Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

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Yvette Vieira

Yvette Vieira

segunda, 31 dezembro 2012 00:00

Tsunamis a sul


Numa palestra que decorreu no ISCIA, o investigar Fernando Rebelo alertou para os perigos deste e outros desastres naturais no Alentejo, Algarve e Açores.

Os riscos de tsunami, tufões e tempestades no mar desdobram-se em riscos de inundações no Litoral português e são ignorados pelo mapa oficial de riscos publicado em 2006, em anexo ao Plano Nacional de Politica e Ordenamento do Território, segundo afirmou o antigo reitor da universidade de Coimbra, Fernando Rebelo, no decorrer do VII Encontro Nacional de Riscos e I Fórum sobre Riscos e Segurança do Território, que teve lugar o Instituto Superior de Ciências da Informação e de Administração.  Um alerta que considera de vital importância, já que, ""o risco mais elevado está no sul, particularmente na costa ocidental do Alentejo e no Algarve, no resto do país é médio ou pequeno, mas não há risco zero", disse. O  professor salientou, que a origem dos tsunamis está nos terramotos, mas não é a única e são referidas como "outras causas" as erupções vulcânicas e deslizamentos. Observou mesmo que, "logo no início do estudo das placas tectónicas apareceu frente à Península Ibérica um Rifte (zona de fratura, acompanhada por afastamento em direcções opostas da superfície terrestre), onde havia conhecimento de muitas erupções submarinas", lembrando: "os Açores nasceram assim".

O académico reforçou esta tese sublinhando que “tem havido vulcões a funcionar que já não estavam activos há 500 anos, para concluir que não há garantias de que um vulcão não venha a entrar em actividade nessa área, tanto mais que, ao largo da Ilha Terceira, o vulcão submarino da Serreta esteve em erupção entre 1998 e 2001, limitando a passagem na área de navios e aviões” . Mais, o investigar cita mesmo um estudo liderado pelo geólogo Vítor Forjaz, que aponta para a possibilidade de existir, na placa euroasiática, uma microplaca na zona dos Açores, com riscos graves para São Miguel. Lembrou ainda que estudos recentes admitem a possibilidade de existir uma zona de subducção (área de convergência de placas tectónicas, onde uma delas se infiltra debaixo da outra) muito perto de Cádis, hipótese que classificou como "assustadora, principalmente se foi a responsável pelo tremor de terra em Granada, que ocorreu em 2010".

http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home

domingo, 30 dezembro 2012 23:56

Ciência com todos


Um professor ousou sonhar e criar um sítio de internet sobre divulgação científica para qualquer pessoa.

Imagine que tem uma daquelas dúvidas sobre o universo que o rodeia que só um cientista credenciado na matéria pode responder, mas ao tentar consultar essa mesma informação depara-se com potenciais soluções num jargão científico que não compreende e o desmotivam. Agora, se eu lhe disser que a sua questão pode ser obtida de uma forma rápida, acessível e mais respondida por um painel de cientistas portugueses de forma clara e concisa, o que diria? Pois é, tal página na internet não é ficção científica, é uma realidade. Bem-vindos ao “ciência com todos”. A ideia surgiu ao professor João Pedro Calafate que pretendia, um veículo de transmissão de conhecimento e ajudar a aumentar os níveis de literacia científica, nomeadamente dos alunos do ensino básico e secundário”. Actualmente o site dispõem de 168 colaboradores que respondem as mais diversas dúvidas sobre ciência e tecnologia e que é consultada não apenas pelos mais jovens, mas também por adultos. O sítio tem várias categorias que permitem de forma simples aceder a informação que necessita. O painel da comissão cientifica tem como função responder e até actualizar a informação sobre as diversas temáticas que são alvo de curiosidade dos internautas. Existem ainda ficheiros onde constam dados que podem ser úteis aos visitantes.Tudo isto à distância de um clique. Voltemos então ao princípio, o que gostaria mesmo, mas mesmo, saber? Fico à espera!

http://cienciapatodos.webnode.pt/

domingo, 30 dezembro 2012 23:52

O vinho e a ciência de mãos dadas


Um grupo de investigadores da universidade de Aveiro descobriu um método de ajudar os intolerantes ao anidrido sulfuroso.

