Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

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Yvette Vieira

Yvette Vieira

terça, 01 janeiro 2013 16:09

Gente da minha terra 2

É mais um programa que ultrapassa as linhas do irreverente da Sic Radical.

É acima de tudo um formato que procura satirizar os outros povos europeus. No entanto, a mim, parece-me uma perfeita desculpa para o Rui Sinel Cordes e o realizador Nuno Alberto poderem viajar pela Europa. É um programa politicamente incorreto e eu até bem pouco tempo, achava que é disso que precisámos neste momento, o olhar para fora do ponto de vista mais crítico, para além da nossa fronteira física, sem o complexo de inferioridade nacional que nos caracteriza tanto como povo. Contudo, há um episódio em que a fronteira que separa piada de bom gosto e do que é absolutamente do inaceitável foi ultrapassada, no programa dedicado a Escócia, em que há a simulação de uma violação. Poderia até parecer que tinha piada, mas deixo bem claro, que não teve a mínima graça! Há uma linha muito ténue entre o que é um momento humorístico feliz e o que de facto não o é. Neste caso em particular, foi positivamente infeliz! Aprecio o humor corrosivo, mas francamente, tenham paciência, exageraram na dose. Não gostei mesmo e espero que tenha sido clara o suficiente nesta matéria. Sou mulher e isso afecta-me, quer seja na Escócia, na China, no Uganda, ou noutro ponto perdido do mundo. Posto isto, espero sinceramente que o programa termine.

terça, 01 janeiro 2013 16:08

Pros e contras

Um programa de debates conduzidos pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

Trata-se de um dos melhores espaços de debate na televisão pública. É um programa que prima pela diversidade dos convidados presentes e pela apresentadora, Fátima Campos Ferreira, que sabe estimular a discussão colocando questões pertinentes e incómodas para alguns. Em jornalismo a palavra incómodo não existe, só prevalecem os entrevistados incomodados o que é totalmente diferente. Alguns dos convidados evitam a todo o custo respostas concretas, o que no caso deste programa não acontece e bem, porque a jornalista não o permite. Há perguntas que têm de ser colocadas e respondidas. Já vi debates verdadeiramente marcantes pelas intervenções deliciosas de alguns dos convidados, como foi o caso do programa sobre a arbitragem no futebol que levou muita gente as lágrimas de tanto rir, com as intervenções inusitadas do major Valentim Loureiro. No entanto, há falhas. O programa sobre a catástrofe do 20 de Fevereiro que ocorreu na Madeira, teve claramente falhas de conteúdo, debateu-se demasiado a questão política e houve muitos assuntos que ficaram postos de parte e que eram mais importante sublinhar. Trata-se sem margem para dúvidas de um dos melhores conteúdos televisivos da RTP e faz jus ao verdadeiro serviço público que dá espaço para o debate de ideias entre os vários fazedores de opinião.

terça, 01 janeiro 2013 16:07

5 para a meia noite

Voltaram com o mesmo formato, algumas caras novas e uma nova grelha horária.

É um dos programas mais irreverentes e inovadores da televisão pública. O formato mantém-se o mesmo, com o mesmo humor e as questões mais picantes e inusitadas. Actualmente, os rapazes deram um salto qualitativo (alerta: depende muito do ponto de vista) e em vez do canal 2 estão agora, firmes e hirtos que nem uma barra de ferro, no final das noites da 1. Gosto imenso do programa e dos diferentes estilos dos entrevistadores/humoristas, o que não lhes perdoo é a falta de igualdade de oportunidades para as mulheres entrevistadoras, se tal não existe nos partidos deveria haver uma lei para certos programas televisivos. É verdade! São demasiados idiotas, ou seja homens cheios de ideias, para o meu gosto. Onde esta a visão feminina do fenómeno “5 para a meia-noite”? Em vez de começarem uma campanha em prol da alteração dos símbolo “gosto” de uma certa rede social americana e dar a ganhar ainda mais milhões ao Mark Zuckerberg, deveriam andar a fazer é casting para as novas rebeldes de língua afiada das noites do canal um. E não me venham com a desculpa que tentaram e ninguém se habilitou! Volta Filomena Cautela que estas perdoada!;)

