Mais uma iniciativa em prol da floresta autóctone do nosso país. Venha plantar essa ideia no próximo dia 24 de Novembro.
Trata-se de uma única acção conjunta que envolve já 100 mil voluntários inscritos e que visa restituir a floresta autóctone ás serras ao nível nacional, devastadas pelos piores de incêndios de sempre em Portugal. A iniciativa, que terá lugar no próximo dia 24 de Novembro, esta a ser organizada pela Associação Mãos à Obra (AMO), a mesma que organiza acções de limpeza no território nacional, com o objectivo de “plantar freixo, azereiro, azinheira, medronheiro, carvalho-negral, carvalho-português, castanheiro, cerejeira, carvalho-alvarinho, amieiro, sobreiro, borrazeira-preta, sabugueiro, vidoeiro e ulmeiro. Para isso, a AMO pretende puxar pela responsabilidade ambiental das empresas e motivá-las a comprar árvores nacionais (certificadas) para que todos possam contribuir para uma floresta mais saudável”.
O Florestar Portugal está a ser organizado em parceria com o programa Floresta Comum, coordenado pela Quercus, e pretende “contribuir activamente para aproximar todos os cidadãos, especialmente os jovens, da floresta”. Para participar activamente neste evento ambiental basta contactar as respectivas juntas de freguesia, ou organizações ambientais envolvidas neste processo. A ideia é repor a cor verde na paisagem martirizada pelos fogos, mas sobretudo, recuperar e construir um parque florestal com espécies auctótones portuguesas.
É um evento, que irá decorrer no dia 28 de Setembro, em centros de ciência, museus e universidades e que visa promover a ciência em várias cidades da Europa.
Centenas de instituições científicas de 300 cidades europeias promovem em simultâneo uma noite informal entre cientistas e público de todas as idades. Em Portugal, a iniciativa decorrerá em 26 localidades, de Norte a Sul e ilhas. A Noite Europeia dos Investigadores (NEI) é uma iniciativa promovida pela Comissão Europeia, que ocorre no mesmo dia em diversos países europeus e Israel. Através da realização de actividades que constituem uma boa alternativa ao típico programa da noite de sexta-feira, procura-se criar um ambiente propício à interacção entre a comunidade científica e o público, sejam jovens com interesse em seguir uma carreira na área, crianças e adultos curiosos, professores que procuram dinamizar as suas salas, ou qualquer outra pessoa em busca de uma noite diferente. As actividades da edição deste ano passam pelo judo à esgrima, do bilhar ao ténis de mesa, da ginástica ao tiro com arco, ninguém vai ficar parado (mas os atletas a sério prometem dar uma ajudinha aos mais destreinados). No entanto, haverá ainda outras modalidades que não têm um estatuto olímpico, como é o caso do Parkour.
Durante a NEI 2012 é possível descobrir como se move o nosso corpo com um detector de movimentos, quanto é que uma bicicleta exige de quem pedala e faça um BI eléctrico do seu músculo ou como a ciência pode inspirar um atleta de rugby numa jogada em campo. Mas, se o público não perceber como funciona basta puxar um cientista pelo braço e pedir-lhe para explicar melhor. Tal como em anos anteriores, serão conhecidos os finalistas do concurso de comunicação de ciência Famelab, que irão explicar por que insistimos em correr mesmo quando sabemos que isso nos faz doer. No final, investigadores, atletas e técnicos da área desportiva apresentam ideias-chave sobre a sua actividade e os seus impactos na sociedade através de SPRINTalks.
É a segunda edição do fundo para conservação de ecossistemas aquáticos.
O Oceanário de Lisboa (OL) em parceria com o “National Geographic Channel” pretendem estimular a conservação das espécies ameaçadas, melhorar o conhecimento sobre os espécimens que dependem de ecossistemas costeiros e que promovam a manutenção da biodiversidade existente, através do Fundo Inaqua. A aposta este ano é a preservação das lagoas, rias e estuários de Portugal. 15 mil euros é o montante atribuído ao melhor projecto de conservação , que de acordo com João Falcato, administrador do OL, "pretende apoiar, através do "Fundo InAqua", projectos que como resultado final contribuam de forma decisiva para a conservação dos ecossistemas aquáticos".
