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A arte de roubar

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É uma longa-metragem tão inesperada pese a história que conta que é sempre a mesma.

É um filme sobre ladrões, delinquentes de segunda categoria, malandros à boa maneira portuguesa que estranhamente falam em inglês com sotaque americano. O que pode derivar desta inevitabilidade do destino? O roubo de um Van Gogh perdido algures na Extremadura Alentejana e para variar corre mesmo, mas mesmo tudo muito mal. Antes desses contratempos temporários, os nossos anti-heróis ainda tem tempo para se envolvem-se em mais uma série de problemas que…envolve saias, claro. E dívidas. E mais bandidos. Tudo misturado o que dá? Um filme escrito e realizado por um português, protagonizado por outros tantos, um punhado de actores espanhóis e quase todos falando em americano. Estranho, não é? Bem, o que posso dizer é que faz todo o sentido, o Chico Silva e o Fuentes vieram recambiados pelos ianques depois de umas peripécias mal sucedidas em terras do tio Sam e esse motivo não os impede de continuar a sua vida devotada ao crime em terras lusas. O que gostei? Do Ivo Canelas que é um excelente actor em qualquer tipo de registro, o Enrique Arce que faz um maravilhoso comparsa musculado e uma espécie de consciência moral do amigo e da maravilhosa e divertida Flora Martinez. É uma comédia/crime/thriller, três em um, imaginem! É acima de tudo uma longa-metragem divertida, sem grandes pretensões cinematográficas, que ganha velocidade cruzeiro lá pelo meio, quando demasiada gente toma conhecimento da existência de um Van Gogh e consequentemente todos cobiçam o tal quadro milionário. Vale a pena ver, nem que seja só para ouvir o perfeito sotaque americano do Canelas. Bom cinema.

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