terça, 01 janeiro 2013 16:06

A tua cara não me é estranha

É mais um programa de entretenimento das noites da TVI

É um formato inusitado que permite mostrar o talento das estrelas televisivas e artistas nacionais. Tudo é programado ao ínfimo pormenor, o palco, a caracterização dos participantes, os apresentadores de serviço e o júri. Nada é ao acaso. Tanto assim é que “ a tua cara não me estranha” tornou-se um sucesso de audiências destronando os “ídolos” da SIC que são emitidos sensivelmente a mesma hora. É um programa para a família e mostra as capacidades interpretativas e vocais dos participantes que são avaliados no final por um painel de jurados e pelo público. O único que me chamou à atenção neste novo formato é o talento inato de algumas das vozes que participaram, como foi o caso do Toy e da Romana, autênticos portentos vocais, capazes de moldar a sua voz a qualquer registo musical e contudo, ao longo das suas carreiras verifico que cantam temas que ficam muito aquém das suas verdadeiras capacidades. De louvar também, é o profissionalismo da produção que demonstra uma grande capacidade de transformar este programa de variedades em um bom momento de televisão, as passagens dos planos que conferem ainda mais vivacidade ao evento em si e até podem discordar, mas as audiências nesta matéria são soberanas.

terça, 01 janeiro 2013 16:05

Há conversa

É um programa emitido pela RTP memória com a melhor prata da casa.

É um espaço de conversa sobre artes, livros, peças de teatro e espectáculos que marcam as agendas nacionais ou não. São vários entrevistadores, uns mais jovens do que outros, que ao longo da semana, dão a conhecer várias personalidades ligadas à cultural. Um dos nomes que destaco é o de Helena Ramos, não pelos melhores motivos, como entrevistadora deixa muito por desejar. Não coloca as questões mais pertinentes, porque não é jornalista e mais nota-se que gosta de ouvir-se e não de ouvir, fala mais do que deixa falar. Os convidados, de certa forma, não brilham, “deixam-na” brilhar, o que não é suposto. Uma grande entrevista acontece quando o interlocutor vai para além, das perguntas e respostas, deambula pelas suas limitações, pelas suas conquistas, pelas ideias que defende ou não, mas sobretudo fala de si, da sua obra, ou da sua escrita, ou do que quer que seja e tudo isso é propiciado pelo locutor. Essa é a essência deste formato televisivo, pessoa que faz parte de uma conversa. Quanto aos restantes entrevistadores, louvo o profissionalismo de Maria João Gama e Joana Teles dois nomes menos conhecidos dos telespectadores portugueses, mas que neste programa brilham pela à vontade que brindam aos seus convidados. Isabel Angelino e Eládio Clímaco são as cereja no topo do bolo, são dois conversadores de primeira água que atualmente passam despercebidos já que raramente os vemos na canal um.

terça, 01 janeiro 2013 16:05

Mais mulher

Um programa da sic mulher pensado para a uma audiência mais feminina, mas não só.

Gosto da apresentadora Ana Rita Clara pela forma como conduz este magazine com dicas para o dia-a-dia e particularmente das entrevistas que realiza com grande desembaraço e sem arrogância, colocando questões pertinentes aos convidados. Tem várias rubricas interessantes, mas lamento uma em particular, o mundo dos famosos, que na minha modesta opinião, em nada contribui para a alegria nacional, não serve nem mesmo para rir, apetece mesmo é corar de vergonha vendo as mesmas caras esticadas do costume que nada dizem, porque simplesmente nada fazem, fora este deslize, é um formato televisivo moderno, desempoeirado que apresenta temas relevantes não só para as mulheres, como também para os homens descomplexados que o queiram assistir. O único ponto menos positivo, se é que posso chamar-lhe assim, são os penteados extravagantes e de certa forma excessivos da apresentadora que muitas vezes nos distraem do conteúdo do programa. Mais sobriedade é sinal de uma comunicação eficaz, fora isso, bravo para a produção.

terça, 01 janeiro 2013 16:04

A moeda da troika

É um programa despretensioso que fala de coisas sérias num tom informal.

Não pretende ser demasiado sério, nem demasiado leviano, trata-se de uma conversa de amigos que tem como pano de fundo a actualidade nacional e internacional. Há de tudo um pouco e para todos os gostos. Curiosamente, o Herman José, o humorista, é um óptimo contraponto para as duas grandes senhoras que o rodeiam, que é a escritora Rita Ferro e a jornalista Ana Mesquita. É um programa que é emitido num horário impróprio, poderia ser transmitido mais cedo, até porque muitos do temas que merecem o destaque dos comentadores são diversos fugindo mesmo um pouco das linhas editoriais que se limitam à política e as grandes tragédias humanas. É uma lufada de ar fresco, daí achar merecedor de um outro tipo de horário. É um formato televisivo que de inovador não tem nada, mas acaba por introduzir a novidade de ser um espaço de debate com três pessoas de áreas completamente diferentes, o que denota inteligência de quem o criou. Não é estanque, no sentido em que são especialistas, ou políticos que comentam as notícias da semana, mas no fundo o trio reflecte esse tipo de conversas que temos no café com os nossos amigos. Merece a minha nota positiva nesse sentido.

terça, 01 janeiro 2013 16:03

Entre pratos

É um programa de culinário apresentado por Henrique Sá Pessoa.

