A peça de teatro de Hermann Broch com Luísa Cruz estará novamente em cena de 12 de Fevereiro a 1 de Março no Teatro Aberto. A actriz Luísa Cruz venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Teatro em 2019 com a sua interpretação neste espectáculo.
Na obra de Hermann Broch, Zerlina não é uma jovem camponesa desperta para os impulsos do corpo, mas uma velha criada, distante já da sua matriz instintual, para quem a estratégia erótica se transformou em estratégia discutiva. Mas o corpo e discurso são ambos modos, embora diferentes, de conhecimento e o exercício de Zerlina consiste justamente na laboriosa tradução do conhecimento instintual em conhecimento intelectual. Entre um e outro, como única mediadora, está a sua linguagem, em cuja rudimentaridade procura a sistematização de valores que assistem à sua conversão de «ser erótico» em «ser ético».
FICHA ARTÍSTICA
VERSÃO_António S. Ribeiro e José Ribeiro da Fonte
TRADUÇÃO_Suzana Muñoz
ENCENAÇÃO_João Botelho
CENOGRAFIA_Pedro Cabrita Reis
DESENHO DE LUZ_Nuno Meira
SONOPLASTIA_Sérgio Milhano
PRODUÇÃO EXECUTIVA_Nuno Pratas
INTERPRETAÇÃO_Luísa Cruz
ESPECTÁCULOS
De 12 de Fevereiro a 1 de Março
Quarta, Sexta e Sábado às 21h30
Quinta às 19h00*Novo horário.
Domingo às 16h00
SALA AZUL
M/12
BILHETEIRA
4ª a Sábado das 14h às 22h00; Domingo das 14h às 19h
Reservas 213 880 089 ou bilheteira@teatroaberto.com
www.teatroaberto.com
Uma criação de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo com estreia em Lisboa no São Luiz Teatro Municipal, de 6 a 16 de Fevereiro e em Loulé, no Cineteatro Louletano, a 21 e 22 de Fevereiro de 2020.
Portugal é também conhecido como o país com as fronteiras mais antigas do mundo. No entanto, em 1801, Espanha, apoiada por França, ocupa uma parcela alentejana do território português, ficando essa faixa da fronteira com tracejados indefinidos até à actualidade. A soberania espanhola de Olivenza não é ainda hoje reconhecida por Portugal. Mesmo após a assinatura do Tratado de Viena em 1817, que obriga a restituição do Ç a Olivenza, Espanha continua a adiar a devolução daquela parcela de terra e o Alentejo fica assim indeciso quanto à sua real dimensão. Se Portugal reivindica Olivença aos soluços, Espanha grita o direito sobre Gibraltar, o Rochedo que não é mais do que a última colónia na Europa, onde Inglaterra, a histórica aliada de Portugal, é soberana. E do lado de lá de Gibraltar está Ceuta, antiga cidade portuguesa e actual cidade espanhola, mas dentro do território de Marrocos. Servindo-se da antiga cultura monárquica ibérica, península reinada entre primos, A Reconquista de Olivenza é um exercício fantasioso sobre o Poder e a Política, a Guerra e quem nela participa, bem como a complexa teia de costumes, leis e crenças que ajudam a criar a nossa identidade.