Alguma vez sentiu uma dor de cabeça dilacerante e má disposição depois de saborear um bom vinho? E não, não estou a falar de uma ressaca monumental, após a ingestão de uma quantidade assinalável deste nectar dos deuses. Refiro-me a um copo, apenas. Pois, bem se respondeu mentalmente que sim, posso assegurar-lhe que é muito provavelmente é intolerante a uma substância que faz parte do processo enológico, o anidrido sulfuroso. Uma equipa de investigadores do departamento de química, da Universidade de Aveiro, liderado pelos cientistas Claúdia Nunes e Manuel Coimbra descobriu uma forma de fazer vinho branco sem a necessidade de adicionar este químico.  O projecto “winesulfree”, galardoado recentemente com o prémio “agrofood tech” no salão internacional de agro-negócios em Santarém, consiste na adição de uma pelicula de quitosana, que não altera a produção ou o paladar do vinho. Este polissacarideo extraído das cascas dos caranguejos, camarões ou fungos, conserva as várias etapas enólogas comuns de todas as adegas, substituindo apena o anidrido sulfuroso que é acrescentado nas várias etapas da vinificação para evitar a proliferação de microrganismos que degradam o vinho e promovem as oxidações que destroem o seu aspecto e sabor. Para já, o potencial desta descoberta cientifica esta confirmada com êxito nos vinhos brancos, mas a equipa de cientistas pretende testar a película tintos, espumantes e sumos. A ideia tem um enorme potencial comercial, especialmente para os produtores de vinho, que assim potenciam a qualidade da produção nacional nos mercados internacionais, com um produto mais ecológico e não provoca as tais dores de cabeça e os enjôos que assombram o prazer de saborear uma bebida única.

domingo, 30 dezembro 2012 23:48

Adopte-nos


É uma campanha nacional promovida pelo centro de ciências do mar da Universidade do Algarve e o Oceanário de Lisboa.

As pradarias marinhas são de vital importância já que proporcionam habitat para a fauna e flora dos ecossistemas marinhos. Funcionam como refúgio contra predadores para várias espécies nos estados larvares e juvenis e como suporte das posturas, como por exemplo o choco e o búzio. São um verdadeiro filtro biológico pois absorvem os nutrientes da água e aumentam a sedimentação de matéria em suspensão e dos sedimentos, e contribuem consideravelmente para a qualidade da água dos estuários do rios e das praias. Para além disso, estabilizam os fundos arenosos e evitam os movimentos dos sedimentos, controlando a erosão costeira ao dissiparem a energia das ondas e das correntes.

As pradarias marinhas são consideradas um dos sistemas mais produtivos da biosfera e desempenham um papel activo na minimização do fenómeno do aquecimento global, uma vez que fixam carbono, reduzindo-a quantidade de CO2 atmosférico. Daí a necessidade de criar uma campanha que visa promover a sua conservação ao longo de vários pontos da costa portuguesa, devido à ameaça que paira sobre estes habitats em declínio, fruto das poluição do mares e da pesca de arrasto. Ao adoptar uma pradaria marinha está a contribuir para que estes ecossistemas únicos fiquem sob vigilância e protegidos. Por outro lado, está também a permitir que se possam desenvolver materiais e actividades didácticas para o público em geral e para as crianças, de modo a que as novas gerações sejam mais sensíveis para a sua importância global.  Para tal, basta que procure no mapa o habitat marinho mais próximo da sua residência, no link disponibilizado no final de este texto.

http://www.pradariasmarinhas.com/

domingo, 30 dezembro 2012 23:45

A primeira ave extinta da madeira


Foi descoberto um fóssil inédito por uma equipa de investigadores internacionais.

O otus mauli, um fóssil de uma espécie de mocho d’orelhas da ilha da Madeira foi declarado por uma equipa de cientista internacional como a primeira ave extinta do arquipélago. Trata-se de uma ave de rapina noturna que provavelmente habitava em terra e que comia invertebrados, presumivelmente lagartos e pássaros.

