De 14 a 22 de julho, o festival internacional de cinema volta a ocupar a cidade do norte litoral com um programa diversificado que cruzará o cinema, a música e as artes visuais. Filmes, exposições, debates, concertos, masterclasses, workshops e videoteca. Em julho, Vila do Conde volta a ser ponto de encontro para os diversos agentes da indústria cinematográfica: programadores, jornalistas, realizadores, e claro, o grande público.
Como é habitual, o festival apresenta um programa arrojado que pretende quebrar fronteiras geográficas, com filmes provenientes do Paquistão até à Roménia, dos Estados Unidos da América ao Irão, mas também disciplinares, apostando num cruzamento entre o cinema e as demais práticas artísticas. De 14 a 22 de julho, o lugar onde o cinema não se esconde, fica no norte, é em Vila do Conde.
Sessão de Abertura
A 26ª edição do Curtas Vila do Conde abre no dia 14 de julho, às 18:00, com a estreia nacional do mais recente filme de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, Diamantino. Premiado no último Festival de Cannes, o filme acompanha a história tragi-cómica de um jogador de futebol em final de carreira.
The Incredibles 2 abre Curtinhas
O Curtinhas, a secção do festival dedicada a crianças e jovens, arranca com o filme The Incredibles 2: Os Super-Heróis, no sábado, 14 de julho, às 15:00, no Teatro Municipal de Vila do Conde. Este mini-festival dentro do festival vai contar, também, com uma competição de curtas-metragens, vários ateliers e o Espaço Infantil Brincar ao Cinema, onde os pais poderão deixar as crianças enquanto assistem às sessões.
Stereo: música e cinema
A secção Stereo, onde a música se funde com o cinema, recebe espetáculos de Black Bombaim e João Pais Filipe (14 JUL), Joana Gama e Luís Fernandes (18 JUL), Moor Mother e Jonathan Uliel Saldanha (19 JUL), B Fachada (20 JUL) e Linda Martini (21 JUL). Os bilhetes já estão à venda no Teatro Municipal de Vila do Conde e na rede da Bilheteira Online.
In Focus: Nadav Lapid
Nadav Lapid será o realizador In Focus na 26ª edição do Curtas Vila do Conde. O cineasta estará em Vila do Conde para apresentar os seus filmes. Em 2016, Nadav Lapid venceu o prémio principal do festival com From the Diary of a Wedding Photographer.
Competições
As várias competições - Nacional, Internacional, Experimental, Curtinhas, Videos Musicais e Take One! - voltarão a ser o núcleo central do festival apresentando o melhor do cinema contemporâneo, em todo o seu esplendor e diversidade.
Da Curta à Longa
A secção Da Curta à Longa apresenta quatro aguardados filmes: Le Monde est à Toi, de Romain Gavras; Un Couteau Dans le Coeur, de Yann Gonzalez; The Green Fog, de Guy Maddin, E. Johnson e G. Johnson; e também Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, que marcará a abertura do festival.
Exposição New Spain
A Solar – Galeria de Arte Cinemática apresenta New Spain, uma exposição coletiva da nova geração de autores espanhóis: Carla Andrade, Inés García, Laida Lertxundi, Lois Patiño, Natalia Marín e Samuel M. Delgado e Helena Girón. Inauguração: 14 de julho, às 16:00.
Produções Curtas
O festival apresenta ainda uma sessão especial intitulada Produções Curtas que integra os filmes Rio Entre As Montanhas, de José Magro; Circo do Amor, de Miguel Clara Vasconcelos, e Náufragos, de Pedro Neves. Todos resultantes do trabalho desenvolvido pela Curtas Metragens CRL ao longo do ano.
Curtas para todos!
O Curtas para Todos é composto por várias sessões para todas as idades, com entrada gratuita. De 16 a 20 de julho, às 14:30, no Auditório Municipal de Vila do Conde.
Trata-se da primeira exposição colectiva de arte portuguesa do século XXI que esta a ser apresentada nos Estados Unidos até o dia 31 de Julho.
“A Second Nature” pretende ser um retrato da recente produção artística em Portugal e uma exploração da relação entre cultura humana e ambiente. O resultado é um retrato único da produção artística do país nos últimos cinquenta anos, um período em que a ideia de que a natureza sofreu uma mudança profunda. Neste contexto, os artistas são os primeiros a entender a natureza como um assunto que é essencialmente produzido por seres humanos, um sujeito a ser capturado, filtrado e reinventado por meios técnicos que incluem as ferramentas de pintura, escultura e fotografia. O olhar do artista é em si o criador de uma "segunda natureza", uma que já não pertence à "natureza natural", mas que é do domínio da arte.
