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Cem soldos é o lugar para estar

Escrito por  Helena César fts Carlos Manuel Martins e Vera Marmelo

Depois de dois anos de ausência, o BONS SONS está de volta, de 12 a 15 de agosto, em Cem Soldos, uma aldeia em manifesto.

É altura de habitar a rua. Nesta 11.ª edição, as ruas, as praças, os largos e as esquinas ganham uma nova vida e continua uma jornada de pensamento e ação sobre os dez pontos do Manifesto BONS SONS, que se materializou em 2019.

11 edições, 15 anos, 1 aldeia em manifesto e mais de 50 atuações musicais, entre concertos, live acts e DJ sets. Há vários concertos nas ruas de Cem Soldos. E do palco para as ruas vão também as bandas programadas pela MPAGDP (Música Portuguesa A Gostar Dela Própria), ganhando uma dimensão mais autêntica e mais próxima das pessoas.

Em 2022, a música habita as ruas e o chão de Cem Soldos e acontece uma maior aproximação entre artistas e público, entre quem dá e quem recebe, entre quem atua e quem assiste. São momentos singulares, de generosidade e partilha, que dependem de todos e que podem juntar artistas e público no mesmo espaço, sem a obrigatoriedade de palco físico.

Ganham corpo as arruadas e projetos que usam o espaço público e o casario da aldeia como cenário para concertos.

PROGRAMA

QUI — 11 AGOSTO

22:30 El Señor Campismo
23:30 Nuno Calado Campismo

SEX — 12 AGOSTO

14:30 Manel Ferreira Palco Carlos Paredes
15:30 Niki Moss Palco Giacometti-INATEL
16:30 Peixinhos da Horta MPAGDP
17:25 André Henriques Palco Zeca Afonso
18:40 Cancro Palco Giacometti-INATEL
19:40 Motherflutters Palco António Variações
20:40 Acácia Maior Palco Lopes-Graça
21:45 OMIRI Na Rua
23:00 Marta Ren Palco Lopes-Graça
00:15 Rita Vian Palco Zeca Afonso
01:15 GROGNation Palco António Variações
02:15 José Pinhal Post-Mortem Experience Palco Aguardela
03:15 DJ A Boy Named Sue Palco Aguardela

SÁB — 13 AGOSTO

14:30 Violeta Azevedo Palco Carlos Paredes
15:30 Bia Maria Palco Giacometti-INATEL
16:30 Emanuel & Toy Matos MPAGDP
17:25 Porbatuka Na Rua
18:25 Sunflowers Palco Giacometti-INATEL
19:25 David Bruno Palco António Variações
20:40 Cassete Pirata Palco Lopes-Graça
21:55 Aldina Duarte Palco Zeca Afonso
23:10 Cabrita Palco Lopes-Graça
00:25 Pluto Palco António Variações
01:40 Neon Soho Palco Aguardela
02:40 António Bandeiras Palco Aguardela

DOM — 14 AGOSTO

14:30 Fernando Mota Palco Carlos Paredes
15:35 A Garota Não Palco Giacometti-INATEL
16:40 João Francisco MPAGDP
17:35 Grupo de Gaitas da Golegã Na Rua
18:40 Fado Bicha Palco Giacometti-INATEL
19:45 Siricaia Palco Zeca Afonso
21:10 Terra Livre Palco Lopes-Graça
22:30 Rui Reininho Palco Zeca Afonso
23:50 Sebastião Antunes & Quadrilha Palco Lopes-Graça
01:10 CRIATURA & Coro dos Anjos Palco António Variações
02:25 DJ Kitten Palco Aguardela

SEG — 15 AGOSTO

14:30 PHOLE Palco Carlos Paredes
15:35 Tyroliro Palco Giacometti-INATEL
16:40 MaZela MPAGDP
17:40 Cantadeiras do Vale do Neiva Na Rua
18:45 Maria Reis Palco Giacometti-INATEL
19:50 André Júlio Turquesa Palco Zeca Afonso
21:15 5ª Punkada Palco António Variações
22:45 B Fachada Palco Zeca Afonso
00:05 Lena d'Água Palco Lopes-Graça
01:25 Bateu Matou Palco António Variações
02:25 RIVA e convidados Palco Aguardela

11 AGOSTO
FESTA DE RECEPÇÃO — CAMPISMO
El Señor / Nuno Calado (DJ set)
Também o Palco Amália, que se localizava à frente da igreja de S. Sebastião, deixa de existir e o seu nome é dado a um novo espaço para exposições - Casa Sem Teto Amália.