Tudo começou há vinte anos, quando um estudioso alemão Harald Pieper descobriu numa visita à ilha os restos fossilizados de esta ave, que não se havia estudado com profundidade até bem pouco tempo. A equipa de investigadores liderados, pelo paleontólogo e estudioso do IMEDEA (Instituto Mediterrâneo de Estudos Avançados), Josep Antoni Alcover, descobriu que se trata de uma espécie de mocho, desconhecida até o momento. A ave de rapina distinguia-se das restantes pelas suas patas mais largas e asas mais curtas que é diferente dos restantes mochos europeus continentais. Ainda esta por determinar a sua especificidade genética, resultado do isolamento geográfico da espécie, já que o fóssil se encontra em avançado estado de degradação e esta fragmentado. Crê-se contudo, que este espécimen único desapareceu da Madeira devido à pressão humana gerada pela colonização da ilha, os inúmeros incêndios que serviram para desbastar a vegetação densa do arquipélago e os animais introduzidos pelo próprio homem que ameaçaram esta pequena ave que voava muito pouco, daí ter sido presa fácil para os novas espécies provenientes do continente.

http://www.imedea.uib.es/noticias.php?nid=MTE3NQ

domingo, 30 dezembro 2012 23:40

O 2 ser vivo mais popular de portugal


É uma espécie noctívaga, discreta, mas se for incomodado pica para defender-se. Adivinha?

O escorpião ibérico foi eleito pelos cibernautas portugueses como a segunda espécie mais emblemáticas do nosso país, num top que inclui dez seres vivos endémicos. Bem, este “concurso de misses” deve estar, na minha opinião, comprado só para dizer o mínimo! Como é que é possível que um lacrau, que raramente é avistado, uma vez que é um ser vivo noctívago, que durante o dia esconde-se debaixo de pedras, no mais recôndito do Alentejo e do Norte do nosso país, é alguma vez na vida emblemático de Portugal?

Bem, talvez esteja enganada. Este familiar das aranhas embora, raro, não é fatal. Ou seja, “as picadas de escorpião ocorrem sobretudo nos pés e nas mãos. Sendo verdade que o veneno não consegue dizimar um adulto saudável, a zona da picada dói, fica vermelha, inchada, por vezes até ligeira e temporariamente paralisada, mas basta aplicar gelo para aliviar os sintomas. Em caso de outros sintomas que não estes, convém também contactar o médico. Contudo, o lacrau é capaz de debilitar seriamente, ou mesmo matar, idosos, crianças ou pessoas alérgicas”. Os escorpiões fazem parte da classe dos aracnídeos, como já foi dito anteriormente. Os mais pequenos tendem a ser os mais mortais. Regra geral, quanto maior e mais grosso é o espigão do escorpião, maior perigo ele representa. Ao contrário, quanto maiores forem as pinças da frente, menor e menos tóxico será o veneno da cauda. Os escorpiões raramente mordem humanos para atacar, a menos que se sintam encurralados. São animais noctívagos, recatados, e regra geral a sua picada destina-se apenas a imobilizar presas, porque de resto preferem fugir face ao perigo”. Devido a escassez dos seus números trata-se de uma espécie protegida em Portugal, o que não diminui o temor que a população em geral sente ao avista-lo e por esse motivo os encontros entre as duas espécies terminam mal, na maioria dos casos, mais para o lado dos lacraus. Já sabe se por acaso “tropeçar” num deles desvie-se calmamente, porque o mais certo é que tem mais medo de si do que o contrário.

http://www.maisnatureza.com/animais/aracnideos/escorpiao-iberico/

domingo, 30 dezembro 2012 23:36

A idade de um vulcão


Uma equipa ibérica vai determinar o aparecimento de uma das ilhas mais pequenas do arquipélago dos Açores.