O objectivo traçado para a edição deste ano, surge porque estes “ecossistemas apresentam-se severamente afectados pelas actividades humanas como a pesca, dragagem e descarga de produtos orgânicos e químicos. A poluição, degradação e perda de habitat generalizada revelam já consequências para a fauna e flora.
Os sistemas lagunares são de extrema importância a nível regional, apresentando um óbvio valor ecológico e científico, económico e social. A sua elevada biodiversidade (marinha e terrestre), bem como as questões sócio-económicas associadas determinam a necessidade premente de proteger e conservar estas zonas. Pela importância ecológica destes ecossistemas, o sistema lagunar da ria Formosa constituiu uma das primeiras áreas protegidas criadas no nosso país. Estas zonas húmidas têm, ainda, importância internacional enquanto habitat de muitas espécies de aves aquáticas. Muitas aves utilizam estas áreas como ponto de alimentação, de nidificação e de abrigo nas pausas migratórias. Por este motivo muitos destes sistemas são considerados como sítios ramsar, actualmente sujeitos a algum regime legal de protecção, quer por se incluírem na rede nacional de áreas protegidas, por terem sido designados como zonas de protecção especial no âmbito da diretiva aves ou por constarem na lista nacional de sítios definidos do âmbito da directiva habitats. Portugal é membro da convenção de espécies migratórias que entre outros acordos, integra o acordo afro-euroasiático de aves aquáticas”.
Ao prémio podem candidatar-se, entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, legalmente reconhecidas, que apresentem projectos que contribuam para a sobrevivência de espécies ameaçadas, que melhorem o conhecimento sobre as mesmas que dependem destes ecossistemas costeiros e que promovam a manutenção da biodiversidade existente. As candidaturas decorrem entre 03 de Setembro e 01 de Novembro (inclusive) de 2012.
Éum projecto de mestrado de um jovem arquitecto, Manuel Vieira Lopes, da Universidade do Porto.
É um conceito habitacional que promete revolucionar a forma como vivemos, tornando a nossa existência mais eco sustentável. “Casas em movimento” é um projecto do jovem arquitecto Manuel Vieira Lopes, que visa, “explorar não só o uso de painéis fotovoltaícos, mas também outros equipamentos com um copo luminosidade adaptável, e os movimentos que irá recuperar energia. Quanto ao sistema de recuperação passiva, valorizamos a utilização de materiais com isolamento térmico e acústico, devido à sua natureza, como madeira ou cortiça, olhando para aproveitar a oferta do produto nacional. Variedade de espaços exteriores, como um espelho d'água, pavimentos permeáveis ou outras superfícies são adaptadas para a casa durante todo o dia, sempre sobre o pé, aproveitando a superfície mais adequada no momento, variando as possibilidades entre o amanhecer e o pôr-do-sol, e, também, entre as quatro estações ao longo do ano”. Se não entendeu o que foi dito, imagine que a sua casa é um girassol, ou seja, ao longo do dia vai movimentando-se, acompanhando o movimento do sol em busca de um aproveitamento energético eficiente, com a vantagem que num espaço de 24 horas a paisagem também se vai alterando.
“Casas em movimento” garante também novos conceitos de habitação, “controla todo o espaço envolvente, sendo a casa feita para o seu utilizador e não o contrário, portanto a habitação atende as necessidades do morador”. Para o efeito “foram desenvolvidas várias tipologias, o conceito procurou uma diversidade de formas e espaços, ligando-se de forma interactiva, optimizando todas as potencialidades que o local oferece para a prática da arquitectura, à vida seu habitante, sempre se adaptando às necessidades do homem ao espaço”. Outra das vantagens de “casas em movimento” é a sua portabilidade, em caso de mudança a moradia pode ser transportada para uma nova localização. Devido ao seu carácter inovador o projecto é um dos finalistas do concurso “Solar Declathon Europe 2012” , um dos maiores certames internacionais dedicados á habitação ecológica que este ano se realiza em Madrid, entre os dias 14 até 30 de Setembro.
