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Exposição de duarte belo na casa da memória

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A fotografia, a música, bem como o espaço e o movimento, são alguns temas em destaque na programação de novembro da Casa da Memória (CDMG). Duarte Belo, nome de referência no campo da fotografia, é o guia de visita deste mês, no mesmo dia em que é inaugurada a sua exposição “Depois do tempo”, uma mostra que percorre um hiato temporal de 30 anos, desde uma primeira fotografia feita em 1988, até ao presente, para mostrar Guimarães e a sua paisagem envolvente.

No dia 17, o ciclo de conversas “Memórias da Memória” terá Ana Paixão como convidada, que nos falará sobre a memória no campo da música. No “Domingos em Casa” deste mês (dia 18), as famílias serão desafiadas a descobrir física e sensorialmente os diferentes espaços da CDMG.

A Casa da Memória inaugurou este sábado, 03 de novembro, às 17h00, uma exposição de Duarte Belo que percorre um hiato temporal de 30 anos, desde uma primeira fotografia, feita em abril de 1988, até ao presente, que procura descrever a cidade de Guimarães e a sua paisagem envolvente. Autor de um acervo de mais de um milhão de imagens de todo o Portugal continental e ilhas desde 1982, devidamente catalogado e organizado, Duarte Belo é, sem dúvida, um nome de referência na compreensão visual do território português nos últimos trinta e cinco anos.

Intitulada “Depois do tempo”, esta exposição é um diálogo entre matérias e formas, aparentemente desconexas, para mostrar Guimarães e o seu território circundante. É um modo de revelar processos de relação com a terra, com as tecnologias de captura da imagem pela fotografia, pelas manualidades associadas aos processos de comunicação de conceitos, linhas de pensamento. É o discurso construído entre a imagem da cidade e uma forma possível de a representar. A exposição poderá ser visitada de terça a domingo, até ao dia 30 dezembro.

A propósito da inauguração da sua exposição, Duarte Belo é o guia de visita deste mês, altura em que nos falará sobre a sua memória visual de Guimarães, cidade que fotografa regularmente desde o final da década de oitenta.

No dia 17, às 17h00, o ciclo de conversas “Memórias da Memória” convida Ana Paixão para abordar a ligação entre música e memória. A escrita e a audição musicais implicam permanentemente memória. Ouvimos temas, melodias, formas sonoras porque memorizamos sequências, que reencontramos adiante na mesma obra, ou mesmo em diferentes obras que dialogam entre si. A composição tece-se nesse permanente entrelaçado de sons apreendidos que alternam com secções novas. Por que é que nesse jogo ininterrupto, entre memória e inovação, a música nos faz vibrar e nos toca? Ana Paixão é doutorada em literatura comparada com uma tese sobre «Retórica e técnicas de escrita literárias e musicais em Portugal - séculos XVII e XIX». Investigadora do Centro de Estudos de Sociologia e de estética musical da Universidade Nova de Lisboa, trabalhou na Universidade de Paris III e no Conservatório nacional em Lisboa. Desde 2010, ensina na Universidade de Paris 8 e dirige a Casa de Portugal - André de Gouveia.

Como habitualmente, o penúltimo domingo do mês traz-nos uma nova oficina para toda a família. No Domingos em Casa de novembro, dia 18, às 11h00, serão exploradas técnicas de movimento e da interação dos eixos corpo-espaço-objeto. Quanto espaço ocupa o meu corpo? Que marcas deixo nos espaços por onde percorro? Como registar o espaço que ocupo? Nesta oficina, miúdos e graúdos irão descobrir física e sensorialmente os diferentes espaços da Casa da Memória e deixar lá a memória dos seus corpos. Orientado por Melissa Rodrigues, este Domingos em Casa é dirigido a maiores de 3 anos.

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