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A irreverente marta

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O seu rosto entra nas nossas casas todos os sábados à tarde. Apostou na sua formação na área da comunicação social, porque o seu maior sonho era trabalhar no mundo do audiovisual. Um casting abriu-lhe as portas para a sua paixão, tornando-a numa das apresentadoras mais jovens da televisão pública.

Como surgiu a oportunidade de iniciares a tua carreira na televisão?

Marta Machado: Em 2004 vim viver para a Madeira e no ano seguinte soube que havia um casting para apresentar um programa que era o “passeio público”, era um espaço onde se apresentava os eventos da noite e os acontecimentos culturais. Eu concorri e passei. Esse programa durou dois anos e depois surgiu a oportunidade de começar este novo projecto que era o “irreverência” que veio preencher uma lacuna que havia na RTP- Madeira que não tinha nada para o público juvenil e este programa preencheu essa ausência. Estou no “irreverência” vai fazer cinco anos. Neste momento auxilio na produção do programa e já fiz a apresentação de alguns espectáculos da RTP. Tive também, uma experiência na rádio, na antena 3, nas manhãs.

Como é apresentar um programa ao vivo de televisão, os maiores desafios e as dificuldades?

MM: Bom, quando apresentámos um programa em directo como é o “irreverência” temos que ter a noção que todos os imprevistos que existem são planeados, está tudo bem preparado. É um programa semanal, que é direccionado para os jovens e como tal temos que ter uma linguagem abrangente. Ou seja, não apresento o “irreverência” da mesma maneira que apresentaria o natal dos hospitais. São públicos diferentes. Há essa noção. Depois temos de chegar aos jovens que é o mais difícil, porque aquilo que se calhar para nós não é interessante, para muitos deles é. Procuramos debater os problemas que eles querem ouvir. Saímos à rua para saber quais são os assuntos de maior interesse e as suas preocupações. No campo mesmo, é muito difícil fazer um programa de uma hora e meia, é necessária muita investigação e uma preparação muito grande para que tudo corra bem.

Após este interregno qual é o próximo passo do irreverência?

MM: Vamos avançar com o programa dia 1 de Outubro. Nesta nova série vamos tentar modificar algumas coisas, fazer mais reportagens e manter os temas actualizados.

Qual é a diferença que notas entre fazer rádio e televisão?

MM: A grande diferença para mim e parecendo que não na televisão temos um grande apoio que é a imagem. Ela dá-nos tudo. Se eu fizer um gesto consigo transmitir melhor a mensagem que quero passar. Ao passo que na rádio, o objectivo é transmitir tudo o que sentimos através da voz e a própria colocação da mesma tem de ser muito cuidada.

E no futuro, depois do “irreverência” tens em mente algum projecto?

MM: Estou sempre aberta a possibilidade de participar em novos projectos. Não me deixo ficar quieta. O “irreverência” é um programa que me dá gosto fazer. Inicie-o com o Tiago há uns anos atrás e fico contente por ver o espaço que o programa cativou na televisão madeirense, mas sem dúvida que sei que não vou ser jovem para sempre e que com certeza quero fazer outros programas, mas para isso ainda falta um bocadinho.

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