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Um manancial de preciosidades

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É joalharia contemporânea, as Olival jóias são idealizadas e manufacturadas pela Catarina Olival Rodrigues. São peças nos remetem para um universo delicado, sofisticado e único inspirado na ilha da Madeira.

És de uma área científica só que produzes jóias, como é que surge esta paixão?

Catarina Olival Rodrigues: A paixão surge desde a infância. Sempre frequentei cursos de pintura, de artes plásticas e segui a vertente da saúde porque toda a gente me dizia que as artes não têm futuro, tirei um curso de cardiopneumologia e sou técnica de diagnóstico e terapêutica, mas quando estava a fazer o curso, a minha mãe que é a minha revolucionária, disse-me para inscrever-me num curso de joalharia, que tirei em paralelo com a minha licenciatura.

O que te atrai na joalharia em particular?

COR: O que me atrai é que aprendemos a fazer de tudo em joalharia, desde os encaixes dos brincos até o ultimo pormenor, ou seja, eu não vou comprar nada, eu faço tudo de origem, agarro numa chapa em prata em ouro, só que agora com a descida do poder monetário, decidi usar o latão, fio e trabalho tudo, só adquiro as pedras para encaixar. De resto tudo é pensado, imaginado e feito por mim.

Então, como definirias as “olival jóias”? O que as distingue das restantes?

COR: É uma pessoa que gosta de ter algo diferente das outras, porque existem mil e uma lojas de bijutarias com peças todas iguais e aqui posso criar uma jóia personalizada, mais cara ou mais barata, única e que pode levar por todo o mundo que nunca ninguém vai ter uma igual. É feita para uma determinada pessoa com amor, com carinho e dedicação. Toda a mulher gosta de ter uma peça exclusiva e isso é um privilégio.

Quem usa as tuas jóias?

COR: São mulheres desde os 10 anos de idade até os oitenta. Não há limites etários, são jóias para quem gosta de peças sofisticadas, para todas as ocasiões, o cliente é que decide.

Falastes que usas o latão, mas quais os materiais com o qual gostas mais de trabalhar?

COR: Eu gosto de trabalhar muito com a prata e o ouro então é fenomenal, porque é macio, delicado não é tão pesado, é um material adorável. Uso pérolas de água doce, diamantes, mas não aplico este tipo de pedra em latão, aposto em ágatas, quartzos fumados, onix, uso de tudo um pouco.

Como alguém transpõe o seu imaginário da ilha para as suas jóias?

COR: A Madeira é para mim uma fonte de inspiração por causa das flores. Basta olhar para a floresta laurissilva, gosto de transpor para a joalharia aqueles botões mínimos e até os grupos folclóricos. O artesanato tem muito para explorar, no entanto, vemos sempre os mesmos objectos, que não têm nenhuma inovação. Decidi apostar em peças sofisticadas, delicadas, mas com as origens como pano de fundo, basta ir a qualquer ponto da ilha. Não preciso de ir a internet em busca de inspiração, a Madeira esta aqui para inspirar-me.

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