Quarteira volta a ser o palco principal das celebrações do Ano Novo no concelho de Loulé e um dos destinos preferidos de muitos turistas para a última escapadela do ano. Ciente desta situação, a Câmara Municipal de Loulé irá promover, uma vez mais, um programa de animação para esta noite que terá no concerto de Aurea e no espetáculo piromusical os pontos altos dos festejos.
A partir das 21h30, o Deejay Rodriguez irá aquecer o público com as suas sonoridades. O DJ algarvio, que tem participado em diversos eventos realizados no concelho de Loulé, como é o caso da Noite Branca, fará o warm-up para uma noite de muita animação em Quarteira.
Outro nome nascido na região irá pisar o palco da Praça do Mar a partir das 22h30: Aurea, uma das artistas mais bem-sucedidas de uma nova geração de talentos no panorama musical português. A voz portentosa da cantora que começou a carreira em 2010, com o incontornável single “Busy for Me” a levá-la à ribalta, tem na música pop e soul o seu terreno privilegiado. Ao longo da sua carreira já recebeu dois prémios de ouro, um de platina, um de dupla platina e um globo de ouro como melhor intérprete individual, tendo atuado em diversos pontos do Planeta, como no Rock in Rio 2012 (Brasil), Hennessy Artistry Tour na China e no Sudeste Asiático.
O primeiro álbum “Aurea” foi lançado em Espanha, Polônia, Itália, Hong Kong e Taiwan, apresentando um bom desempenho em todos esses territórios.
Em Quarteira, para além dos sucessos da carreira, a cantora, intérprete e compositora natural de Silves trará músicas do seu último trabalho - “Confessions”-, o quarto registo de originais de Aurea. Estas ‘confissões’, materializadas agora em letras e em música, umas de forma literal, outras mais metafóricas, serviram de inspiração e foram o ponto de partida para a criação deste álbum. Neste novo trabalho, Aurea assume uma mudança de estética sonora relativamente aos trabalhos anteriores, visível desde o primeiro tema que abre o álbum. “Done With You” foi o single de apresentação do novo álbum ao público.
Na Passagem de Ano 2017/18, Aurea cantou na mítica Avenida dos Aliados, no Porto, e foram cerca de 200.000 pessoas a assistir. Portugal nunca tinha presenciado uma passagem de ano com tanta gente. A presença enérgica em palco e a voz marcante são, pois, razões mais do que suficientes para que esta noite em Quarteira seja também de casa cheia.
Quando derem as 12 badaladas a anunciar a entrada no Ano de 2020, um espetáculo piromusical irá brilhar nos céus de Quarteira. Depois, pelas 00h15, é a vez do músico, DJ e produtor RIOT associar-se à festa. Após uma passagem pelo Festival MED no passado mês de junho, um dos membros fundadores dos Buraka Som Sistema regressa ao concelho de Loulé para “uma viagem sem limites, pensada para um vasto público com diferentes gostos musicais”.
Um DJ set de RIOT é sempre uma viagem exploratória pelas sonoridades urbanas mais recentes, mas sempre com uma fundação muito forte baseada naquilo que juntamente com Branko, Kalaf, Conductor e Blaya, criou o Som de Lisboa com influências claras na diáspora portuguesa de onde surgiu Buraka Som Sistema.
Do Afro-House ao Hip-Hop, do Kuduro ao Drum’n’Bass, desde que faça sentido, é certo que estará num set de RIOT. Com uma clara preocupação em espalhar aquilo que de melhor se faz na música em Portugal, o set contém muitas remisturas, bootlegs exclusivos feitos pelo próprio e até alguns originais que vão desde versões de Buraka, de Carlão, Slow J, MGDRV, entre outros.
Em suma, são muitas as razões para que os turistas que se deslocam ao Sul para umas miniférias nestes dias possam assistir a uma noite plena de boa música e muita animação na cidade de Quarteira.
A entrada nos espetáculos é livre.