TEXTO E ENCENAÇÃO Ricardo Neves-Neves
COMPOSIÇÃO E ORQUESTRAÇÃO Filipe Raposo
INTERPRETAÇÃO Ana Valentim, Bruno Huca, David Mesquita, David Pereira Bastos, Diana Vaz, Joana Campelo, Márcia Cardoso, Rafael Gomes, Rita Cruz, Ruben Madureira, Sandra Faleiro, Samuel Alves, Sílvia Figueiredo, Sílvia Filipe, Sissi Martins, Susana Madeira, Tadeu Faustino, Tânia Alves, Teresa Coutinho, Teresa Faria, Tiago da Cruz e Vítor Oliveira
DIREÇÃO MUSICAL Cesário Costa
DIREÇÃO VOCAL João Henriques
CENOGRAFIA Catarina Barros
FIGURINISTA Rafaela Mapril
ASSISTENTE DE FIGURINOS Patrícia Andrade
CARATERIZAÇÃO E CABELOS Cidália Espadinha
COREOGRAFIA DE COMBATES Tiago da Cruz
VÍDEO TEMPER Creative Agency
SONOPLASTIA Sérgio Delgado
DESENHO DE LUZ José Álvaro Correia
DIRECÇÃO TÉCNICA TdE Cláudia Rodrigues
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Diana Vaz e Rafael Gomes
COMUNICAÇÃO E ASSESSORIA DE IMPRENSA Mafalda Simões
PRODUÇÃO Nuno Pratas
COPRODUÇÃO Cine-Teatro Louletano, Teatro do Eléctrico, Culturproject e São Luiz Teatro Municipal
TEATRO ELÉCTRICO
Fundado em 2008, é composto por profissionais do espectáculo (Teatro e Música). É uma estrutura apoiada pela República Portuguesa - Cultura / Direcção Geral das Artes. Apresentou os seguintes espectáculos: O Regresso de Natasha, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2008); Manual, texto de Patrícia Andrade e Ricardo Neves-Neves, encenação de Ricardo Neves-Neves (2008); Black Vox, textos e encenação de Ana Lázaro, Patrícia Andrade e Ricardo Neves-Neves (2009); A Porta Fechou-se e a Casa Era Pequena, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2010); A Festa, texto de Spiro Scimone, encenação de Ricardo Neves-Neves (2011); Fantoches Gigantes, texto de Ricardo Neves-Neves, encenação de Paula Sousa (2011); O Solene Resgate, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2012); Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2012); Menos Emergências, de Martin Crimp, encenação de Ricardo Neves-Neves (2014); Sebastião & Sebastiana, música de W. A. Mozart, encenação de Ricardo Neves-Neves (2015); A Batalha de Não Sei Quê, texto e encenação de Ricardo Neves-Neves (2015); Ciclo de Leituras Eléctricas, de Denis Lachaud, Copi e Vitoriano Braga, encenação de Ricardo NevesNeves (2015); Mãe com Açúcar, texto e encenação de Rita Cruz (2015); A Noite da Dona Luciana, de Copi, encenação de Ricardo Neves-Neves (2016); Encontrar o Sol, de Edward Albee, encenação Ricardo Neves-Neves (2017); A Freguesia, dramaturgia e encenação Ricardo Neves-Neves (2017); Karl Valentin Kabarett, de Karl Valentin, encenação de Ricardo Neves-Neves (2017); Banda Sonora uma criação de Ricardo Neves-Neves e Filipe Raposo (2018); Catamarã de Ana Lázaro e encenação de Ricardo Neves-Neves (2018); Alice no País das Maravilhas, a partir de Lewis Carrol e encenação de Maria João Luís e Ricardo Neves-Neves (2018); A Menina do Mar de
Sophia de Mello Breyner Andresen, com encenação de Ricardo Neves-Neves (2019). SOBERANA, uma criação de Ana Lázaro e Ricardo Neves-Neves (2019). O Teatro do Eléctrico fez co-produções com São Luiz Teatro Municipal, Cine-Teatro Louletano/Câmara Municipal de Loulé, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Municipal do Porto – Rivoli, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Culturgest, Theatro Circo de Braga, Teatro da Trindade, Festival de Almada, Teatro Municipal de Ovar, Artistas Unidos, Teatro da Terra, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, Galeria da Biodiversidade, Teatroesfera, Câmara Municipal de Lagos, Câmara Municipal de Guimarães.
Publicações: A Porta Fechou-se e a Casa Era Pequena (Companhia das Ilhas, 2013); Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo e outras peças (Artistas Unidos/Cotovia, 2014); A Batalha de Não sei Quê e outros textos de Ricardo Neves-Neves (Artistas Unidos/Cotovia, 2017).
NOTAS BIOGRÁFICAS
Ricardo Neves-Neves É Licenciado em Teatro-Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema e Especialista em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras de Lisboa. Participa no Obrador d’Estíu-Dramaturgia (Barcelona), orientado por Simon Stephens. É o director artístico do Teatro do Eléctrico, onde escreve e encena. Encenou obras de Lewis Carroll, Edward Albee, Karl Valentin, Copi, Ana Lázaro, Spiro Scimone, Martin Crimp, J. J. Rousseau, W. A. Mozart e Charles Dickens. Peças suas foram encenadas por Mónica Garnel, Sandra Faleiro, Ana Lázaro, Paula Sousa e João André. Tem peças publicadas nas seguintes editoras: Cotovia/Artistas Unidos, Teatro Nacional D. Maria II/Bicho do Mato, Companhia das Ilhas e Teatro da Terra. Tem peças traduzidas para inglês, francês, catalão e chinês. Autor e co-encenador de Floating Island com Cheng-Ting Chen e Yi-Ting Hung, uma co-produção Théâtre de la Ville (Paris, França) e Taipei Arts Festival (Taipei, Taiwan). Leccionou a cadeira de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema e na ACT – Escola de Actores. Colaborou ainda com Teatro Nacional de São Carlos, Artistas Unidos, Teatro da Terra, Primeiros Sintomas, Temporada Darcos, Força de Produção, Teatro da Trindade, Teatroesfera, Teatro Meridional, Centro de Estudos de Teatro, Casa Conveniente, Teatro dos Aloés, Comédias do Minho, Revista Gerador, Cassefaz, Teatro O Bando e Procur.Arte.
