É uma mangá emitida pela SIC radical. É uma das séries de culto desta televisão privada.
Existe uma longa tradição do desenho animado japonês no nosso país. Relembro com grande saudade, o Conan, o rapaz do futuro, que eu e o meu irmão víamos com grande devoção. Era uma hora sagrada. Não podíamos ser perturbados nos momentos que seguíamos a saga daquele rapaz muito especial que nós fazia rir e chorar até as lágrimas. Outro registo completamente diferente e que também foi alvo de culto, no meu período estudantil, foi o Dragonball Z. chegava ao ponto do bar estar a rebentar pelas costuras, durante a tarde, porque era período do dia com menos aulas e todos podíamos assisti-lo em conjunto silenciosamente. Ninguém proferia uma palavra que fosse, para espanto dos funcionários que não entendiam o fenómeno de popularidade. O facto é que as mangás animé estão povoadas de personagens míticos, com super-poderes ou não e de ninjas e samurais. Alias, estas personagens desde sempre fascinam as camadas mais jovens, com as suas espadas, os seus códigos de honra e os seus golpes quase invisíveis, que são sempre em câmara lenta. Do melhor. Ultimamente, verifico que existe uma outra série de culto. Naruto, criado por Misashi Kishimoto. E também ele não foge a regra. Um ninja à procura de reconhecimento, que para tal tem de participar em diversas lutas. De excelência, isto sem falar dos diálogos muitos deles tão ridículos que nos fazem apreciar ainda mais este tipo de programas. É verdade. Até as roupas destes heróis animados são do mais futurista. Por isso, não perca o próximo episódio de Naruto, porque nós também não!