A mostra reúne trabalhos criados ao longo das últimas duas décadas por 19 artistas de diferentes gerações, cada um dos quais empregando tecnologias e materiais modernos para capturar, filtrar e reinventar o mundo natural, gerando uma “segunda natureza”.
No Museu Kreeger estão representados uma panóplia de artistas portugueses consagrados entre eles, Alberto Carneiro, Gabriela Albergaria, Julião Sarmento, Vasco Araújo, Alexandre Estrela ou Fernando Calhau, só para nomear alguns. A exposição que inclui 38 obras é a primeira a sair em tournée do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa para o mundo. A curadoria deste espólio artístico esteve a cargo da historiadora de arte Luísa Especial e do diretor do MAAT Pedro Gadanho, ex-curador do Departamento de Arquitetura e Design do Museu de Arte Moderna de Nova York. Todos os trabalhos artísticos foram retirados da coleção de arte da Fundação EDP, uma compilação de obras contemporâneas portuguesas que compreende a coleção permanente do MAAT.
Para Helen Chason, diretora do Museu Kreeger, tratou-se de uma honra “colaborar nesta importante exposição com o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, um centro cultural inovador e interdisciplinar”. “Second Nature” continua a longa tradição deste museu de apresentar diversas correntes na arte contemporânea à comunidade internacional de Washington. A exploração do tratamento dado pelos artistas à natureza é especialmente adequado à medida que continuamos a integrar o espaço de exposição do museu com os seus bosques circundantes”.
O Museu Kreeger esta localizado na antiga residência de Carmen e David Kreeger, em Washington DC, nos EUA. Projetado pelo renomado arquiteto Philip Johnson, é um espaço museológico que abriga uma coleção permanente do século XIX de pintura e escultura do século XX e exemplos notáveis de arte africana e asiática tradicional.
Afinal os sinais de rádio emitidos do espaço poderão não ser de extraterrestres, é uma das conclusões de um estudo publicado na prestigiada revista Phisical Review letters, pelo físico da Universidade de Aveiro, João Rosa.
São conhecidos entre os astrónomos por Impulsos Rápidos de Rádio (IRR) com origem nas maiores explosões luminosas do espaço profundo e detetados na terra sob a forma de curtíssimos sinais de rádio, da natureza dos impulsos se tem dito de tudo um pouco, desde que são emitidos por seres alienígenas até que são gerados por estrelas de neutrões. Mas o mistério poderá estar desfeito. João Rosa, físico da Universidade de Aveiro, aponta que, afinal, os sinais poderão ser gerados pela própria matéria escura sob a forma de axiões e buracos negros tão antigos como o próprio Universo.
Publicado este mês na prestigiada Physical Review Letters com honras de "Editors' Suggestion", uma distinção atribuída a cerca de um em cada seis artigos divulgados nesta revista, o trabalho do investigador do Departamento de Física e do Centro de Investigação e Desenvolvimento em Matemática e Aplicações da UA aponta uma possível nova solução para um mistério que dura desde 2007, ano em que o primeiro daqueles sinais de rádio foi detetado. Desse ano para cá, foram registados mais trinta explosões seguidas de outros tantos sinais de rádio, muitos deles emitidos há mais de mil milhões de anos antes em galáxias situadas a várias centenas de milhões de anos-luz da Terra.
“Cerca de trinta explosões deste género [estes Impulsos Rápidos de Rádio são conhecidos na comunidade científica internacional como Fast Radio Bursts (FRB)] foram observadas por telescópios na última década e, apesar das muitas teorias propostas para as explicar, a sua origem permanecia desconhecida”, descreve João Rosa cujo trabalho agora publicado foi feito em colaboração com o investigador americano Thomas Kephart, da Universidade Vanderbilt, nos EUA.
Explosão de mil milhões de sois
A explicação para o fenómeno dos FRB acabou por acontecer por acaso. João Rosa procurava mostrar que, ao contrário do postulado até hoje pela comunidade científica internacional, a instabilidade dos buracos negros em rotação leva à emissão de radiação electromagnética. Mais, que essa instabilidade, que dá origem a uma nuvem de axiões numa curiosa forma de donut à volta do buraco negro, não só emite radiação como esta é das maiores de que há registo no Universo. “É uma explosão de radiação eletromagnética equivalente à de mil milhões de sóis”, desvenda João Rosa.
