São o calçado por excelência do verão. Há modelos em todas as cores e para todos os gostos.
As sandálias de plásticos só apareceram depois da segunda guerra mundial, por motivos óbvios, havia uma grande escassez de matéria-prima, em especial de couro. Surgiram então os primeiros modelos manufacturados por um senhor, chamado Jean Dauphant, em 1946. Segundo reza a lenda, a sua criação foi inspirada nas sandálias dos pescadores locais, que reproduziu na sua fábrica de plásticos em Les Sarraix, Auvergne. Os sarraiziene foram desenvolvidos para a prática e lazer marítimo, ou seja, o facto de serem de plástico, flexíveis e sem palmilhas, tornou-as perfeitas para caminhar junto ao mar sem se danificarem. Lembram-se quando as nossas mães compravam estas sandálias para andarmos pelas pedras, sem nos ferir? Creio que fazem parte das recordações de infância de muitas meninas, que como eu as associavam ao verão, as férias e a praia. Bem, passados 64 anos desse acontecimento, as sandálias de plásticos que entretanto caíram em desuso e foram consideradas até pirosas por muitos, voltaram este ano às luzes da ribalta, mas como ícone da moda nas passarelas internacionais. Os estilistas lançam para o mercado vários modelos que fizeram furor nas lojas, mais concretamente junto do público feminino. O modelo tradicional, denominado de medusa, feitas de plástico transparente, apesar das vicissitudes, mantém-se tão actuais como nos anos 40. Actualmente, há cores para todos os gostos, todos os feitios de pés e as mães continuam a achar prático, acessível e muito fashion este tipo de calçado para os mais pequenos no verão. E contra factos, não há argumentos.