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A tela desce

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O Teatro municipal Baltazar Dias disponibiliza todas às terças-feiras visitas guiadas em português e inglês, às 10 horas, as suas instalações onde poderá apreciar as obras do artista Afonso Costa e os bastidores do próprio teatro.

Henrique Afonso Costa, mais conhecido como Afonso Costa como assinava, instalou-se na ilha da Madeira, na teia do teatro Baltazar Dias ao longo dos anos 70, como artista residente, com o intuito de desenvolver diversos trabalhos artísticos, através da produção de cenários, adereços para os vários espectáculos e executou inúmeros restauros no seu interior. Só muito recentemente o espólio tem vindo a ser alvo de um estudo por parte de Sara Canavezes, técnica superior de história da arte da edilidade do Funchal, que tem vindo a estudar o trabalho deste artista, nomeadamente, as pinturas e durante esse processo de catalogação, como refere “verificámos a existência do telão, que constatei ser de Afonso Costa que já estava a estudar e que continua intacto tal como foi pintado em 1978”. Há mais de vinte anos que esta obra não era vista já que o sistema de roldanas e contrapesos estava avariado, só recentemente foi possível descer graças a um novo mecanismo que foi instalado pelos técnicos do teatro. Numa iniciativa inédita à Câmara Municipal do Funchal pretende abrir este espaço cultural ao público semanalmente com o objectivo é mostrar o telão que não usado, mas que de acordo com o técnica possui “muito valor cultural e artístico. Queremos mostrar mais património, não apenas o aspecto visual, ou seja, as peças de teatro e os concertos musicais, possuímos arte plástica que pretendemos dar a conhecer”. A peça é única no seu género, porque adianta “pelo menos cá na região não temos outros, porventura, haverá mais obras no teatro D. Maria em Lisboa, como já não usámos estes sistemas há muitos anos, já que utilizámos actualmente a projecção de vídeo. O telão torna-se único no seu genéro, porque a sua função é diferente, ficava à frente, era usado nos intervalos das peças de teatro, para o efeito possui oríficios discretos que permitiam os técnicos, ou a produção verem o público, para verificar se estava tudo calmo, controlado, ou se estavam a gostar ou não das obras em palco”.

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