De facto, aponta João Rosa, “a combinação de dois dos mais populares candidatos a explicar a misteriosa matéria escura que permeia o Universo, os axiões e os buracos negros primordiais, pode gerar algumas das mais luminosas explosões no Universo”. Os buracos negros primordiais foram originalmente postulados por Hawking, em 1971, tendo-se formado pouco após o Big Bang no seguimento do colapso gravitacional de regiões de densidade extremamente elevada.
“Estes buracos negros poderão ser bem mais pequenos e leves que os buracos negros conhecidos, com massa superior à do Sol. Se estes buracos negros forem produzidos em número suficientemente grande no Universo primordial, poderão também explicar uma fração significativa da matéria escura, ainda que provavelmente não a expliquem na sua totalidade”, descreve.
Quando dois destes buracos negros se encontram, sublinha o investigador do Departamento de Física, “formam um sistema binário e acabam por colidir e formar um novo buraco negro, mais pesado e tipicamente a rodar rapidamente sobre si próprio”. Se os axiões existirem e forem suficientemente leves, podem levar a que este novo buraco negro em rotação se torne instável. “Esta instabilidade superradiante, como é conhecida, força o buraco negro a reduzir a sua velocidade de rotação através da produção de axiões na sua vizinhança, sob a forma de uma densa nuvem de axiões em torno do buraco negro, aproximadamente com a forma de um ‘donut’”, aponta.
Portas abertas para estudar a matéria escura
“Apesar de esta instabilidade ter sido prevista teoricamente há mais de quatro décadas, até agora ninguém tinha tido em conta o facto de os axiões serem eles próprios partículas instáveis, podendo decair [transformar-se] em pares de fotões [constituintes elementares da luz]. Ainda que a probabilidade de este decaimento ocorrer de forma espontânea seja diminuta, tal que um axião tem uma vida média superior à idade do Universo, o decaimento de um axião poderá ser estimulado pela passagem de um fotão”, descreve o investigador.
Cada um dos fotões resultantes deste decaimento poderá assim encontrar um novo axião ao viajar no interior da nuvem de axiões e estimular o seu decaimento, produzindo dois novos fotões que poderão, por sua vez, estimular o decaimento de mais axiões, e assim sucessivamente. Este ‘efeito dominó’, compara, “é muito semelhante ao que acontece num laser típico, levando à produção de um número muito elevado de fotões”.
João Rosa mostrou neste trabalho que as nuvens de axiões formadas em torno de pequenos buracos negros primordiais poderão ser tão densas que bastará um pequeno número de fotões para estimular o decaimento de um número elevadíssimo de axiões, produzindo um laser extremamente potente e luminoso.
“Chamámos a este novo fenómeno um “BLAST” [do acrónimo inglês para Black hole Laser powered by Axion SuperradianT instabilities] devido à sua natureza explosiva, uma vez que uma nuvem de axiões pode atingir uma grande luminosidade em muito pouco tempo, ao fim do qual deixa de conseguir suportar o fortíssimo campo electromagnético gerado pelo laser no seu interior e o laser ‘desliga-se’”.
“A nossa análise revelou também algo bastante surpreendente, que os BLASTs podem já ter sido observados. Para que os axiões expliquem naturalmente a maior parte da matéria escura no Universo, a sua massa deverá ser cerca de cinquenta mil milhões de vezes inferior à do eletrão. Neste caso, previmos que os BLASTs corresponderão a explosões electromagnéticas na gama do rádio, com frequências da ordem dos GHz e duração de apenas alguns milisegundos, brilhando neste curto período como cerca de mil milhões de sóis”, aponta o trabalho.
Cerca de trinta explosões deste género, conhecidas como FRB foram observadas por telescópios na última década e, apesar das muitas teorias propostas para as explicar, a sua origem permanece desconhecida.
“Os nossos resultados sugerem assim que estas potentes explosões celestiais possam ter origem na própria matéria escura, sob a forma de axiões e buracos negros primordiais”, congratula-se João Rosa. Isto poderá, desta forma, “constituir um novo laboratório astrofísico para testar a natureza da matéria escura, o seu papel na física de partículas elementares e também as condições extremas no Universo logo após o Big Bang”.
No próximo dia 20 de Junho pelas 18 horas é inaugurada no Museu Henrique e Francisco Franco, no Funchal, a nova exposição temporária do artista plástico Manuel Barata, intitulada de “Cosmos and Beyond – Part One”, com curadoria de Cida Demarchi.