O meio ambiente ganha com o pagamento dos sacos de plástico.
O plástico, como é do conhecimento geral, é um material quase não biodegradável, demora séculos a desintegrar-se. Só Portugal produz cerca de 2 milhões de toneladas de sacos plásticos por ano. Apesar de não pesarem quase nada tem um efeito nefasto para o meio ambiente e em particular para a fauna marinha que os confunde como um alimento, provocando a sua morte. Um estudo realizado pela secção regional da Quercus em parceria com a Universidade da Madeira revelou que a taxa cobrada pelos sacos de plásticos nos supermercados promove a reutilização deste material não biodegradável, derivado do petróleo, por parte dos consumidores em cerca de 50%, num país que produz 2 mil toneladas de sacos de plástico por ano. O objectivo foi estudar o comportamento de reutilização e optimização dos sacos de compras em 1028 clientes da ilha da Madeira. O estudo englobou dois tipos de sacos, os pagos e gratuitos, em duas grandes cadeias de venda e distribuição de alimentos. A análise, segundo o site da Quercus, “revela que nos supermercados onde os sacos são oferecidos a utilização de sacos novos ocorre em 95% dos clientes, uma taxa muito maior do que aquela que ocorre nos supermercados onde os sacos são pagos, revelando-se que o pagamento é um forte contributo para a redução na produção de sacos de plásticos que inevitavelmente iriam contribuir para uma maior produção de resíduos”. No que concerne à optimização dos sacos de plástico, verificou-se “também resultados substancialmente melhores nos clientes dos supermercados onde os sacos são pagos, mais um contributo para a prevenção na produção de resíduos. Neste último caso a taxa de clientes que enche bem os sacos (2 a 3 terços da sua capacidade) atinge os 52%, enquanto que esse cuidado é muito menor nos clientes dos supermercados onde são oferecidos. Todas as conclusões induzem a uma única medida que é a cobrança dos sacos de plástico em todos os supermercados.
http://madeira.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=596&articleSiteID=1731
De um dos três centros de recuperação da Quercus.
Os hospitais de fauna silvestre recebem todas as semanas animais debilitados, doentes, atropelados ou atingidos por balas, com o objectivo contribuir para a sua plena recuperação e futura devolução ao seu meio ambiental, como é o caso do Stix, uma coruja do mato que gosta de comer ratinhos, mas que precisa da sua ajuda porque foi atropelado. Ao todo a Quercus dispõem de 3 centros de recuperação de animais, nomeadamente nas localidades de Castelo Branco, Santo André e Montejuro, que funcionam com pessoal especializado e a ajuda preciosa de muitos voluntários, que necessitam de apoio financeiro para poder prestar os melhores cuidados veterinários a estes espécimens em risco de vida. Daí a criação de uma campanha que visa apadrinhar alguns dos animais silvestres que se encontram a recuperar nas suas instalações. Assim, “o apadrinhamento é uma forma original de conhecer e colaborar na preservação de diferentes espécies de fauna selvagem.O padrinho torna-se desta forma um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal, através de uma contribuição financeira, basta para isso entrar em contacto com cada um dos centros de recuperação”. Em troca recebem, “um certificado de apadrinhamento, informação sobre a evolução e a recuperação do seu animal e ainda poderá até assistir à sua libertação quando chegar a altura de o devolver ao meio natural e recebe uma fotografia do seu afilhado”. Foi concebido para o efeito uma tabela de donativos, que permite aos potenciais interessados escolher a melhor forma de ajudar na recuperação e consequente devolução ao seu meio natural de alguns dos exemplares mais belos da fauna ibérica. O Stix e os seus amigos agradecem e o meio ambiente também. No link em baixo aparece as imagens de alguns dos animais que pode apadrinhar!
http://cras.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=586&articleSiteID=1635
O centro de engenharia biológica da Universidade do Minho, liderado por Ana Oliveira, pretende criar um fungo que dizime uma praga bacteriana que atinge estes seres vivos.
