o dia, no Palácio Gama Lobo.
A 25 de abril, um dos pontos altos do mês: Sérgio Godinho celebra em Loulé os 50 anos do 25 de Abril! O espetáculo, intitulado “Sérgio & Os Assessores – Liberdade25”, é a celebração de uma carreira que se confunde com a história do quotidiano português e que tem numa canção composta em 1974, “Liberdade”, um dos seus hinos obrigatórios. A passagem de meio século sobre a revolução dos cravos justifica uma nova visita ao seu repertório mais engajado e que em 2024 continua a justificar a exponenciação da palavra “LIBERDADE” e agora, também de “25”, como o dia maior da sua expressão, tal como Sophia imortalizou em “Esta é a madrugada que eu esperava”. O concerto é às 21h00, no Largo Eng.º Duarte Pacheco, e tem interpretação em Língua Gestual Portuguesa.
A 28 de abril, há dança, pela Dança em Diálogos, com a peça, “Requiem_A Única Censura que Deveria Existir é Censurar a Censura”. A peça parte da obra “Requiem”, de Lopes-Graça, e de textos inéditos de Cláudia Lucas Chéu, Ondjaki e Elmano Sancho. São perspetivados corpos, movimentos, imagens e recortes narrativos que refletem memórias cruzadas no tempo e nas vivências de um pretérito que encontra ecos no presente e no futuro. Para ver às 17h00, no domingo, para o público em geral, com o recurso de Audiodescrição, para cegos e/ou pessoas com baixa visão. No dia seguinte, 29, Dia Mundial da Dança, há sessão para as escolas, dirigida aos 9.ºs anos e ensino secundário, com entrada gratuita.
A fechar o mês, no dia 30, celebra-se o Dia Internacional do Jazz, com um concerto no Auditório do Solar da Música Nova, às 21h00, em parceria com a MdC Records, da Mákina de Cena. A MdC aposta em Gonçalo Neto, guitarrista e compositor de Albufeira, que fez parte do quarteto de Maria João e Carlos Bica, apresenta o novo álbum “Little Dinosaur”. O disco caminha por vários mundos musicais, o rock, jazz e o country/folk, que são os mais queridos ao compositor.
O projeto foi formado em 2020 por Neto, durante a sua estadia de três anos em Amsterdão. A banda é formada por Gonçalo Neto (guitarra e composição), Mauro Cottone (contrabaixo), João Guerra (bateria), José Soares (saxofone alto) e Nicolò Ricci (saxofone tenor).
Com uma programação de referência (que pode consultar no site e nas redes sociais do Cineteatro), recorde-se que o CTL está credenciado pela Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, integrando ainda a Rede de Teatros com Programação Acessível e proporcionando espetáculos com interpretação em Língua Gestual Portuguesa para Surdos (com “S” maiúsculo são falantes de Língua Gestual Portuguesa) e outros com Audiodescrição, para pessoas cegas ou com deficiência visual.

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