A exposição estará patente até ao dia 31 de outubro e será apresentada em três fases. A primeira fase é composta por 10 trabalhos de abstracionismo gestual e terá início no próximo dia 20 de junho ficando aberta ao público até ao dia 20 de julho, a segunda fase decorre de 30 de agosto até 28 de setembro apresentando 10 trabalhos de abstracionismo gestual, ambas as fases fazem parte de uma retrospetiva, e por fim a terceira fase decorre de 4 de outubro e vai até dia 31 do mesmo mês, apresentando 10 trabalhos de abstracionismo gestual fazendo referência ao momento atual.
Fugitivo, a revelação do hip hop português lança o seu álbum de estreia “Cara & Coroa”, tendo como single "Par" feat. Sofia Dutra e um videoclip com participação da atriz Dânia Neto e filmagem e edição de Cheezy Ramalho.
O álbum conta com a produção do parceiro de longa data Guesswho, que assina 14 faixas das 16, tendo as restantes ficado a cargo de Reis e EMS. Sendo que Fugitivo conta com mais um participação além de Sofia Dutra, o DJ Sims.
Já a mistura e masterização acontecerão nos Soundivision Studios, com Rodrigo Rodrigues no leme. Fugitivo não é novo nestas andanças e com os temas “Encontra-te”, “De Pé” e “Morto”, levo-o ao reconhecimento do panorama hip hop nacional.
A Orquestra de Salão Imperatriz Sissy tem o prazer de apresentar diversos concertos que se irão realizar ao ar livre, no magnífico jardim da Quinta do Imperador, na freguesia do Monte, na cidade do Funchal.
Com possibilidade de escolha, no dia que lhe for mais conveniente:
10 de Junho
24 de Junho
1 de Julho
Com início marcado às 16h30, venha desfrutar de uma tarde de domingo, em família, sob a vista fabulosa sobre o Funchal.
Os bilhetes para residentes:
CRIANÇAS não pagam até aos 10 anos
Pacote familiar - 4 adultos por 30€ crianças não pagam até aos 10 anos...
Casal residente - por 20€
Individual residente - por 15€
A Feira do Livro do Funchal, na Avenida da Arriaga, vai encher-se de muitas palavras, música e conversas sobre livros e os seus autores.
"Faith & Wine", a canção que se encontra neste momento nas finais do conceituado International Songwriting Competition e que serve como single de antevisão ao seu álbum de estreia “Hopes & Dreams”, alcançou o número 1 da Tabela do iTunes Singer-Songerwriter
O concurso ISC tem todos os anos cerca de 16.000 submissões, sendo apenas as primeiras 10 a chegarem às finais e às mãos de jurados como Tom Waits, Keane, Lorde e Grant Lee Phillips. A canção “Faith & Wine” encontra-se nesse primeiro lote de 10 canções em 2 categorias distintas (Folk/Singer-Songwriter e Unsigned Only). Os resultados finais do concurso serão conhecidos e divulgados também em Abril.
No dia 8 de Junho, o Teatro Angrense recebe Cristóvam para um concerto de apresentação de Hopes & Dreams, com apoio da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. No concerto em questão o público terá direito à compra exclusiva do disco, sendo que o mesmo tem data de edição agendada para 28 de Setembro e será acompanhado por uma tour a solo.
Oficinas de arte do selo inseridas nas comemorações do Dia Internacional dos Museus 2018, em Viseu.
Nesta oficina serão explorados materiais e técnicas de expressão plástica comum à Arte Postal assim como serão transmitidas as informações importantes da regulamentação de envio postal no que respeita à Arte Postal. Teremos ainda tempo para uma breve conversa sobre alguns importantes artistas plásticos desta área com visualização e análise de algumas obras assim como terá lugar uma visita guiada pela exposição.
Nesta oficina, serão criados objetos artísticos como propósito de serem remetidos a artistas internacionais.
Ferramentas e materiais serão disponibilizadas aos formandos, todavia è aconselhável cada um trazer o seu próprio material para aumentar a produtividade. As ferramentas e materiais a explorar na oficina são:
tesouras, bisturis e x-actos
papéis diversos e cartões de embalagens
colas e fitas auto adesivas
revistas, jornais e livros para cortar
marcadores, esferográficas e lápis
19.05.2018 | 15.00
OFICINA
MailArt & ArtByMail
Quinta da Cruz, Viseu, Portugal
M.14 / 2h
arte postal e arte por correio para jovens e adultos
20.05.2018 | 10.30
OFICINA
MailArt & ArtByMail
Quinta da Cruz, Viseu, Portugal
M.6 / 2h
arte postal e arte por correio para crianças e família
INFO e MARCAÇÕES www.visitviseu.pt
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