Una Mirada al Mundo Portugués

 

                                                                           

h facebook h twitter h pinterest

Las locas por el teatro

Escrito por  yvette vieira ft nelson camacho

garces

Resumiendo y concluyendo, perdón, "Rumindo y Conclusindo" es un grupo de teatro formado por las mujeres de la familia Garcés y una hija adoptada, Mara Abreu, que quieren dar alas a un sueño que es llevar la gente al teatro. Uno de los objetivos que se proponen cumplir con una puesta en escena de una comedia original que ayuda a superar la crisis y llevar una sonrisa a todos los que deseen asistir al estreno el día 12 de abril en el Madeira Casino, a las 21:30. Ven a conocerlas!

Por qué un grupo de teatro solo con mujeres?
Graça Garcés: Un grupo de teatro en el femenino, ya que como somos todas mujeres y tenemos que apreciar el hecho de que somos mujeres y mostrar que estamos en fuerza y cuando nos juntamos hacemos algo en grande y cumplir los sueños, por veces, porque se considera el sexo débil, queremos demostrar que no somos tan débiles como eso.

Y el nombre?
GG: Como en nuestra obra mostramos cómo superar la crisis, por ejemplo, al final hay una conclusión. También porque yo siempre tuve la idea cuando escuché esta frase al pasearme por las calles de Funchal. Pensé en ese momento que era una expresión muy rica y cuando tuve la idea de crear el grupo fue sin duda mi primera opción.

Decidió poner en escena un texto original, por qué? Hay muy poco en términos de la producción literaria en términos de teatro femenino?
GG: Por ahora, porque creo que todos somos creativos. Y cuando trabajamos con lo que nosotros mismos creamos el placer es mayor. En este momento de crisis, es necesario ser más creativa y creo que esta es una buena manera de demostrarlo, que se pueden hacer cosas muy válidas y al ser nuestro incluso más valioso se convierten.

No le parece una locura en estos tiempos de mala adherencia a los eventos culturales, apostar precisamente en la creación de un nuevo grupo de teatro?
GG: Bueno, tal vez estamos tratando de transmitir un mensaje que es incluso eso, que las personas valoran la locura. A veces las personas gastan dinero en cosas superfluas que no aportan nada a su bienestar, su felicidad y quiero mostrar que vale la pena apostar por el teatro, porque lo que estamos dispuestas a demostrar a la gente de Madeira es que la gente puede divertirse y olvidarse de sus problemas. Esa es una buena apuesta. Tenemos que contrarrestar esta crisis que es y lo que estamos haciendo.

Que outros objectivos têm traçado para as "rumindo e conclusindo"?
GG: Sabe que sonhar é algo que fazemos e lá diz o Fernando Pessoa "sonhar faz parte da vida" e isso ajuda-nos a ir mais longe. Agora, neste momento, vamos devagarinho, estamos quase a realizar este sonho, vamos ver até onde nos leva e se aceitação do público for a que nos esperámos, então porque não, haver outra coisa na manga.

 Porque decidiste aceitar o convite para entrar neste grupo?
Filipa Garcês: Desde que me conheço, sempre tive um gosto pelo teatro. Trabalhei com todos estes elementos do grupo, na vertente amadora e sempre admirei o trabalho desenvolvido por todos os elementos enquanto actrizes. Como foi uma boa experiência decidi repeti-la só que num registo diferente. Foi esse outro dos motivos que me levou a trabalhar com elas.

Marta Garcês: Eu trabalhei em teatro profissional cá e depois estive em Lisboa também a desenvolver a mesma actividade com pessoas conceituadas no meio, com o Miguel Dias, foi essa a minha formação. Fiz teatro de revista, musicais e teatro infantil. Então, agora o meu objectivo com encenadora é passar as restantes membros do grupo toda esta experiência na área do teatro. Estamos todas no meio e por isso decidimos dar o passo em frente e juntarmo-nos como um grupo.

Mara Abreu: O facto de trabalhar com pessoas que acabam por ser mais do que amigas, quase família e também no fundo voltar as origens e fazer o que gostamos, que é comédia. Seguindo o que é a nossa forma de estar em palco, de trabalhar e acho que é isso que vai fazer a diferença, porque como a Marta disse já passámos por muitos projectos e trabalhámos com muitas pessoas, mas a verdade é que as quatro já nos conhecemos há muito tempo e agora decidimos faze-lo à séria de forma profissional. Não tenho formação específica, começámos no teatro da escola e a verdade é que fomos ganhando maior visibilidade, mais como a dupla, a Marta e a Mara dígamos assim. Agora, enquanto grupo estamos as quatro a trabalhar todas para o mesmo, embora com níveis diferentes, não se nota nenhuma diferença em termos de mais ou menos experiência profissional.

É por ser um grupo exclusivamente feminino?
FG: Não, eu creio que isso foi apenas uma coincidência, porque se houvesse um elemento masculino também trabalhava com ele na mesma. Ser um grupo no feminino é uma novidade que apresentámos.

Deja un comentario

Asegúrate de llenar la información requerida marcada con (*). No está permitido el Código HTML. Tu dirección de correo NO será publicada.

FaLang translation system by Faboba

Eventos