No âmbito da parceria de programação entre o BONS SONS e o Festival Materiais Diversos são apresentados dois espetáculos de artes performativas e, em parceria com o Curtas em Flagrante, é apresentada uma seleção de curtas-metragens. Foi ainda estabelecida uma nova parceria entre o BONS SONS e o Gerador, responsável pela organização de alguns debates e conversas durante o festival. Todas as atividades paralelas serão anunciadas em breve.

Pela contemporaneidade no campo, por uma plataforma cultural, pelo planeamento do território, pela cidadania participativa, pelo envelhecimento ativo, pelo ensino em comunidade, por projetos de território, por uma ação sustentável, pela criação de espaço público e pela cultura popular.

Tyroliro completa o cartaz musical do BONS SONS, por ter sido a banda vencedora da 26ª edição do Festival Termómetro, que decorreu no passado sábado, em Lisboa.
Como tem acontecido nos anos anteriores, um dos prémios do Festival Termómetro é a atuação no BONS SONS, que decorre de 12 a 15 de agosto. A atuação de Tyroliro será no dia 15 de agosto, no Palco Giacometti, INATEL.

Tyroliro é a nova aventura musical de Giliano Boucinha, músico de outras e muitas andanças. Já nos mostrou Utter, Colibri, Paraguai, é também membro e compositor em Captain Boy e revela-se, agora, a solo com o seu disco de estreia Tu és Brute. Sabemos logo, pelo início, ao que vamos. O pano de fundo é o folclore, a nossa infância, presa por remendos, quase caída no esquecimento e que agora, qual icebergue da psic, vem à tona. Vivências, histórias, fantasias, perspetivas, sonhos, tudo isto é fundido e dado a ouvir, numa bandeja sonora bem misturada. Este é, de longe, o trabalho mais pessoal e intimista de Giliano Boucinha. Vemos o risco, o ardor, o prazer, enfim, a astúcia dum músico multifacetado que deambula pela música mais dançável, através do uso com mestria da simbiose entre guitarra jingada e os sintetizadores herméticos, pelo rock mais convencional mas com pitadas de cordas clássicas e onde, em suma, vemos quase correr três décadas de música aos nossos ouvidos.

A lírica de Tyroliro mostra-nos o à vontade com que nos conta a sua história: do preâmbulo até ao fim. Conta-nos histórias com história, fala-nos sobre a esperança, sobre o erro do que é ser humano, do que é o mundano e idílico, do que gostávamos de ser, sobre o infindável desejo de nos superarmos, sobre a dança, sobre lágrimas, sobre Roma, sobre relações e ações. Enfim, sobre tudo o que o que une, verdadeiramente, as peças das nossas vidas e nos faz construir uma linha que nos guia a memória, o pensamento e nos permite ter a nossa própria noção de identidade.

Nem tudo é belo e perfeito, mas nem tudo está perdido. É na incerteza sobre o futuro, a morte e a vida que Tyroliro se vai rebuscar no passado, na memória, no tradicional, no seu Minho, e constrói o éter da sua história e da sua visão.

Para além de Tyroliro, a final, que teve lugar no Lisboa ao Vivo, contou com a presença de Synik, Evaya, Smoke hills e MEMA.

Do júri, fizeram parte Miguel Atalaia, diretor do BONS SONS, Noiserv, Luís Montez, Surma, Alvaro Covões, Surma, Tomás Wallenstein, João Carvalho, Luís Severo, Samuel Úria, Henrique Amaro, Carolina Torres, Nelson Ferreira, Tiago Castro, António Nunes e Fernando Alvim.

Este ano, atuam também no BONS SONS, os Neon Soho (13 de agosto, no Palco Aguardela) - banda vencedora da 25ª edição do Festival Termómetro, que teve lugar em 2020. Uma vez que não houve BONS SONS em 2020 e 2021, os Neon Soho fazem parte do cartaz deste ano.

 

PARA ALÉM DA MÚSICA
BONS SONS APRESENTA PROGRAMAÇÃO PARALELA
Cem Soldos e toda a sua população acolherem de braços abertos toda a música portuguesa que aí vem e os milhares de visitantes que se deslocam para viver o festival e habitar a rua.

