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Moda em alta, temperatura em baixa

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Venha conhecer algumas das tendências que marcam esta época de baixas temperaturas.

Para este outono-inverno 2016-17 nada melhor para aquecer o corpo de uma forma muto fashion temos as capas, apresentadas na colecção dos Storytaylors, no Portugal Fashion sob, o lema ex-contos de fadas, como eles próprios referem, “quem disse que os contos têm que ser sempre de fadas, e ter todos bruxas, príncipes e princesas? Quem disse que os contos têm que começar com "era uma vez” e passar-se numa época remota e num local distante? Quem disse que a vida é ditada a uma dimensão? Quem disse que as estações só duram três meses. Subo as escadas para a Caminhada da Viúva Branca. Gosto deste ritual…” JD é contrabandista de criatividade. E é o mote de "The White Widow’s Walk”, o primeiro capítulo da história Alextimia.
Começamos em New Bedford USA pelos olhos de JD, na varanda que contorna todo o primeiro andar da casa que pertenceu a um capitão de baleeiros português. A estas varandas chama-se "Widow’s Walk – a caminhada da viúva”, por terem sido o posto de vigia das mulheres de marinheiros a aguardar o regresso dos maridos, que às vezes o mar não devolvia. Abrigado por um grande agasalho com capuz, JD olha para o céu e o mar, e pensa na viagem que vai fazer no dia seguinte rumo a Portugal; a sua mente tece uma espiral de imagens que vai trocar no seu local de destino. Qualquer coisa lhe sugere tudo, desde a vista que observa, ao livro que está a ler – "A Divina Comédia” de Dante. Neste despontar de primavera, falamo-vos de países onde a imaginação passou a ser taxada por oposição a outros onde criar ainda é livre. Falamo-vos de um tempo em que o ser humano oscila ao longo da sua vida entre ser homem e ser mulher. Falamo-vos de JD, um híper imaginativo que aprende a sentir através da partilha da sua criatividade e das emoções que desperta nos outros. Esse vício leva-o a trocar as suas sinfonias de imagens mentais por emoções, com quem não pode criar as suas próprias imagens sem pagar uma taxa. "E é assim que me torno contrabandista de criatividade”. E falamo-vos de moda e de peças de vestuário, de formas inconvencionais de criá-las e de construir visuais, de transformabilidade, de liberdade criativa e interpretativa, de emoções, de expressão e partilha. Propomos padrões e materiais que podem despertar uma multiplicidade de ideias e sensações. Propomos sobreposições de camadas que transformam a silhueta. Lãs, o burel da Burel Factory, pêlos, veludos, cetim, georgette, algodão, fibra. Texturas, cortes e motivos aplicados que sugerem conchas, espirais e escamas. Matérias-primas tradicionais portuguesas e materiais e acabamentos tecnológicos.

Os visuais são acessorizados com três modelos de sapatos Dkode personalizados especialmente para a coleção e por óculos Paulino Spectacles. Quanto às cores, os brancos de luz, de sonho e de gelo, e os pretos do desconhecido, do mistério, da proteção, no paradoxo de serem todas as cores e simultaneamente nenhuma, cinzas, azuis, reflexos molhados, motivos e símbolos delicados. Palavras-chave e express? oceano/céu/terra; imaginação/emoções; viagem/fantasia; sobreposições; sonhar/sentir; arte e ciência de mãos dadas; raciocínio/intuição; desafiar a convenção; contrabandista/mistério; delicadeza/força; descobrir(-se). Propomos hoje estas peças para amanhã e para depois, e depois, e depois. Sem limites! Desafiamo-vos a acompanhar-nos nesta viagem e a deixarem-se entusiasmar!

Já o “Pé de chumbo” aprensenta uma série de coordenados lindíssimos em lã numa "mistura entre jogos grossos de fios de lã e a delicadeza de rendilhados finos e transparentes, com contrastes de cor entre rosas e beges suaves até aos cinzas e pretos com pormenores de vermelho. A coleção Pé de Chumbo para o inverno 2016/17 tem uma leve inspiração étnica. As franjas e as cores em patchwork levam-nos a outras culturas. É uma mistura entre o rude e o delicado, uma mistura de dois sentimentos, dois estados. Estas propostas são diferenciadoras na medida em que o próprio tecido é desenvolvido pela marca através de um processo criado e aperfeiçoado conforme as coleções, quase manual na fabricação dos tecidos. Baseadas em técnicas artesanais, as peças são desenhadas e construídas uma a uma e fio a fio quase sem costuras, numa mistura de tecelagem e tricô que lhe confere um aspeto único e exclusivo. Esta coleção é o reflexo do principal conceito e motivo distintivo da marca Pé de Chumbo: as texturas".

Os brilhos e plissados marcaram a coleção de Alves/Gonçalves que “representa vários confrontos: oversize vs longilíneo, dialeto feminino vs masculino, simplicidade vs austeridade vs urbano, ordem vs desordem e baço vs brilho. Este é um trabalho onde é possível observar a leveza de matérias mais etéreas, conjugadas com outras mais espessas e de toque quente e macio. Detalhes técnicos nos acabamentos, fibras naturais vs fibras com superfícies artificiais, películas foil, all over, verniz, iridescente,. sobre veludos, rendas, crepes, e lãs. Plissados e estampados de inspiração nos tapetes persas. Os tons em evidência são preto, cinza, vermelho e azul profundo. Um look feminino, íntimo e irreverente, mas interpretando os novos códigos dos tempos de agora. Neste processo o clássico serviu de inspiração para a proposta, tornando-a mais emotiva e moderna".

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