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É na terra não é na lua

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É um documentário de Gonçalo Tocha sobre a ilha mais pequena do arquipélago dos Açores

É a mais pequena das nove ilhas que integram os Açores. Ao longo dos séculos este pequeno território, perdido no oceano, foi povoado por escravos, corsários, piratas e baleeiros americanos. Actualmente, a ilha do Corvo possui 440 habitantes e cinco mil vacas, isto sem acrescentar aos números a equipa que acompanhou Gonçalo Tocha, que decidiu filmar o dia-a-dia destes cidadãos. É verdade. Eles também são portugueses. São ilhéus, esquecidos, mas lusos de corpo e alma. Como é viver num rochedo alto, de 6km por 4 km, isolado do mundo, com apenas uma estrada alcatroada, um posto médico, um posto policial e uma pequena pista aérea que só funciona alguns dias por semana e tantos bovinos até perder de vista? Poder-se-ia até mudar o nome de Corvo para ilha das vacas. Agora, fora de brincadeiras. Gonçalo Tocha, o realizador, descendente de açorianos, quis fazer um arquivo visual do quotidiano das populações do Corvo, ver o que há por detrás das lendas. Ele acima tudo grava os sons da ilha, do vento, dos seres vivos que lá residem e as vozes, o que me agradou imenso. É um trabalho denso, um tanto quanto comprido, mas era necessário, porque reflecte o tempo, como discorre numa ilha onde tal se mede pelo nascer e o pôr-do-sol. Onde não existe a palavra stress, ou pressa. Onde a vida vai acontecendo. Gostei tanto deste segundo trabalho deste cineasta que não vou acrescentar mais nada, descubra como eu, esta ilha perdida no Atlântico.

http://www.youtube.com/watch?v=zB63L-mrgZI

http://www.youtube.com/watch?v=OaVpLGsQTTs&feature=related

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