Filipe Raposo (Composição e Orquestração) É pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Stockholm) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Vitorino, Janita Salomé, Amélia Muge, Camané, Carminho, Maria João. Enquanto orquestrador e pianista tem colaborado com inúmeras orquestras europeias: Sinfonieta de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana, Orquestra Filarmonia da Beiras, Orquestra Clássica da Madeira, Orquestra do Sul, Thueringen Symphony Orchestra, St. Christopher Chamber Orchestra Vilnius, Accademia del Concerto String Ensemble, ToraTora Big Band, L.A. Big Band, KMH Jazz Orchestra. Em 2013 participou na exposição Fashion Innovation 3 – Nobel Museum Stockholm – com a composição “I have in me all the dreams of the world” para o prémio Nobel da Física. Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente. Como compositor, trabalha para Teatro e Cinema. Tem desenvolvido com o artista visual António Jorge Gonçalves vários projectos a convite de Madalena Wallenstein para a Fábrica das Artes (CCB) e Festival Internacional BigBang – “4 Mãos”, “Qual é o som da tua cara?”, e no Teatro S. Luiz “O Telhado do Mundo” (com Ondjaki). Como pianista e em nome próprio, tem-se apresentado em vários festivais de Jazz europeus. Em nome próprio editou 3 discos: – First Falls (2011) – Prémio artista revelação Fundação Amália; – A Hundred Silent Ways (2013) – Disco a Solo; – Inquiétude (2015). Actualmente faz a curadoria na área do Jazz para a recém-criada editora digital Lugre Records.
A ser editado no próximo dia 31 de janeiro, é apresentado ao vivo pela primeira vez no Coliseu Porto Ageas no concerto de celebração dos seus 10 anos de carreira, agendado para o dia 22 de fevereiro.
"Abensonhado", a palavra, surge no vocabulário de Mia Couto, um dos autores mais influentes na vida de Jimmy P, com a publicação em 1994 de "Estórias Abensonhadas". Segundo o músico, que pediu diretamente ao escritor a autorização para utilizar a palavra, "Abensonhado" não poderia ser intitulado de outra forma, este que é "um álbum cheio de luz e uma jornada de mais de um ano e meio de trabalho".
"Eu queria que este disco coincidisse com os meus 10 anos de carreira", refere Jimmy P que admite que "queria que este disco fosse especial e simbólico em todos os sentidos, já que até agora as minhas raízes e herança cultural tinham ficado mais ou menos diluídas pelos outros discos, aqui não há qualquer tipo de dúvidas sobre a influência que têm sobre mim e sobre aquilo que faço."
A herança cultural de Jimmy P é a narrativa que guia este álbum onde, segundo o artista, "África se encontra bastante presente, através dos ritmos e sonoridades". Um disco com vozes e contributos de vários cantos da lusofonia, uma miscelânea de géneros e influências. "Um álbum mestiço, tal como eu sou", conclui o artista.
Composto por 16 canções (incluíndo os singles "Ano Novo", "Contigo", "Vais Alinhar" e "Até Voltares"), "Abensonhado" conta com a participação de vários artistas, tais como: Carolina Deslandes, Deejay Telio, Djodje, Fernando Daniel, Filipe Ret, Gson e Nelson Freitas.
Um concerto único, numa celebração com potencial “Hollywoodesco”, que vai ganhar contornos tanto de suspense, como de drama ou acção pelos diversos momentos que o artista irá proporcionar aos seus fãs.
O projeto musical da setubalense Cátia Mazari Oliveira, atua no próximo dia 6 de fevereiro de 2020 no CCB, no pequeno auditório, um concerto de celebração do disco de estreia e a primeira grande apresentação do projeto em Lisboa.
