É uma longa-metragem produzida por Paulo Branco e recheado das actrizes mais talentosas do panorama nacional.
É um filme interpretado apenas e exclusivamente por mulheres para o resto do mundo. Não é uma visão feminina de como se pode governar um país, mas quase. Se calhar elas faziam um trabalho muito mais eficiente e acertado, na sua sã loucura, do que os sucessivos governos eleitos do nosso pobre país. Adiante. É uma sátira. Uma farsa em que uma mulher, interpretada pela sempre magnífica Alexandra Lencastre, acredita piamente que é a presidente dos EUA. Sim, quem diria! Se calhar é mesmo mais fácil governar a América do que um país à beira mar plantado. É verdade. O petróleo, claro que é sempre bem-vindo. O restante elenco, exclusivamente feminino ajuda esta farsante no seu intuito de conquistar a China e na organização de um evento sem paralelo no mundo. Não destaco nenhuma das actrizes, porque estão todas à altura do desafio de João Botelho. É um filme divertido, sem grandes pretensões artísticas, ou melhor, tem aspirações, o de mostrar o talento nacional no feminino. É esse aspecto que pretendo realçar sobretudo. O filme “respira” as suas actrizes. As suas interpretações. Tem um cenário cuidado e um guarda-roupa digno de uma líder mundial, nem Hilary Clinton o desdenharia. Só mesmo uma mulher notaria este aspecto, mas se calhar o filme foi mesmo pensado para senhoras gajas como eu. E deixem que acrescente, gostei! Bom cinema!