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André Santos e o seu embalo solitário

Escrito por  Catarina Delduque ft David Cachopo

Neste Embalo, o guitarrista madeirense gravou um conjunto de sete canções sozinho à guitarra, apenas com uma excepção, convidou o seu amigo Salvador Sobral para dar voz à canção que encerra o disco, Jobim, uma ode à música brasileira, com música de André Santos e letra de Salvador Sobral.

Todos os temas são originais excepto Veneno de Moriana, um tema tradicional madeirense, para o qual André Santos fez novo arranjo.O álbum foi lançado em dezembro de 2022, em formato físico e nas plataformas digitais do músico. Para além da guitarra, o músico também toca o cordafone da Madeira, o rajão. 

“Este disco é um retrato fiel do músico que me sinto hoje em dia, fruto das muitas experiências musicais que vivi nestes últimos 6 anos desde que regressei de Amesterdão e gravei o meu último disco”, diz o guitarrista. “Para este disco, gravei bem mais que 7 temas, e depois fui selecionando, retirando, reduzindo ao essencial. Meia-hora de música, em prol da cronologia deste Embalo.”

 

André Santos (Funchal, Ilha da Madeira, 21 de agosto de 1986) começou a dar os primeiros passos na música a imitar o seu irmão mais velho, também guitarrista, Bruno Santos.
Dicas preciosas do mano mais velho incentivavam ao autoditactismo e à procura e escuta de discos, que iam desde Rage Against the Machine, João Gilberto ou Thelonious Monk. Este gosto e curiosidade abrangentes moldaram a personalidade musical de André Santos, tornando-o num guitarrista versátil, que deambula entre o Jazz e o Rock, a Música tradicional madeirense e a MPB, tocando várias guitarras e cordofones.

Conhecido pelo seu timbre e exploração de diferentes texturas sonoras, André Santos já participou em vários projectos, concertos e gravações com músicos como Carlos Bica, Maria João, Joana Espadinha, Teresa Salgueiro, Salvador Sobral, António Zambujo, Júlio Resende, Demian Cabaud, Gonçalo Marques, André Matos, Marco Franco, Cristina Branco, Carminho ou Ana Moura.
Antes de 'Embalo' editou 'Ponto de Partida' (2013) e 'Vitamina D' (2016) e tem também o projeto 'Mano a Mano', com o irmão Bruno Santos, já com quatro discos editados.
Como director musical destacam-se o projecto Mutrama (2018), no qual revisita a música tradicional madeirense com base em recolhas feitas pela Associação Xarabanda, e o projecto ‘Recordar Max’, a convite de António Zambujo. Dirigiu também o projecto ‘Um Só Dia’, de homenagem a Manuel Alegre, de Joana Alegre, que contou com a participação de Camané, Cristina Branco, Jorge Palma, Ana Bacalhau, AGIR, Maria Ana Bobone, entre outros. Já tocou no México, Macau, Cabo Verde, Suécia, Itália, Ucrânia, Bulgária, Lituânia, Eslovénia, Holanda, EUA, Polónia, Alemanha, Espanha, Uruguai, Sérvia, Montenegro ou Angola.

 

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