Neste concerto, agendado para 6 de fevereiro no CCB, não faltarão os temas que, na ainda curta carreira d'A garota não, já deixam a sua marca no repertório da artista, tais como o single "No dia do teu casamento" e a "Adamastor".
"Rua das marimbas n.7" é o primeiro disco de longa duração de A garota não, onde canta “o que dói, o que faz rir, o que os dias trazem quando neles se derrama a vida: na delicadeza, respeito, relações, sonhos e amor", explica a artista.
Com produção de Sérgio Mendes, conta com um colectivo de incríveis músicos: Pedro Nobre, Diogo Sousa, Carolina Inês, Ana Du Carmo, Frankley, Molina.
Quem é A garota não?
Nasce num contexto rico em diversidade e influências: "No meu bairro os vizinhos ouviam música alta, naquele volume que atravessava paredes, patamares, andares inteiros. Do rés do chão ao último andar. De Gipsy Kings a música eletrónica, e pelo meio das escadas os ritmos endiabrados de quem matava as saudades de África. O meu prédio era um verdadeiro território intercultural."
"Eu fui acontecendo no meio disto: a cantar desenfreadamente as canções que aprendia na escola e a gravar as minhas versões nas cassetes originais dos meus pais. Por isso não era de estranhar que numa cassete de Elton John, em vez do Rocket man se encontrassem canções infantis numa voz forçada. Na altura achava que cantar bem era gritar muito."
(...)
"Pouco depois, nas tardes quentes das férias grandes, vem a guitarra e as primeiras composições com amigos. E as palavras que sempre me tinham dançado soltas no lápis e na cabeça, ganhavam pela primeira vez uma casa, um espaço para se reunirem à mesa e se combinarem num significado maior: deixavam de ser ideias soltas e passavam a ser histórias, protestos, catarses, canções. E tem sido assim até hoje", diz-nos A garota não.
No entretanto, a artista participou de projetos de Jazz e MPB, e escreveu letras para artistas de Fado. Este ano apresenta-se como A garota não e a sua Rua das Marimbas, álbum já editado digitalmente no início deste ano, estará brevemente disponível nas lojas a nível nacional.
Várias entidades promotoras de espetáculos, festivais e eventos em Portugal juntam-se para lançar uma iniciativa de âmbito nacional.
DeclareAção é a primeira declaração em que para “assinar” é preciso agir. O movimento inédito, apresentado na Câmara Municipal de Lisboa, surge no ano da Capital Verde Europeia 2020 e visa desafiar a comunidade nacional a adotar comportamentos em prol de uma sociedade mais justa e equilibrada, utilizando as plataformas digitais e o seu potencial mobilizador como principal canal de convocação.
O movimento nacional de consciencialização por um mundo melhor é lançado por 15 entidades, das quais fazem parte a Better World promotora do Rock in Rio, Câmara Municipal de Loulé organizadora do Festival MED, Câmara Municipal de Sines a promotora do FMM Sines, Everything is New que organiza a NOS Alive, Live Experiences responsável pelo EDPCOOLJAZZ e ID NO LIMITS, MOT organizadora do RFM SOMNII, Música no Coração promotora dos festivais Galp Beach Party, Super Bock Super Rock, Super Bock em Stock, MEO Sudoeste, Sumol Summer Fest, PEV a promotora do MEO Mares Vivas, Pic Nic (promotora do NOS Primavera Sound, Ritmos a promotora do Vodafone Paredes de Coura, Sons em Trânsito e Câmara Municipal de Faro a organizadores do Festival F, Surprise & Expectation e EDP Vilar de Mouros, APEFE e APORFEST, desafiando agora empresas e entidades públicas e privadas, de todos os setores, a juntarem-se à causa.
Para criar esta “declaração de ações” as entidades irão desafiar jovens lideranças de todo o país para um workshop do qual resultarão 17 atitudes. Essas atitudes, baseadas nos ODS da ONU , os seus objetivos de desenvolvimento sustentável focar-se-ão em áreas tão distintas como as alterações climáticas, a diversidade, a inclusão social, o desenvolvimento económico, a reciclagem, entre outras, cumprindo todas elas com a premissa de contribuírem ativamente para a construção de um mundo melhor.