Refira-se que a noite de Passagem de Ano faz parte do Programa de Animação de Natal 2019 no concelho de Loulé que se estende até ao dia 6 de janeiro.
O multipremiado livro de José Carlos Fernandes e Roberto Gomes já pode ser lido em cinco línguas.
Da autoria do louletano José Carlos Fernandes e Roberto Gomes, “Mar de Aral” é assumidamente um dos mais importantes lançamentos de banda desenhada do ano no nosso país. Marca o regresso (mesmo que temporário) de José Carlos Fernandes à BD, depois de um intervalo de anos. Produzido ao longo de alguns anos em estreita colaboração com o desenhador Roberto Gomes (que foi aluno de José Carlos Fernandes num curso de BD que este ministrou), vê agora finalmente a luz do dia numa edição muito cuidada, apoiada pela Câmara de Loulé, e que representa também um marco na internacionalização da BD portuguesa, já que saiu também simultaneamente em cinco línguas: para além do português, em castelhano e basco (pela Harriet Ediciones), em francês (pelas Éditions du Long-Bec) e em polaco (pela Timof Comics).
“Mar de Aral” foi o sucesso crítico do ano tendo sido nomeado para todas as categorias dos dois grandes grupos de prémios que se atribuem em Portugal, os galardões de BD e os Prémios Nacionais de BD (PNBD), foi o vencedor absoluto dos galardões por Melhor Argumento, Melhor Desenho e Melhor Álbum Português do Ano, e o grande vencedor dos PNBD, onde foi distinguido com Melhor Argumento e Melhor Álbum do ano. Os Galardões BD são atribuídos pela Comic Con Portugal e incluem um prémio monetário no valor de 2000€, sendo escolhidos, em duas fases, por um júri extenso de profissionais da área em votação secreta; os PNBD, atribuídos pelo Festival Amadora BD, têm os seus nomeados pré-selecionados por um pequeno júri inicial, e são depois votados por um júri ligeiramente mais alargado.
Pelo sétimo ano consecutivo, Portugal celebra o Dia Mais Curto com exibições de curtas-metragens de norte a sul do país e ilhas durante o mês de dezembro, entre 21 e 22 de dezembro.
Todos os anos marca-se a chegada do Inverno ao hemisfério Norte, resultando no Solstício de Inverno, que coincide com o dia mais curto do ano. Se este dia marca um momento em que o Sol está no seu ponto mais distante do equador, queremos que este seja também um momento em que estamos mais perto do cinema, celebrando a curta-metragem. A ideia tem alcançado uma dimensão internacional sendo, atualmente, celebrada em simultâneo em dezenas de países. Em Portugal, o evento irá percorrer todo o país, com uma seleção de curtas-metragens nacionais e internacionais, para adultos e crianças.
O Dia Mais Curto regressa em dezembro com sessões de cinema em 28 localidades nos locais de projeção mais inesperados. A Agência da Curta Metragem (ACM propõe cinco programas distintos, para todas as idades e públicos, com filmes portugueses e internacionais, que serão exibidos de norte a sul do país, incluindo as ilhas, com múltiplas sessões de cinema, consagrando assim a diversidade deste formato nos mais variados lugares de projeção, desde cinemas, bibliotecas, museus, televisões, transportes públicos, entre outros, em 28 localidades como Almada, Amadora, Amarante, Aveiro, Barcelos, Braga, Caxias, Elvas, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, Lourinhã, Madalena (Pico), Maia, Odivelas, Ovar, Porto, Sardoal, Setúbal, Tavira, Tomar, Torres Vedras, Vila do Conde, Vila Nova de Famalicão, Vila Real, Vila Verde e Viseu.