As abelhas provavelmente são das espécies mais importantes do nosso planeta. Tem um papel fundamental na polinização das plantas, fabricam o mel que é um dos alimentos mais saudáveis da nossa cadeia alimentar e um dos mais usados em diversos produtos biológicos e cosméticos em todo o mundo. É curioso como um conjunto de seres vivos tão pequenos pode ser tão importante nas nossas vidas. De tal forma que a sua extinção seria uma catástrofe com enormes repercussões. Poderia até por em causa a nossa própria existência. Um dos maiores perigos para as abelhas é a Loque americano, uma doença bactéria que atinge as colmeias provocando enormes prejuízos económicos, mas sobretudo ecológicos. Uma cientista portuguesa, Ana Oliveira, pretende ajudar estas nossas pequenas aliadas tentando descobrir a forma de eliminar esta bactéria incómoda, através de vectores biológicos antimicrobianos, os bacteriófagos que existem isolados no meio ambiente. Ou seja, o objectivo é criar um produto à base de fungos que possa ser aplicado pelos apicultores nas abelhas, o que poderá a vir ter resultados encorajadores para o consumo e exportação do mel.
“Apesar de ser uma solução inovadora, o Centro de Engenharia Biológica da UMinho já se dedica ao estudo da aplicação de bacteriófagos no controlo de doenças há alguns anos. O projecto de investigação está a ser desenvolvido em parceria com o engenheiro zootécnico Tiago Moreira, que se dedica à apicultura na zona de Entre Douro e Minho, a Federação Nacional de Apicultores e a Direção Geral de Veterinária. Basta recordar, que a loque americana, provocada pela bactéria Paenibacillus larvae, afecta os estádios larvares da abelha, sendo as abelhas adultas responsáveis pela sua distribuição. Esta situação leva 17 mil produtores portugueses a queimar as colmeias afectadas para erradicar a doença, prejudicando o crescimento da actividade, que só em 2011 rendeu cerca de 100 milhões de euros”.
É um congresso internacional que se realiza pela primeira vez no nosso país.
O XIII congresso mundial de sociologia rural da associação internacional de sociologia rural realiza-se pela primeira vez no nosso país, em Lisboa, desde o dia 29 de Julho até o dia 4 de Agosto. O evento acciona o debate, reflexões e apresentação de estudos científicos que promovam a troca de opiniões e estimulam novas visões à vida social, económica e técnica do mundo rural. Este encontro global, que abrange vários países, conta com 1100 inscritos que enviaram 1500 resumos de trabalhos que pretendem apresentar nos 70 grupos de trabalhos criados para o efeito. A capital portuguesa recebe assim “este evento de realização quadrienal, co-organizado pelo Instituto Superior de Agronomia e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, subordinado ao tema ‘O Novo Mundo Rural das Crises às Oportunidades’. O objectivo deste XIII encontro é fazer o “diagnóstico das causas, o explorar de soluções e a avaliação crítica dos paradigmas alternativos serão alvo de escrutínio pela comunidade científica destas áreas no sentido de redefinir a divisão urbano-rural, de explorar novas formas de organização social, examinar alternativas aos regimes alimentares sem temer abordar velhas e novas utopias”. Entre as várias intervenções de cientistas reputados e intervenientes nos movimentos sociais destacam-se o director geral da FAO, Graziano da Silva, Susanne Friedberg, Stuart Holland, Boaventura de Sousa Santos, Tim Lang, Terry Marsden e o fundador da Sociologia da Agricultura, William Friedland”.
É uma das maiores preocupações das populações e das autoridades portuguesas.
A água não é um bem inesgotável, é um facto. A disponibilidade hídrica é uma das principais preocupações das autoridades, já que se trata de um bem essencial para a nossa sobrevivência e das gerações futuras. É indispensável em várias áreas económicas, nomeadamente a indústria e a agricultura, daí ser essencial uma boa gestão deste precioso recurso no país, o que não acontece de uma forma eficiente e sustentável. Segundo um relatório intitulado, “disponibilidade de água doce”, de um grupo de alunos da Faculdade de Engenharia do Porto, “as alterações climáticas que o nosso planeta tem sofrido nos últimos tempos levaram a uma deterioração da qualidade da água bem como à diminuição da sua disponibilidade. Nalgumas zonas de Portugal a falta de água doce constitui já um grave problema. Os recursos hídricos são fundamentais pois deles depende, por exemplo, a agricultura e, como tal, a produção alimentar. A tendência é de que o índice de stress hídrico continue a aumentar cada vez mais, ou seja, a procura de água excede a quantidade disponível durante um certo período ou quando a sua fraca qualidade restringe a sua utilização. Com a perspectiva de que no futuro o problema da escassez de água tome repercussões mais graves terão que ser criadas medidas para fazer uma melhor optimização da água de tal forma a que as gerações futuras possam também elas usufruir deste bem essencial”.