Para que isto aconteça da melhor forma, cem-soldenses de todas as idades preparam tudo até ao mínimo pormenor, cedem terrenos e quintais que se transformam em palcos e em restaurantes, cozinham, limpam, avós e netos do grupo de costura criativa preparam sacos, chapéus ou porta-chaves com a famosa Tixa, mascote do festival, entre outras peças artesanais que estarão à venda na loja do BONS SONS.

Como habitualmente, no BONS SONS, há muitas atividades que ultrapassam o universo musical numa programação que vai desde espectáculos de artes performativas, cinema e muito mais. Esta programação é de acesso gratuito para quem tem bilhete do festival (pago a partir dos 12 anos) e é limitada à lotação dos espaços.

ARTES PERFORMATIVAS

A parceria entre o Festival Materiais Diversos e o BONS SONS renova-se para potenciar o conhecimento e experiência das duas e formar esta simbiose entre música e artes performativas que dá origem a um programa composto por dois espetáculos.

#3 Movediço, de Marta Cerqueira e Simão Costa, é sobre o que se move, o que muda de lugar, o que é inconstante, o que não está fixo. Procura olhar sobre tempos geológicos longos e uma assunção da espécie humana como uma força geofísica à escala planetária. Põe em marcha uma reflexão sobre a nossa relação com outros seres do universo, sejam animais, vegetais ou minerais, especulando sobre quem se move ou é movido. 12 agosto — Auditório Agostinho da Silva

a besta, as luas, de Elizabete Francisca, propõe-se enunciar, através de gestos e sons, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso. Num momento onde tantos corpos e tantas vozes dificilmente podem existir, é urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, um grito. De afirmação de uma individualidade, em reconciliação com a sua identidade e sexualidade: do sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Um possível mantra para me manter em desequilíbrio. 13 agosto — Auditório Agostinho da Silva


CINEMA

SESSÕES DE CURTAS METRAGENS
Este ano, a mostra de cinema itinerante de língua oficial portuguesa Curtas em Flagrante regressa ao BONS SONS com quatro sessões: duas para adultos e duas para crianças. 14 e 15 agosto — Auditório Agostinho da Silva

OFICINA DE TAUMATRÓPIOS
Ainda relacionado com o Curtas em Flagrante, há uma Oficina de Taumatrópios (brinquedos óticos), onde se explora o conceito de frame e vão construir-se brinquedos óticos. 13 agosto — Sala Terra (mediante inscrição no Posto de Informação)

DISPERSOS PELO CENTRO, DE ANTÓNIO ALEIXO
Tiago Pereira convida o geógrafo e autor Álvaro Domingues para uma viagem pelas Terras da Chanfana. Este documentário (2021) retrata um presente sem a presunção de adivinhar o seu futuro nem o saudosismo de um passado ido, debruçando-se sobre a questão do que é o território. 15 agosto — Auditório Agostinho da Silva

 

EXPOSIÇÕES

OPERÁRIOS DA CULTURA
Operários da Cultura é uma exposição coletiva que regista a aldeia, as pessoas e as montagens que acontecem em Cem Soldos nos dias que antecedem a realização do BONS SONS 2022. Isto acontece pelo olhar do fotógrafo João Gigante, com o projeto “viste?” e também com materiais realizados pela equipa do festival, com áudio e vídeo de conversas captadas na aldeia sobre e a propósito do regresso do BONS SONS, após dois anos de paragem. Com esta exposição, é dado também a conhecer um novo espaço do festival: a Casa Sem Tecto Amália. 12–15 agosto — Casa Sem Tecto Amália

OLHAR A RUA
Habitar a Rua é o mote que serve o pensamento por trás da edição do BONS SONS desde 2020. No verão desse ano, a equipa de comunicação do festival organiza uma oficina com a comunidade de Cem Soldos, que procurava ser um ponto de partida para a imagem do eventual festival de 2021. Caminhou-se pelas ruas da aldeia, em busca de sombras. Dedicando o olhar a como habitavam o espaço, e capturando-as num conjunto de colagens, registadas pelo sol em cianotipias. Aqui, mostra-se a origem da imagem gráfica do BONS SONS 2022. 12–15 agosto — Sala Terra