A AC dispõe de cinco programas de curtas-metragens, que incluem sessões para adultos e crianças, com filmes portugueses ou internacionais, de diferentes géneros, aos quais se juntam programações próprias das entidades que se associaram à iniciativa, "Curtas do Mundo", "Novas Curtas Portuguesas", "20 Anos da Agência", "Amiguinhos" e "Curtinhas para Todos". Paralelamente a estes cinco programas, existirá também espaço para a programação mais particularizada, como é o caso dos "Programas Especiais", cujas sessões são elaboradas pela equipa de programação da Agência e dedicadas a uma temática específica ou realizador, segundo os critérios da entidade exibidora. Pretende-se que O Dia Mais Curto seja também um evento particular que suscite a organização de exibições especiais de cinema.
A agenda da 7ª edição d'O Dia Mais Curto está disponível em: www.odiamaiscurto.curtas.pt
Curtas Vila do Conde Inscrições abertas
As inscrições continuam abertas para as competições do 28º edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema, que terá lugar entre 11 e 19 de julho de 2020. Os filmes podem ser submetidos via online, nas várias plataformas disponíveis. Aceitam-se novas curtas-metragens produzidas em 2019 ou a produzir em 2020, de duração máxima até 60 minutos (salvo excepções assinaladas), nos mais diversos géneros e nas várias competições do festival. Consulte o regulamento e outras informações aqui. Inscrições até 30 de abril 2020. Inauguração da exposição de Jonathan
Uliel Saldanha na Solar
Ainda antes de terminar o ano, a Solar, a Galeria de Arte Cinemática apresenta a exposição "Locus Amoenus, Locus Horribilis", de Jonathan Uliel Saldanha, um dos artistas mais relevantes da contemporaneidade da arte portuguesa de caráter multidisciplinar. "Locus Amoenus, Locus Horribilis" terá a sua inauguração dia 22 de novembro de 2019, às 18h, na Solar e estará patente até 11 de janeiro de 2020. A inauguração será marcada por um 'live act' de uma dupla composta pelo artista Jonathan Uliel Saldanha e por Diogo Tudela (membros do coletivo Terror), que se inicia às 19h. A inauguração conta também com uma atuação de Daniel Martins, artista convidado para o projeto CAVE, onde apresentará a instalação "Everything is fine".
Bruno Azevedo tem já uma longa carreira como engenheiro, produtor e compositor musical que culminou com uma reviravolta musical ao compor e produzir a peça “Away”. Trata-se de um projeto underground que não se quer cingido a um estilo musical, integra antes vários subgéneros, do industrial\eletrónico ao cinemático, do metal sinfónico ao punk, do rock progressivo ao clássico. É um concerto multimédia que integra a imagem composta por Play Bleu e propõe a música e a presença ao vivo de Bruno de Azevedo em performance com a guitarra e os teclados, enquanto processa as sonoridades digitais que se vão fazendo presentes, para que possam atravessar os corpos sem sugerir uma forma fechada de comunicação, podendo ser experienciado numa sala convencional de espetáculos ou num espaço alternativo onde o público possa escolher estar de pé, dançando.
Como é que surge o projeto “Away”?
Bruno Azevedo: O “Away” teve a ver com o meu percurso musical ao longo dos anos. Eu sou engenheiro de som, sou produtor musical, então já gravei muitos músicos, já trabalhei com artistas singulares também e chegou a altura que eu precisei de sair mais um pouco do estúdio e surge o “Away” para as coisas terem outro caminho, para eu poder ter um trabalho meu, com uma composição minha. Este projeto musical é o culminar das experiencias musicais todas que tive, para além dos artistas e das muitas bandas, desde o punk, metal, ou rock, onde toquei, e foi aí que decidi avançar com um projeto meu a solo que tem essas componentes todas.
Mas é um projeto único mesmo em termos musicais?
BA: É uma peça só.
E porquê decidiu fazer?
BA: Porque também estou um bocado farto da musica convencional, do “main stream” que fazem aquelas composições com o refrão, a parte A, a parte B, a ponte e o verso e isso a mim para que já trabalhei muitos anos nesse método era um modelo já gasto, queria fazer uma coisa completamente diferente dos parâmetros normais e pensei em fazer uma musica só, que é uma peça inteira com a componente de imagem agregada a musica.