O processo de seleção destes jovens passará por três fases. Na primeira, será levada a cabo uma pesquisa de metodologia quantitativa e qualitativa, com validação etnográfica, para identificação dos perfis de jovens líderes com voz ativa nas suas comunidades. Identificados esses jovens, com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos, serão selecionados cerca de 30, oriundos de diferentes distritos do país, de diferentes géneros, nacionalidades, classes sociais e nível de formação. Numa terceira etapa, o coletivo de jovens então formado será desafiado num Workshop com metodologia Torke CC (comprovada em mais de 300 workshops, em 14 países diferentes), onde de forma colaborativa trabalharão o desenvolvimento das “atitudes” com base nas ODS. Os jovens que se queiram voluntariar para participar no processo de definição das atitudes poderão fazê-lo através do email participa@declareacao.com, até 31 de janeiro.
A seleção dos jovens, assim como o workshop, decorrerá já no próximo mês de fevereiro, sendo estando a divulgação das 17 atitudes agendada para o início de março. É nesta altura que as atitudes então definidas pelo coletivo de jovens serão transformadas em GIFs, a serem utilizados como “assinatura” digital da DeclareAção. Ao mesmo tempo será lançada uma landing page que funcionará como hub agregador das boas atitudes, onde se reúnem todas as ações que vierem a ser implementadas por empresas, escolas, influenciadores e pelo público em geral, partilhadas nas redes sociais e utilizando os GIFs e o hashtag #DeclareAcao.
Recorde-se que em 2019 se realizaram 287 festivais de música só em Portugal, acumulando um total de 2,1 milhões de visitantes. A par com este estudo, dados da Forbes indicam que 94% da Geração Z afirma que a música é muito importante na sua vida, enquanto 45% afirma que o seu artista preferido influencia o seu estilo de vida. Já dados do Spotify revelam que 79% dos utilizadores acredita que a música permite às pessoas conectarem-se entre si e com outras culturas. Torna-se, com isto, evidente o potencial influenciador e transformador dos festivais nas comunidades locais e nacionais onde ocorrem, assim como a responsabilidade de assumirem uma atitude positiva e que contribua para a construção de um mundo melhor.
Segundo Vitor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé, a entidade promotora do Festival Med “O município de Loulé considera a salvaguarda ambiental e a ação climática como a maior responsabilidade do século XXI, pelos impactos e consequências transversais, tanto a nível ambiental, como económico e social e por isso um colossal desafio também no plano local que se impõe encarar. Neste contexto, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a mudança de comportamentos, tem sido contínuo o trabalho do município em equiparar todas as iniciativas e projetos em curso com essa visão estratégica, exemplo disso o Festival MED, já distinguido pelo «Sê-lo Verde» e pelo facto de ter recebido um Iberian Festival Award pelo «Melhor Contributo para a Sustentabilidade» no contexto ibérico. Em Loulé considera-se que o exemplo e compromisso com a redução do impacto ambiental nos espetáculos, festivais e eventos dará viva voz a um futuro melhor!”
Já Roberta Medina, Better World (Rock in Rio) “Nós acreditamos na cultura, na música e no entretenimento como promotores dos valores da sociedade, formadores de opinião e de comportamentos e como mobilizadores da economia do país. Além de assumir os nossos compromissos com a construção de uma sociedade mais saudável e justa, queremos ser multiplicadores de braços e atitudes. O DeclareAção é uma convocatória para que todos - pessoas, empresas, entidades públicas - que desejamos o mesmo, assumamos a responsabilidade pelas escolhas que fazemos no nosso dia-a-dia.”
O Festival Oeiras Cativ’arte regressa ao Auditório Municipal Eunice Muñoz, de 17 a 19 de janeiro, para sensibilizar a comunidade a conhecer e valorizar as produções artísticas realizadas por pessoas com doença mental e deficiência.
O evento promovido pela Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa - Centro Nuno Belmar da Costa, apresenta 11 espetáculos de diferentes linguagens artísticas e um documentário. No domingo de manhã é possível participar num workshop de dança inclusiva com Bruno Rodrigues da Voarte. O Festival encerra com uma Companhia internacional, Anka - Companhia de Dança Inclusiva São Tomé.
O objetivo é divulgar e promover as atividades artísticas de cada Instituição convidada com intervenção na área da saúde mental e deficiência dos Concelhos de Oeiras, Sintra e Lisboa.
As informações sobre a programação, espetáculos e companhias participantes poderão ser consultadas na página do facebook da APCL.
Baseado numa peça de Moliére estreia-se no dia 31 de Janeiro, no Teatro Baltazar dias, pelas 21.00, com encenação de Ricardo Brito e o Funchal Barroque Ensemble. Estivemos a conversa com o encenador que nos falou da adaptação desta obra teatral.