PERCURSOS

PERCURSO SONORO
CEM SOLDOS PARA ALÉM DO BONS SONS
Dando a conhecer o lado menos visível do festival e da aldeia, Ana Bento e Bruno Pinto convidam os visitantes a fazerem um percurso sonoro, munidos de auscultadores. Cem Soldos para Além do BONS SONS é uma viagem por entre as pedras, os canteiros e as portas que contaminam e se deixam contaminar pelo BONS SONS para revelar as histórias escondidas por entre a História e desvendar os segredos de quem habita no local o ano inteiro. 12–15 agosto — Ruas da aldeia (mediante inscrição no Posto de Informação)

PERCURSOS INTERPRETATIVOS DA BIODIVERSIDADE
Em parceria com a 30POR1LINHA - Associação Sociocultural e Ambiental, realizam-se percursos que proporcionam a descoberta do património natural de Cem Soldos através de uma incursão por diversos locais da aldeia identificando a fauna e flora que se vai revelando a cada passo. Uma forma de proporcionar a descoberta da biodiversidade, bem como o enriquecimento educativo de comunidades relativamente ao património natural da região. 13, 14, 15 agosto — Ruas da aldeia (mediante inscrição no Posto de Informação)

Percursos Interpretativos da Biodiversidade © Iolanda Pereira
CONVERSAS E DEBATES
O Gerador — plataforma independente de jornalismo, cultura e educação – traz ao BONS SONS duas conversas onde as comunidades e os territórios do interior estão no centro do debate, com moderação de Ana Catarina Veiga.

Na primeira conversa - Como pode a arte fazer parte do dia-a-dia das comunidades? - estarão presentes artistas e representantes de associações que se fixam no interior e que desenvolvem projetos com a participação da comunidade local. Discute-se a arte participativa como espaço democrático que permite descobrir, processar, compreender, organizar e partilhar experiências com João Ferreira, da Associação Cultural CISMA, que trabalha pelo desenvolvimento da comunidade artística da cidade da Covilhã, Ana Vulcão, coordenadora e co-programadora do Festival Pé na Terra que cria um intercâmbio entre grupos e artistas de países de língua oficial portuguesa, e o músico Edgar Valente, que faz parte de diversos projetos artísticos. 14 agosto — Largo do Rossio

A segunda conversa, O Cinema como Fator de Valorização do Território – Êxodo Urbano: estará a tecnologia a permitir uma reaproximação cultural entre o litoral e o interior do país?, junta Tiago Pereira, mentor de A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), António Aleixo, realizador do filme Dispersos pelo Centro, e Luísa Pinto, responsável pelo projeto Rostos da Aldeia que, desde 2021, vem cartografando histórias de resistência ao despovoamento, no interior do país. Portugal tornou-se, nos últimos anos, um dos lugares preferidos dos chamados "nómadas digitais" e o centro de Portugal tem atraído não só portugueses como estrangeiros, que estão a repovoar um interior desertificado. Por que cada vez mais trabalhadores e artistas decidem fugir das cidades para o interior do país? Estará a tecnologia a promover uma maior coesão territorial e social, através de uma maior troca cultural entre o interior e o litoral do país? Como esta dinâmica se reflete numa maior visibilidade do interior na política nacional? 15 agosto — Largo do Rossio

PARA TODA A FAMÍLIA
Como todos os anos, o BONS SONS não seria o mesmo se não oferecesse uma grande quantidade de espetáculos e atividades divertidas para crianças e famílias.

AVÓS – HISTÓRIAS GERMINADAS NO QUINTAL
O Quintal dos Avós é fértil em histórias, histórias esquecidas nas nossas memórias de infância e na memória das pessoas mais velhas. Neste quintal, as autoras Catarina Mota e Graça Ochoa apresentam dois espetáculos para todas as idades que nos ajudam a responder como olhamos hoje para as histórias de vida dos nossos avós. Abriram-se gavetas, baús, álbuns de fotos, que andavam para lá esquecidos em qualquer canto do quintal.

