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Arte nacional no brasil

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Fátima Spínola é uma das artistas plásticas selecionadas para a exposição "Interartes 2013- artistas portugueses no Brasil", que conta ainda com as participações de Gama Dinis, Sónia Santos e Carlos Reys. Uma mostra com 40 obras que já foi inaugurada no dia 12 de Março, mas que estará patente até o dia 12 de Abril, no espaço do sindicato dos arquitectos em São Paulo.

Como surge este convite para expor em São Paulo?
Fátima Spínola: Surge através do ciberespaço. Trata-se de um convite da curadora Djanira Costa. Ela tem acompanhado o meu trabalho através da internet, pediu-me para apresentar uma proposta e selecionou alguns trabalhos para esta mostra em São Paulo.

Quantos trabalhos apresentastes e quais foram selecionados?
FS: Todos os que apresentei foram escolhidos. São oito gravuras. Foram trabalhos de 2008.

Porquê a escolha de gravuras?
FS: Principalmente por causa do transporte dos trabalhos tinha que adequa-los à situação específica desta exposição.

Quais os temas que abordas nestas obras?
FS: Por um lado, alguns trabalhos abordam a história da arte, por exemplo, são Duchamp remodelados, é uma influência muito grande na minha obra, principalmente na área da instalação. Representei-o através de uma série de máscaras, ao igual do que fazia na sua própria vida em termos fotográficos. Ele fazia uma espécie de travestimos, vestia-se de mulher, criando vários personagens que depois fotografava. Os restantes trabalhos reflectem as pessoas ligadas a mim, retratos, questões simbólicas ligadas a esse espaço privado, há uma gravura de um ninho de ratos, que é uma representação simbólica e afectiva, sempre sob o ponto de vista da época, em 2008.

 


Porquê a escolha deste período e não criar novos trabalhos em gravura?
FS: Para já porque a gravura na Madeira é difícil de realizar, não possuo o espaço ideal, nem o material adequado e também não conheço nenhum local onde as possa encomendar, provavelmente na Universidade da Madeira, aí julgo que devem ter um laboratório de gravura.

 


Não consideraste enviar pinturas?
FS: O tempo que dispunha de preparação tornava inviável o envio de pinturas. Tenho já agendada uma nova exposição, trata-se de uma mostra individual, por isso, era impossível retirar daí alguns trabalhos para enviar para São Paulo, até porque já tinha assumido a responsabilidade anteriormente, perante a organização do Centro das Artes da Casa das Mudas.


O que achas que esta exposição em São Paulo te pode trazer?
FS: Primeiro coloca-me num mercado diferente, com um nível cultural diversificado e economicamente mais forte. Paralelamente já enviei imagens, fichas técnicas e informação sobre mim que serão apresentadas pela curadora a outros espaços artísticos. Portanto, posso ter novas oportunidades a partir desta exposição, novos contactos.

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