E essa ideia associada a imagem surgiu posteriormente ou tinha já tinha conversado com o Play Bleu para uma possível parceria?
BA- Sim, o Filipe Play Bleu, que me ajudou nessa parte. Eu comecei primeiro, porque é um trabalho que obviamente leva tempo, fui compondo, fui partilhando as minhas composições com o Filipe e ele foi surgindo com as imagens. Nós já tínhamos trabalhado anteriormente noutros trabalhos no CEM-centro em movimento, ele é da parte da imagem e eu sou da parte técnica do som e ao nível musical.
É também um estilo musical que tem sido o seu percurso, ou não?
BA: Não foge, porque eu já fiz todo o tipo de trabalhos musicais, eu toquei até jazz, por exemplo. A minha formação é clássica, mas passei pelo jazz depois disso o rock, o punk e o metal, então foi essa fusão toda que me levou a criar uma peça única que têm essas componentes todas.
Porquê “Away”?
BA: “Away” é fora, lá está, é fora dos parâmetros normais e é fora mesmo por eu ter decidido sair da linha comum.
Da tua zona de conforto normalmente como musico ou não?
BA: Sim, como músico e compositor, porque como disse eu já fiz composições de todos os estilos, já fiz musicas para filmes também e lá está, por isso, o “Away” ter aquela componente também cinemática e depois todo o meu percurso todo musical ao longo dos anos que está embutido lá nesta peça.
E porquê agora? Porquê ampliar o estúdio e fazer este projeto total fora da caixa?
BA: Eu acho que chegou a altura, já trabalho nesta área há muito anos já passei desde o ensinar guitarra a ser técnico de som a produzir bandas e pronto acho que cheguei altura de sair um bocado da caixa, como você disse. Como eu hei de dizer isto? Ora bem, é um culminar de situações que me levaram a fazer este “Away”, é um trabalho que é meu, o que eu digo têm muito a ver com o meu percurso de vida como músico, também aí, eu quis contar à minha historia numa peça só e foi isso que aconteceu.
Durante o processo criativo houve neste trajeto algo que pretendia fazer de determinada maneira e depois acabaram acontecendo outras coisas completamente diferentes?
BA: Sim, claro é assim quando se constrói, quando se faz um álbum, por exemplo, o disco pode ter dez musicas, mas para esse projeto musical foram construídas vinte e depois são escolhidas só aquelas que vão ficar para o álbum e isso aconteceu nesta peça. “Away” têm uma particularidade que é nunca voltar a trás, é uma viajem sempre com sequências novas, sem refrões e a partir de aí levar o ouvinte completamente para fora porquê? Não é restritamente só aquela musica, o que eu quero dizer com isto é que não se ouvem partes idênticas que já foram tocadas anteriormente, essa é uma viagem continua, daí esta peça ser completamente fora dos compositores normais e de eu querer também atingir um bocado a diferencia de toda a composição que já fiz até hoje, criei esta coisa agora que é nova completamente tanto para mim, como para as pessoas, penso eu.
Já houve uma apresentação do “Away” em fevereiro?
BA: Já, Já.
E como é que foi depois a receção? Teve algum feedback do público em relação ao espetáculo?
BA: Têm sido muito bom. Tive o privilegio de estrear o “Away” em Paris e foi brilhante tive uma plateia tanto jovem, com uma com já mais idade e foi maravilhoso ouvir o feedback de toda a gente, do estarem interessados em conhecerem-me, em felicitarem-me pelo trabalho que tinham ouvido e foi muito engraçado mesmo.
E têm já algum projeto assim depois do “Away”?
BA: Isso é uma boa pergunta, mas penso que irá haver um “Away II”. Já estou a pensar nisso de facto, porque as ideias também vão surgindo nos camarins e tudo o mais que eu tenho esta nesta peça. Obviamente vão surgindo outras ideias que me levam a crer que possivelmente irá haver um “Away II”, mas não sei é se terá o mesmo título.