SIPNOSE
O burguês fidalgo, ou o burguês gentil-homem é uma comédia-balé, escrita como uma peça de teatro com diálogo falado, entremeada com música e dança, em cinco atos, escrito por Molière. A peça foi encenada pela primeira vez em 14 de outubro de 1670 diante da corte do rei francês Luís XIV, no Castelo de Chambord, pela trupe de atores do próprio dramaturgo. A música da comédie-ballet foi composta por Jean-Baptiste Lully, e sua coreografia é de autoria de Pierre Beauchamp, a cenografia ficou a cargo de Carlo Vigarani e as roupas a cargo do chevalier d’Arvieux.
“Le Bourgeois gentilhomme” no seu título original, satiriza as tentativas de alpinismo social e a personalidade burguesa, ridicularizando tanto a classe média vulgar e pretensiosa quanto a esnobe e vaidosa aristocracia. O título é um oximoro, na França de Molière, um "gentilhomme" ou "cavalheiro" era, por definição, nascido nobre, e como tal não era possível a existência de um cavalheiro burguês. O texto da peça está em prosa, com exceção das aberturas do balé, feitas em verso.
RICARDO BRITO
Natural de Coimbra. Estreou-se na prática teatral há 20 anos, quando realizou o curso de iniciação teatral do TEUC - Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra. Profissional desde 2001, integrou projectos de companhias como A Escola da Noite, O Teatrão, Teatro das Beiras, Lendias d'Encantar, ESTE - Estação Teatral da Beira Interior, entre outras, desenvolvendo trabalho como actor e, mais tarde, como dramaturgo e encenador. A residir desde 2013 na ilha da Madeira, conta já algumas colaborações com Juliana Andrade, Márcio Faria e Ricardo Araújo. Dirige ateliers de teatro na Ponta do Sol e no Funchal. Paralelamente, conta histórias em escolas do 1º ciclo. Em 2019, dirigiu "ESTALEIRO, obras em curso para um amanhã qualquer", na Contigo Teatro, e "Bem longe daqui", no Teatro do Avesso, do qual é, actualmente, director artístico. Recentemente integrou o elenco de "Snow Queen", como narrador, numa produção da Câmara Municipal do Funchal, apresentada no Teatro Municipal Baltazar Dias.
Ao longo da sua actividade profissional, trabalhou com encenadores como Nuno Pino Custódio, Antonio Mercado, Rogério de Carvalho, Marco Antonio Rodrigues, António Fonseca, José Carretas, entre outros. Shakespeare, Anton Tchekov, Büchner, Brecht, Ibsen e Genet são alguns dos autores que teve a oportunidade de trabalhar.
FUNCHAL BARROQUE EMSEMBLE
Sara Freitas Faria – flautas de bisel
Nasceu no Funchal. É mestre em Educação Musical pela Escola Superior de Educação de Setúbal e licenciada em Flauta de Bisel pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou flauta de bisel com Pedro Couto Soares e música de câmara com Stephen Bull e Olga Prats. Tem frequentado aulas e masterclasses com os flautistas Maurice Steger, Heiko ter Schegget, Leo Meilink, entre outros. Tem participado em concertos como solista e em música de câmara pelo país e estrangeiro. Participou em gravações de CDs de música tradicional madeirense. Atualmente é professora Flauta de Bisel e diretora artística dos Grupos Consort Bisel e Dolcemente na Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Madeira.
Alexandra Vieira – violino
Nascida no Funchal, concluiu o Curso Superior de Violino no Conservatório Nacional de Lisboa. Foi Professora de Violino e Formação Musical no Conservatório de Setúbal, colaborou com diversas orquestras: Juvenil Portuguesa, Sinfónica da RDP, Nacional do Teatro S. Carlos, Portuguesa da Juventude e foi estagiária na Orquestra Nova Filarmonia. É Licenciada em Ciências da Educação e exerce as funções de professora de Violino e Orientações Musicais na Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Madeira.
Sandra Sá – violino
Nasceu no Funchal. Iniciou os seus estudos de violino no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira. Prosseguiu a sua formação neste instrumento com o professor Radu Ungureanu na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo no Porto, onde se licenciou. Durante o seu percurso tem tocado com várias orquestras e conjuntos de música de câmara participando em vários concertos e festivais em Portugal e no estrangeiro. Participou na gravação de alguns CDs de música tradicional madeirense. Obteve o grau de mestre pela Escola Superior de Educação no Porto. Atualmente é professora de violino no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.