Algumas dessas medidas que também constam do plano nacional de água (PAN), não estão sequer implementadas, “no que se refere a inserção de procedimentos de minimização de efeitos de seca, propõem-se a realização de um Plano de Contingência para períodos de seca”. Outra das propostas visa “a prevenção e minimização de acidentes de poluição e a elaboração de planos de emergência para actuação em caso de poluição acidental. Caso seja reduzida,menor serão os danos a nível dos ecossistemas aquáticos, logo maior será a quantidade de água disponível, contribuindo para a protecção desta”. As restantes promovem “a integração de um sistema fluvial, a renaturalização dos leitos e margens e desobstrução das linhas de água, de projectos de valorização de cursos de água,paisagísticas e ambientais; identificação dos pontos de risco e promoção da sua correcção, de forma integrada com medidas conservativas e limpeza de linhas de água”. É de salientar ainda “a necessidade de reabilitar o sistemas de rega, através da construção de novas infra-estruturas e sistemas que permitam a adaptação às diferentes épocas do ano. A não menos importante, “promoção do uso eficiente da água e da qualidade dos serviços nos sistemas de abastecimento públicos e o seu uso racional na indústria; identificação e redução de fugas e eliminação de perdas e de consumos não contabilizados. A última medida sublinha a necessidade da “realização de campanhas sistemáticas de sensibilização das populações, fazendo uma educação ambiental, formação e divulgação de informação sobre a gestão e sustentabilidade ambiental do meio hídrico”.
A universidade dos Açores continua na vanguarda da investigação científica marinha.
O “Azoalg” é um projecto biológico que visa desenvolver um potencial fármaco através de algumas espécies de algas existentes na costa açoriana. Em declarações ao diário insular, a responsável, Maria do Carmo Barreto, afirmou que este “é um projecto que desenvolvemos na ilha de São Miguel desde 2006 e que já atingiu alguns resultados preliminares. Escolhemos algas existentes localmente, mas que não são exclusivas da ilha e que são abundantes, não se tratando de espécies ameaçadas. Depois, quisemos algas que podem ser recolhidas na maré baixa, sem recurso ao mergulho, porque do ponto de vista económico serão muito mais interessantes". Quanto a resultados, garante, são optimistas, "escolhemos cinco espécies e já testámos a actividade anti-tumoral e anti-oxidante, em laboratório. Quase todas as espécies registaram as duas com resultados muito bons”. Um cenário promissor que já despertou o interesse de outras universidades ao nível nacional, nomeadamente, Aveiro e Porto, bem como, o pólo de Laguna, nas ilhas Canárias. O contributo destes investigadores é de vital importância já que passará pela identificação dos componentes biológicos que resultem na molécula que irá lugar ao medicamento, como adianta a cientista, “seria o ideal, embora tenhamos consciência da dificuldade de isso acontecer. Em termos económicos, o impacto seria importante. Tratar-se-ia de conseguir uma patente e vendê-la a uma farmacêutica". O "azoalg" tem uma vertente sustentável, ou seja, não compromete as espécies mais raras de algas existentes no arquipélago dos Açores. O objectivo é utilizar os espécimens mais comuns que aparecem à superfície nas rochas, sem colocar em causa os ecossistemas marinhos existentes, podendo desta forma potenciar uma futura actividade económica.
http://www.uac.pt/noticia/projeto-da-universidade-dos-acores-ja-identificou-atividade-antitumoral-em-algumas-especies-algas-da-costa-acoriana-podem-agir-contra-o-cancro-1
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