Mas sempre nesse âmbito de um trecho único?
BA: Sim, dentro da mesma linha definitivamente. Está-me a dar muito gozo mesmo fazer este tipo de composição, porque é completamente livre e me está a alimentar muito em termos criativos.
O novo filme do realizador Tiago Guedes, estreia no dia 21 de Novembro em todas as salas de cinemas nacionais e conta com a banda sonora do músico Manel Cruz.
Baseado na peça de teatro homónima do encenador e produtor Tiago Rodrigues, ‘Tristeza e Alegria na Vida das Girafas’ conta a história de uma menina de 10 anos que atravessa a cidade de Lisboa em busca da única pessoa que pode ajudá-la: o primeiro-ministro. A perceção da realidade social e política é desafiada, através da voz de uma criança que apresenta um trabalho escolar e empreende a tarefa enciclopédica de tentar explicar o mundo. Esta longa-metragem conta com as interpretações dos atores Maria Abreu, Tónan Quito, Miguel Borges, Miguel Guilherme, Romeu Runa e Gonçalo Waddington, entre outros.
Com temas do seu projeto” Foge Foge Bandido” e outros inéditos, Manel Cruz apresenta uma banda sonora que acompanha não só a aventura da menina de 10 anos, como desse estranho mundo chamado Lisboa que fazem parte a crise económica, a aventura heroica de um urso de peluche com tendências suicidas chamado Judy Garland, o Discovery Channel, um pantera-negra, o dicionário escolar da editora Sampaio, o dramaturgo russo Anton Tchekhov e uma menina alta demais para a sua idade, a quem a mãe chamava girafa. Mergulhado nas trevas esperançosas do imaginário infantil, esta história revela medo pelo que as crianças pensam e raiva pelo que os adultos fazem.
Temas da banda sonora
Trabalho Escolar Manel Cruz
Este é o Meu Corpo Manel Cruz
Foi no Teu Amor Manel Cruz
Ainda Pode Descer Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Quando Eu Morrer (Instrumental) Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Uma Aventura Manel Cruz
Canteiro Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Sempre-a-pensar Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Fechado para Obras Christophe Roussel/Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Intérpretes: Christophe Roussel, Catherine Beilin, Manel Cruz
O Mergulho de Regresso Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Falso Geral Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Vida Adicta Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Conversa com o Ministro Manel Cruz
Quando Eu Morrer Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Canção da Canção da Lua Manel Cruz/Foge Foge Bandido
Intérpretes: Manel Cruz, Marcos Cruz, Marta Cruz
Tiago Guedes
Trata-se da quarta longa-metragem da sua carreira como cineasta, depois do premiado ‘A Herdade’, ‘Entre os Dedos’ (2008) e ‘Coisa Ruim’ (2006), entre outros filmes que fez para televisão, como ‘Alta Fidelidade’ (2000), séries de televisão como ‘Odisseia’ (2013) e ‘Noite Sangrenta’ (2010), para além de trabalhos em teatro como encenador, nomeadamente PillowMan, de Martin McDonagh (2006), 'Blackbird', de David Harrower (2009), 'Os Belos Dias de Aranjuez', de Peter Handke (2014), 'O Pato Selvagem', de Enrik Ibsen (2016), 'Órfãos', de Dennis Kelly (2017) e 'A Matança Ritual de Gorge Mastromas', de Dennis Kelly (2019).
Manel Cruz
É um natural contador de estórias e detém a patente de fazer das tripas coração desde o início da sua carreira, já desde os tempos de Ornatos Violeta e de quando o seu nome saía das bocas do mundo. Foram várias as paragens que se foi obrigando a fazer para assentar os pés e calcar a terra. Algumas delas foram em Pluto, no lugar errático dos Super Nada e, finalmente, no projeto enigmático que foi Foge Foge Bandido, mostrando recortes, vozes e memórias da viagem, desta vez a solo, que havia feito nos últimos dez anos. Recarregar energias foi em Estação de Serviço, projeto com que se apresentou em 2015, com melodias conhecidas e novas lengalengas e frases soltas que davam vontade de memorizar. Em 2019, Manel Cruz volta às gravações, a solo, apresentando o disco Vida Nova.