Os formatos dedicados ao mundo da culinária sempre existiram desde os primórdios da televisão portuguesa. E creio que do mundo. Foram sempre uma fórmula de sucesso e invariavelmente eram apresentados por mulheres que sem nenhuma formação específica, apenas movidas pelo gosto de cozinhar dominam os segredos dos melhores molhos, dos condimentos e das horas exactas de cozeduras das carnes. Eram sobretudo programas concebidos e pensados para as donas de casa e que sempre obtiveram grandes audiências. Cresci vendo duas dessas grandes senhoras do mundo das panelas, chamemos-lhe assim carinhosamente e com o mais profundo dos respeitos, que eram a Maria de Lurdes Modesto e a Filipa Vacondeus, esta última em particular fascinava a minha mãe e a mim pela facilidade, alegria e boa disposição que demonstrava ao confeccionar as suas iguarias prediletas. Atualmente, elas foram substituídas pelos chefes de cozinha, um título que não deixa de ser curioso, as mulheres são sempre cozinheiras, eles são os master chefs. Depois deste à parte, seguimos para o comentário de esta semana, o programa “entre pratos” apresentado pelo Henrique Sá Pessoa. Acompanho os episódios deste espaço culinário desde a primeira série e embora as receitas sejam deliciosas e algumas muito fáceis de confeccionar, porque já as experimentei, o apresentador continua a parecer constrangido perante as câmaras. Nunca parece à vontade e nem sequer quando prova a comida parece verdadeiramente deliciado. Um dos segredos para o sucesso deste tipo de formato televisivo é a forma entusiástica como os cozinheiros misturam os ingredientes e depois provam no final. Temos logo uma vontade incontrolável de comer, o que não acontece com o Henrique Sá Pessoa, que me perdoem algumas fans. O programa é bom, mas falta-lhe sal, percebem?

terça, 01 janeiro 2013 16:02

Um dia no museu

É um périplo pelos vários museus nacionais emitido pela RTP 2

Gosto de museus. Do acumular de sabedoria, conhecimento e beleza sob as mais variadas formas que encerram em si os sinais de uma cultura, de uma civilização, da humanidade. Neste programa, o que mais me agrada é essa viagem pelo interior de estes espaços, que muitas das vezes, desconhecemos embora passemos pelas suas portas inúmeras vezes ao longo da semana de trabalho. Quanta vez se disse a si mesmo qualquer dia vou lá fazer uma visita? Um museu não é apenas uma exposição de objetos que definem um período, um coleccionador ou mesmo um patrono. É uma entidade viva, em transformação constante, é um local que pode albergar uma biblioteca, um jardim, um restaurante ou uma loja de arte. É esse mundo semiescondido que vislumbramos em cada episódio e que gostei de ver e relembrar para mais tarde recordar.

terça, 01 janeiro 2013 16:01

Com ciência

É um magazine que mostra a ciência que se faz no nosso país e do mundo.

Vasco Matos Trigo é o apresentador de serviço “com ciência”, um programa que aborda os avanços científicos que são desenvolvidos no nosso país e fora dele. É um conteúdo televisivo que tem duas grandes premissas, mostra de uma forma acessível e quase didáctica os estudos e pesquisas científicas que são realizadas no território nacional, sem entrar demasiado nos pormenores técnicos que não são o domínio do cidadão comum. Por outro lado, é uma oportunidade para ver que afinal também se faz ciência em Portugal ao mais alto nível. O jornalista que coordena este conteúdo televisivo é na minha humilde opinião, um dos melhores profissionais da televisão pública. Aliás, ao longo do anos, Vasco Matos Trigo tem apostado neste tipo de programas que dão a conhecer os avanços tecnológicos que em última analise mudam a nossa concepção do mundo em que vivemos. É como uma janela para um universo novo, cheio de possibilidades e de esperança para a cura de muitas doenças que ainda são um flagelo para a humanidade.

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