Que outros objectivos têm traçado para as "rumindo e conclusindo"?
GG: Sabe que sonhar é algo que fazemos e lá diz o Fernando Pessoa "sonhar faz parte da vida" e isso ajuda-nos a ir mais longe. Agora, neste momento, vamos devagarinho, estamos quase a realizar este sonho, vamos ver até onde nos leva e se aceitação do público for a que nos esperámos, então porque não, haver outra coisa na manga.
Porque decidiste aceitar o convite para entrar neste grupo?
Filipa Garcês: Desde que me conheço, sempre tive um gosto pelo teatro. Trabalhei com todos estes elementos do grupo, na vertente amadora e sempre admirei o trabalho desenvolvido por todos os elementos enquanto actrizes. Como foi uma boa experiência decidi repeti-la só que num registo diferente. Foi esse outro dos motivos que me levou a trabalhar com elas.
Marta Garcês: Eu trabalhei em teatro profissional cá e depois estive em Lisboa também a desenvolver a mesma actividade com pessoas conceituadas no meio, com o Miguel Dias, foi essa a minha formação. Fiz teatro de revista, musicais e teatro infantil. Então, agora o meu objectivo com encenadora é passar as restantes membros do grupo toda esta experiência na área do teatro. Estamos todas no meio e por isso decidimos dar o passo em frente e juntarmo-nos como um grupo.
Mara Abreu: O facto de trabalhar com pessoas que acabam por ser mais do que amigas, quase família e também no fundo voltar as origens e fazer o que gostamos, que é comédia. Seguindo o que é a nossa forma de estar em palco, de trabalhar e acho que é isso que vai fazer a diferença, porque como a Marta disse já passámos por muitos projectos e trabalhámos com muitas pessoas, mas a verdade é que as quatro já nos conhecemos há muito tempo e agora decidimos faze-lo à séria de forma profissional. Não tenho formação específica, começámos no teatro da escola e a verdade é que fomos ganhando maior visibilidade, mais como a dupla, a Marta e a Mara dígamos assim. Agora, enquanto grupo estamos as quatro a trabalhar todas para o mesmo, embora com níveis diferentes, não se nota nenhuma diferença em termos de mais ou menos experiência profissional.
É por ser um grupo exclusivamente feminino?
FG: Não, eu creio que isso foi apenas uma coincidência, porque se houvesse um elemento masculino também trabalhava com ele na mesma. Ser um grupo no feminino é uma novidade que apresentámos.