Jacinto Rodrigues apresenta um conjunto esculturas que reflete um período de tempo de dois anos, que se traduzem numa orgânica associada aos regionalismos e que também representam uma evolução natural do seu trabalho artístico. Uma exposição para ser vista até 6 de dezembro, no Teatro Baltazar Dias.
Maria Fernandes, a escritora, na sua introdução sobre este conjunto escultórico refere “É uma suspensão do movimento, a impressão que causa o estender do olhar pelo conjunto escultórico que se nos apresenta. Uma verdadeira acepção da insustentabilidade da sombra que se alonga, serpenteando por entre a forja da verdade da matéria. Nas idas ao Norte para o conhecimento da profundidade das sombras, pide saber que a promessa era a possibilidade da Poesia.”
O escultor sobre esta exposição elucida,“A minha ideia inicial era concretizar uma homenagem à ilha da Madeira em pedra, contemporânea, atual, uma peça muito grande, queria que fosse um monumento, como não foi possível, tornou-se então numa linguagem, que atravessa todas as peças na exposição, porque eu não gosto de misturas. O desafio nunca é técnico, é mais o encontrar condições e um espaço, porque idealizar e concretizar estas peças no espaço de tempo de dois anos, se isto não é coragem, então, eu não sei o que é”.
“Em suspenso é apenas o título é captar o movimento de um tecido, tem a ver comigo, com o meu percurso e com quem eu sou como artista. As peças têm um toque de regionalismo, por isso é tecido, com bordados madeira”.
"As peças em madeira começaram com um cedro do Líbano e uma acácia da Austrália, são árvores que morreram no grande incêndio do Funchal, era para ser uma exposição só em pedra, mas como ocorreu esta possibilidade passei a usar madeira e ferro".
As três peças representam quadros cobertos em tecido, daí a libertação da forma geométrica que é ocultada ao mesmo tempo.
Ainda sobre o trabalho de Jacinto Rodrigues, a poetisa, acrescenta " Há no conjunto, uma provocação sensorial: a suavidade latente convidando à carícia, ao toque das peças. como se para verificar o tecido (se seda, se linho, se o quê), ou secar as mãos, afagar o rosto e em tudo isto, observar a luta intrinseca entre a leveza final alcançada e a rudeza da matéria domada pela mão e mente do criador".
“Musa ensina-me o canto
Venerável e antigo
O canto para todos
Por todos entendido
Musa ensina-me o canto
O justo irmão das coisas
Incendiador da noite
E na tarde secreto
Musa ensina-me o canto
Em que eu mesma regresso
Sem demora e sem pressa
Tornada planta ou pedra
Ou tornada parede
Da casa primitiva
Ou tornada murmúrio
Do mar que a cercava…”
Se Sophia de Mello e Breyner estivesse viva hoje celebraria cem anos de existência e para comemorar a efeméride do nascimento da poetisa e escritora abordo um dos seus livros de poesia, o livro Sexto, de onde sublinho um poema “Musa”, que o maestro Jorge Salgueiro musicou para o grupo coral “Setúbal Voz”. Este pequeno compendio poderá não ser um dos seus livros mais conhecidos, mas aborda os seus temas prediletos que atravessam toda à sua poesia, o mar, a natureza, o amor, o efémero e o etéreo, sempre acompanhados pela beleza da sua escrita quase delicada. Por norma, não sou leitora de poesia, mas uma das exceções vai para esta maravilhosa escritora que primeiro conheci na minha infância através dos seus livros dedicados aos mais novos e depois chegaram as palavras sob a forma poética. A autora, a lutadora politica e a mulher dedico estas palavras singelas e espero que gostem tanto dela, como eu. Parabéns, Sophia.