Mikolaj Lewkowicz – violoncelo
Nasceu em Varsóvia, Polónia. Estudou violoncelo na Universidade de Música “Fryderyk Chopin” em Varsóvia, onde foi aluno do conceituado violoncelista Andrzej Zelinski. Terminando o mestrado em belas-artes, iniciou a sua carreira como violoncelista profissional na Ópera da Câmara de Varsóvia, tendo sido também co-fundador e solista no Ensemble Concentus Pro Arte. Em Portugal foi chefe de naipe da Orquestra do Norte, músico de câmara no Quarteto Lusitano e mais tarde no quarteto A Vista e Quarteto Madeira Clássico. Também efetuou gravações para TVP e RTP-M. Atualmente é violoncelista na Orquestra Clássica da Madeira e no Ensemble XXI.
Giancarlo Mongelli – cravo e direção artística
Nascido em Itália, é formado em piano e cravo e vencedor de concursos de piano e de música de câmara nacionais e europeus. Conta no seu currículo com mais do que uma centena de atuações enquanto solista, solista com orquestra e integrado em agrupamentos de música de câmara. Atualmente é professor de piano e cravo no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.
A 10 de Janeiro de 2020 tem início a digressão de NOVA, onde Miguel Ângelo contará com vários convidados no Palco do Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima,
Reflectindo sobre os seus 35 anos de carreira, abordou e foi abordado por vários nomes da nova pop nacional para, em colaboração estreita, gravar NOVA(pop), um trabalho resultante da interacção a nível da produção e composição com Surma, Filipe Sambado, D’Alva e Chinaskee. Assim, Filipe Sambado e Chinaskee serão os artistas convidados à Norte e na semana seguinte, a 18 de Janeiro, em Aveiro, Alex D'Alva Teixeira e Ben Monteiro (D'Alva) subirão também ao palco do Teatro Aveirense.
NOVA(tour) vai levar mais longe a ideia por trás de NOVA(pop), a comunicação e colaboração aprofundada entre artistas de diferentes gerações da música pop nacional, quer em estúdio quer agora em palco. E a criação de novos caminhos musicais para todos eles, pelo meio de nós.
2020 será também o ano em que os Delfins, a convite da produtora e agência Gigs on Mars e em pleno modo de Celebração, realizam 5 datas em território Nacional com a sua formação emblemática. Estes espectáculos ocorrerão 10 anos depois do grupo ter encerrado a sua carreira activa, a 31 de Dezembro de 2009 na Baía de Cascais. Mas isso é uma outra História Natural.
Ao longo do mês de janeiro abrem os Open Call para Jovens Criadores açorianos, para o Programa de Residências que admite candidaturas de artistas de qualquer origem geográfica ou disciplinar e para Jornalistas que desejem acompanhar o Festival. Também em janeiro, em parceria com a Trienal de Arquitetura de Lisboa, será lançado um novo concurso por convite a arquitetos e estúdios de arquitetura para a criação do Pavilhão W&T 2020.
CURATORS 2020
A curadora Ana Cristina Cachola aceitou o convite da organização do Festival para coordenar o Circuito Exposições, que em 2020 volta a ocupar vários espaços da cidade de Ponta Delgada. Miguel Flor volta a convidar designers e artesãos para criarem objetos de artesanato contemporâneo no âmbito da RARA, Jesse James e Sofia Carolina Botelho, responsáveis pela direção artística do Walk&Talk, assinam a curadoria do Circuito Ilha na décima edição do projeto.
Espetáculo Valencianas II, com a orquestra Ouro Preto, no dia 20 de Janeiro, na Casa da Música do Porto e dia 21 de Janeiro, no Casino Estoril de Lisboa.
Depois do grande sucesso da primeira edição do Valencianas em 2015, Alceu Valença e a Orquestra Ouro Negro voltam a trazer este espetáculo a terras lusas, para 2 grandes concertos em 2020 na Casa da Música (20 janeiro) e no Casino Estoril (21 janeiro).
Após a bem-sucedida parceria entre o cantor e compositor Alceu Valença, o maestro Rodrigo Toffolo e o diretor de cena Paulo Rogério Lage, com a criação de Valencianas, que esteve em digressão pelo Brasil inteiro e Portugal, sempre com datas esgotadas, o trio anuncia a continuidade do projeto com um novo espetáculo, sublimado na intercessão poética entre as ladeiras de Olinda (PE) e Ouro Preto (MG): o concerto Valencianas II.