HISTÓRIA DE UM ESTENDAL E DE UMA AVÓ QUE NÃO SABIA LER
Esta História de um Estendal e de uma Avó que Não Sabia Ler, de Catarina Mota, tem como ponto de partida o olhar de uma criança. Uma história particular de uma janela com estendal e de uma avó. Uma história transversal de muitas realidades contada de forma simples e fantasiosa. 12 e 13 agosto — Canto das Histórias

A AVÓ QUE NÃO FOI AVÓ
Em A Avó que não foi Avó, de Graça Ochoa, esperamos alguém especial para jantar. Tudo tem de estar a preceito! Enquanto é preparada a mesa, as conversas vão-se encadeando umas nas outras, como as cerejas. Desafiamo-nos a moldar novas tradições... reparamos que o tempo passou. 12 e 13 agosto — Canto das Histórias

CONTOS E LENGA LENDAS
Contos e Lenga Lendas, de Gil Dionísio, é uma série de concertos e gravações para todas as idades. Concertos para violino e contos cantados. Melodias, cantigas e lenga lendas criadas a partir dos muitos mundos de Dionísio. Cada peça um conto, cada conto uma história para um corpo que se quer vivo. E para cada história surgem canções, sinfonias e sons para um violino que bebe de uma música clássica que não quer ser antiga, da música tradicional um pouco de todo o mundo e de um jazz quase esquecido: inspirado na ideia do solo, do solista e das histórias que se contam quando não há rede. Contos em malabarismo e histórias que aparecem, sempre, quando menos se espera. 14 e 15 agosto — Canto das Histórias

RÁDIO MIÚDOS
Pela primeira vez no BONS SONS, a Rádio Miúdos (radiomiudos.pt) – que comemora este ano o sétimo ano de emissões regulares online a partir do Bombarral para mais de 140 países – leva o seu estúdio móvel para o festival. Uma equipa de miúdos e miúdas de Cem Soldos será formada para fazer a animação do festival, realizando entrevistas, reportagens e divulgando a música portuguesa e convidam outras crianças que estão no festival para se juntarem no estúdio. Uma rádio de miúdos para miúdos, à volta da língua portuguesa e com uma programação exclusivamente lusófona. 12–15 agosto — Largo do Rossio

CURRAL
A Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) marca presença no Curral do BONS SONS para dar a conhecer o grande amigo que pode ser o Burro de Miranda, animal já muito pouco visto e usado em trabalhos rurais. Única no nosso país, esta raça é dócil e o burro dá um ótimo professor, guia e terapeuta. Não há família que não goste de conhecer este animal tão especial. Este ano, há a Aula do Burro, o Passeio com Burros e o Jogo do Burro. 12–15 agosto — Curral

JOGOS DO HELDER
Os Jogos do Helder estão de volta, com brincadeiras e um circuito refrescante pela aldeia. Inspirados em jogos tradicionais de diversas regiões, em tradições ou até mesmo em experiências científicas, desenvolvem competências pessoais e sociais de uma forma divertida. Se para algumas pessoas trazem memórias de outros tempos, a outras provocam vontade de explorar o desconhecido. 12–15 agosto — Ruas da aldeia

MÚSICA PARA BEBÉS E CRIANÇAS
Sessões para bebés e crianças, desde recém-nascidos aos 5 anos, onde professores, em conjunto com instrumentistas, proporcionam um ambiente musical variado, onde bebés e crianças são estimuladas a ouvir, a cantar, a improvisar e a utilizar a sua percussão corporal em diferentes modos e métricas variadas. Participam alunos da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e do Conservatório de Artes Canto Firme, de Tomar.

O professor Pedro Sousa dinamiza também um Atelier de Instrumentos Musicais Tradicionais Portugueses, para crianças dos 6 aos 12 anos, em que podem experimentar os diferentes instrumentos tradicionais portugueses em modo mini orquestra, através de algumas técnicas dos vários instrumentos e canções tradicionais portuguesas. 12–15 agosto — Armazém (mediante inscrição no Posto de Informação)

CAIXAS VEM VIVER A ALDEIA
Através de tecnologia de captação 360º, a aldeia de Cem Soldos foi filmada em vários momentos e eventos ao longo de um ano – uma viagem às tradições e iniciativas que ocupam o espaço público da aldeia quando o BONS SONS está por chegar e que pode ser descoberto através de quatro caixas estrategicamente distribuídas pela aldeia. 12–15 agosto — Ruas da aldeia

ESPAÇO CRIANÇA
O BONS SONS proporciona ainda o Espaço Criança, que conta com algumas atividades diárias como jogos, trabalhos manuais, brincadeiras, ginástica, entre muitas outras. Este local tem também disponível uma zona de fraldário, um serviço de babysitting e de aluguer de auriculares infantis. 12–15 agosto — Espaço Criança

A pensar em quem privilegia ambientes tranquilos e nas famílias, este ano, a zona de campismo (de acesso gratuito aos portadores de passe geral) terá uma zona reservada que convida ao sossego e ao silêncio.

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