Concerto de rapper X-tense, no próximo dia 15 de Novembro, no Time Out Market, para apresentar o novo trabalho P de Pablito.
X-tense. ou Pablo, vem apresentar o seu novo concerto P DE Pablito e contará com a presença de vários convidados: Dave Wolf Rodriguez, Ferry, Amaro, Los Cavakitos e Los Mambleros. "P de Pablito" será também o nome de um EP temático a ser lançado ainda este ano, juntamente com PABLO S01.
Neste concerto X-TENSE irá revisitar "Rosa Dragão" (2018) e dará a conhecer, ao público lisboeta, "PABLO", uma serie musical de Hip-Hop e comédia da autoria de X-Tense que gira em torno do tema do Narcotráfico, ao estilo "Narcos" como alegoria à indústria musical. O projeto conta com a participação de actores, humoristas e rappers.
O ano 2019 têm sido muito produtivo para o rapper da Pontinha com o lançamento dos singles "Asi" , "Bolero", "Hambre" e "Yolanda", que chegaram ao Top 5 do Youtube; com a sua estreia no palco LG by Mega Hits no MEO SUDOESTE e os inúmeros concertos que têm dado pelo país, fazendo com que X-Tense, seja um dos grandes nomes do hip-hop nacional deste ano.
A quarta edição da Web Summit em Portugal, decorre entre 4 a 7 de novembro no Parque das Nações, em Lisboa. Este ano, a maior cimeira tecnológica do mundo conta com cerca de 70 mil participantes, incluindo mais de 2.000 startups e 1.500 investidores. É no maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo, a Web Summit, que o Portal da Queixa dá a conhecer a nova marca global, o “Consumers Trust” (CT).
O Portal da Queixa (PQ) internacionaliza-se e cria marca global. Uma aposta internacional que começou num bollycao estragado. O CT passa a ser uma nova rede global de plataformas de consumidores que já deu os primeiros passos em Espanha, com o Libro de Quejas e agora prepara-se para replicar o modelo no mercado africano (África do Sul) com o “Complaints Book”.
O crescimento exponencial e a consolidação do PQ como um dos principais influenciadores nacionais em matéria de consumo, permitiu alcançar um novo posicionamento ao internacionalizar a sua plataforma para outros mercados. Em 2020, está prevista a entrada em Itália, no Reino Unido, na Alemanha, França e Polónia, para mais tarde alargar a rede para fora da Europa.
“A aposta na internacionalização deste projeto único em Portugal e pioneiro na Europa sempre foi o nosso grande objetivo, desde o momento em que decidi avançar com o desenvolvimento da plataforma do Portal da Queixa, em 2009, após um episódio mal resolvido de um bollycao estragado que adquiri para o meu filho, num supermercado. Hoje, somos uma equipa orgulhosa por sentirmos que fomos potenciadores de uma nova forma de relacionamento entre marcas e consumidores, alterando o paradigma de consumo e a visão de grande parte dos gestores de Marketing e de Customer Service. Depois de muita experiência adquirida no caso de sucesso do PQ em Portugal, avançámos muito recentemente para Espanha, onde colocámos online a versão “beta” da plataforma Libro de Quejas. Este passo histórico, permitiu-nos ser a primeira rede social de consumidores do mundo a ser internacional e a levar a criatividade nacional para outros países na Europa.”, refere Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa e fundador do Consumers Trust.
O CT pretende agregar as classificações de várias marcas em cada mercado em que operam, obtidas por meio de avaliação do tratamento das reclamações, funcionando, deste modo, como um ranking global do Índice de Confiança das marcas.
“Esta plataforma digital representa uma total inovação mundial, por ser a primeira rede global de consumidores, onde a diferenciação está no facto de a relação entre marcas e consumidores assentar na experiência de consumo relatada através de uma reclamação, onde é atribuída a oportunidade de resolução e melhoria contínua, e não apenas por uma opinião normalmente conhecida como “review”, destaca Pedro Lourenço, sustentando que: “Esta alteração comportamental dos consumidores é acompanhada pela evolução tecnológica, que possibilita cada vez mais a pesquisa e partilha de experiências que servem como um guia de consumo mais consciente, atribuindo um enorme potencial de influência a plataformas como o Consumers Trust”, acrescenta o responsável.