O espetáculo chega com o desafio de trazer ao público novas músicas, novos arranjos e vai abranger ainda mais sucessos da carreira de Alceu Valença.
Após apresentações pelo Brasil, nas cidades de Recife, Belo Horizonte e São Paulo, os músicos desembarcam em janeiro de 2020 em Portugal para dois grandes espetáculos. O primeiro concerto em Portugal será na Casa da Música, no Porto, dia 20 de janeiro, segunda-feira, às 21h30. De seguida o concerto desembarca em Lisboa, dia 21, no Casino Estoril, também às 21h30.
Sobre o Valencianas II
A Orquestra Ouro Preto, comandada pelo Maestro Rodrigo Toffolo e o cantor e compositor Alceu Valença, lançam a 2.ª edição de Valencianas, com novas obras no repertório que pretendem surpreender os fãs da poesia de Alceu, com ainda mais beleza e sonoridades musicais.
“Alceu é um ícone da música popular brasileira por sua eterna ousadia e, ao mesmo tempo, contemporaneidade. Por isso acreditamos que depois de cinco anos, estava na hora de, mais uma vez, associar os ritmos do sertão e o folk da guitarra elétrica de Alceu à música de concerto impregnada de versatilidade da Orquestra Ouro Preto”, conta o maestro Toffolo lembrando que a parceria entre a música de concerto e a música popular brasileira surpreendeu até os seus produtores que viram nesses cinco anos de projeto teatros sempre com bilhetes esgotados dias antes das apresentações e plateias encantadas com a performance dos parceiros.
O sucesso foi além dos teatros. Com a gravação do CD e DVD Valencianas I, Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto tiveram o trabalho elogiado pela crítica levando-os a receber o Prémio da Música Brasileira, em 2015, como melhor disco de MPB, categoria de maior prestígio da tradicional premiação.
No repertório novo, os inúmeros sucessos que ficaram de fora do primeiro espetáculo deixaram margem para que fosse árdua a tarefa de selecionar as canções que fariam parte desta segunda edição. O maestro Rodrigo Toffolo revela algumas: “Dia Branco”, “Solidão” “Tesoura do Desejo”, “Taxi Lunar” e “Pelas Ruas que Andei”, escolhidas a dedo por Alceu, estas obras prometem emocionar o público, em arranjos especialmente confeccionados por Mateus Freire, que também propõe uma nova Suíte Orquestral para abertura do espetáculo”, revela Rodrigo Toffolo.
“Mais uma vez, o que queremos é proporcionar um encontro inesquecível entre a música de concerto e a música de Alceu Valença, com Valencianas II. Uma forma não só de homenagear este mestre da MPB, bem como a brasilidade que a obra de Alceu nos remete”, conclui Rodrigo Toffolo.
Sobre a Orquestra Ouro Petro
Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do Brasil, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o Maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo jovem vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. A orquestra foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo.
A essência da Orquestra Ouro Preto está em tornar a música de concerto acessível e interessante ao público, tirando a música erudita das salas de concerto e levando até o público em um exercício de popularização do estilo. Por isso, maestro e músicos estão sempre atentos ao exercício de desmistificar o estilo, tornando-o atraente aos ouvidos de todos.
A fórmula escolhida pela Orquestra Ouro Preto para isso é a junção entre a excelência e a versatilidade, a mistura entre o clássico e os estilos mais populares, fazendo um encontro milenar da música clássica com o rock, a MPB e até o hip hop, linguagens amplamente difundidas e repletas de contemporaneidade. Parte daí a especial atenção do grupo à efervescência cultural da América Latina, com foco na música brasileira de concerto e nas demais manifestações musicais de países vizinhos, assim como à pesquisa e difusão do repertório vinculado à Escola Mineira de Compositores do Séc. XVII
Sobre o Maestro Rodrigo Toffolo
Rodrigo Toffolo é diretor artístico da Orquestra Ouro Preto desde sua fundação, em 2000, e assumiu a regência titular do grupo em 2007, após formação junto ao Maestro Ernani Aguiar, um dos maiores compositores e pesquisadores brasileiros em atividade. Doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rodrigo Toffolo imprimi na Orquestra uma visão ampliada de gestão e musicalidade, que ele gosta de conceituar como “excelência e versatilidade”.
Casa da Música, Porto
Dia: 20 janeiro 2020
Hora: 21h:30
Casino Estoril, Lisboa
Dia: 21 janeiro 2020
Hora: 21h:30
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