É uma longa-metragem feita em seis mãos. Seis realizadores, seis personagens e seis histórias que se cruzam.
Detesto dizer mal por dizer. Não acredito em críticas meramente negativas, mas há excepções a regra. Este filme é um deles e infelizmente custa-me falar sobre o tema, porque são jovens que estão a iniciar as suas carreiras na sétima arte e esta é a sua primeira prova de fogo. A ideia é muito engraçada, original seria se os americanos não tivessem aplicado já o conceito. É a história de uma banda de garagem, dos seus dilemas amorosos e existenciais que são o verdadeiro fio condutor desta história. E o melhor que posso dizer termina neste parágrafo. Entendam este meu texto como uma crítica construtiva. Se a ideia era interligar a vida das personagens houve falhas. Nota-se uma nítida distinção em alguns dos casos. O texto é inexistente. O argumento é tão mau que dói e creio que foi essa desorientação que marcou o trabalho dos actores. Nada bom. Li que o filme foi seleccionado para um festival Raindance em Londres, ainda bem que eles não entendem nada da nossa língua e vai ser legendado, talvez se salve por isso. Resumindo, seria um óptimo exercício de cinema se tivesse sido mais apurado. Mas, o futuro esta aí e mais se espera destes jovens cineastas e actores.