Com o claim “In trust we believe”, e disponível online em https://consumerstrust.co/, o Consumers Trust apresenta-se na Web Summit como startup BETA, no Pavilhão 1, (Booth B107). O objetivo da participação no maior evento de empreendedorismo e tecnologia do mundo é promover este projeto global, através do networking com os visitantes, empreendedores e empresas, bem como, captar o interesse de novos investidores internacionais para consolidar o crescimento da operação global.
Enquanto empreendedor, Pedro Lourenço é da opinião que “o maior erro de uma startup é esperar pelo momento certo. Porque não se pode adivinhar o futuro, mas tem que se ter a ousadia de construí-lo. Por conseguinte, estaremos na edição do Web Summit 2019, mostrando que é possível criar novos conceitos globais e inovar em matéria de Customer Experience. Assim, mesmo não ansiando sermos um unicórnio, a nossa visão é termos a possibilidade de potenciar, pelo mundo fora, a melhoria na relação dos consumidores com as marcas, através da transparência e da reputação positiva”, sublinhando a sua convicção: “Estou certo, que a reputação positiva adquirida através do Customer Success, será nos próximos anos, o principal foco das estratégias das marcas. Por isso, estamos a desenvolver ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA), que permitirão ajudar as marcas numa tomada de decisão mais assertiva e eficaz, através da análise de dados (Big Data) que recolhemos diariamente, junto das experiências relatadas pelos consumidores.”
De salientar que todas as plataformas da nova da rede global Consumers Trust marcam a sua diferenciação pela fiabilidade da informação publicada, ao registarem os índices de satisfação, rankings, avaliações e estatísticas em blockchain, uma tecnologia que torna imutável e de consulta pública qualquer registo, e que valida os pilares fundamentais da existência do Consumers Trust: verdade, transparência, credibilidade e confiança.
Filipe Keil em concerto no dia 15 de Novembro, no Telheiras Artfest #3.
Filipe Keil é Cantor, Compositor, Letrista, Produtor Musical e Arquitecto português. O piano foi o primeiro instrumento que o cativou. Aos quatro anos já tocava algumas músicas de ouvido. Aos 15 anos escreveu a sua primeira canção 'Só Quero Um Mundo Melhor' com a qual concorreu ao Festival da Canção Junior. Compôs o seu primeiro trabalho a solo em 2014, o EP Keil.
Em 2019 é seleccionado para fazer parte do Festival da Canção com o tema de sua autoria. No concerto Telheiras Art Fest #3 vai mostrar-nos que é mais do que é o seu repertório: #EletroPo e vamos ouvir alguns dos seus temas como Hoje ou Sombra.
Em Novembro, voltam ao Auditório Orlando Ribeiro os encontros musicais.O Telheiras Art Feest, como nos habituou nas edições anteriores, vem contar musicas de uma maneira diferente, como histórias de encantar, em permanente mutação. Como que inventadas segundo a segundo, vão passando no tempo e a cada segundo volvente mostram que a #Arte no seu global é uma criatura viva, mutante e emocionante.
Assim, a cada nota ouvida, há uma cor e um sentimento que no seu todo divaga por um edifício setecentista, transformando estas noites numa verdadeira "caça-ao-tesouro".
No Telheiras Art Fest #3 podemos encontrar projectos emergentes, grande parte deles desconhecidos do grande público, que ali são descobertos a cru e sem qualquer tipo de salvaguarda para quem os ouve! Assim como ter a oportunidade de abraçar quem já é mais assíduo em festivais e de salas portuguesas, mas que ali vestem outra roupa, como um manto que reconstrói tudo o que conhecemos e renova a ligação existente com os temas já amantizados pelo o público.
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