A ilha do Corvo é de origem vulcânica, o que é um dado irrefutável. O que não ainda não se sabe é quando tal evento de proporções cataclísmicas ocorreu. É esta questão que um grupo de cientistas portugueses e espanhóis, apoiados pela fundação luso-americana para o desenvolvimento, pretende responder. A secção da equipa portuguesa liderada por Zilda França, da Universidade de Geofísica dos Açores e pelo grupo de trabalho espanhol encabeçado pelo especialista em rochas Marceliano Lago da Universidade de Saragoça já se encontram no local. Em declarações à agência lusa, a investigadora referiu que o objectivo desta missão é “nós sabemos contar a história, mas queremos conta-la com datas”. A cientista refere ainda, que a missão científica pretende obtenção de amostras que permitam fazer uma cronologia, para se ter uma ideia mais concreta dos episódios vulcânicos ocorridos” tanto no Corvo, como nas Flores, já que ambas ilhas do grupo ocidental dos Açores apresentam especificidades relativamente as restantes que integram o arquipélago, já que se encontram na placa central americana. No caso concreto do Corvo, Zilda França sublinha que “A ilha tem um grande vulcão central, pode-se mesmo dizer que é um vulcão. Apesar de ser muito pequena, é muito interessante”, salientando ainda que ali ocorreram erupções submarinas, episódios vulcanológicos “tranquilos” e também uma “erupção muitíssimo violenta”. O vulcanólogo Vítor Hugo Forjaz, numa nota enviada à Lusa a propósito desta missão, estima que a primeira ilha do Corvo deve ter surgido há cerca de 710 mil anos”. Uma actividade vulcanológica que foi evoluindo e culminou com uma grande erupção que originou a formação de uma caldeira de colapso, o conhecido Caldeirão do Corvo. Segundo o investigador, após um período de repouso, há cerca de 100 mil anos, foi retomada a actividade vulcânica na ilha, constituindo os cones geométricos que se situam na parte sul, incluindo a fajã lávica onde assenta o actual povoado, donde actualmente  residem cerca de 400 pessoas.

domingo, 30 dezembro 2012 23:32

A ave do ano 2012


A rola-brava foi nomeada pela SPEA com o intuito de chamar á atenção para o decréscimo da espécie no nosso território.

Se calhar já avistou esta ave, a streptopelia turtur ( nome cientifico), ou pelo menos ouviu o seu canto distinto. Trata-se da rola-brava uma espécie que embora comum no território português, com uma maior incidência em Trás-os-Montes, no Norte do país, tem vindo a desaparecer de uma forma alarmante, o que levou à associação portuguesa de estudo das aves (SPEA) a designa-la como ave do ano. Este membro mais pequeno da família dos pombos tem regredido em termos de número, já que, segundo os censos de aves comuns entre os anos de 2004 até 2010 as suas populações sofreram uma diminuição de 31%. Um decréscimo que contudo não é tão acentuado como no resto da Europa que assinala uma redução de 70%. A SPEA, uma organização não-governamental, pretende com este alerta, potenciar uma moratória temporária que impeça a caça deste espécimen no nosso território para que possam ser estudadas as causas do seu progressivo desaparecimento. Uma pequena alteração jurídica que poderia contribuir para o aumento das populações no período da reprodução, entre os meses de Agosto e Outubro, que é precisamente quando esta ave muito apreciada pelos portugueses é caçada. Estima-se que sejam abatidas de 2 a 3 milhões destas aves anualmente, antes de migrarem para o Norte de África onde passam o Inverno. As razões do decréscimo dos seus números ainda não são conhecidas pelos cientistas, calcula-se que tal fenómeno se deva, a degradação do seu meio, nomeadamente devido as secas prolongadas que tem ocorrido no continente africano, bem como o aumento do deserto, fruto das alterações climáticas. A intensificação da agricultura também é outro dos motivos apontados pelas várias organizações envolvidas neste processo para a diminuição destas pequenas aves.

http://www.spea.pt/pt/participar/campanhas/ave-do-ano-2012-rola-brava/

domingo, 30 dezembro 2012 23:27

Flora online


Foi criada uma base de dados que permite aceder a todo o tipo de informações sobre o mundo da botânica portuguesa.

Um interface de pesquisa fotográfica, geográfica e morfológico sobre a flora portuguesa está disponível a todos os que queiram obter informações sobre determinadas espécies vegetais. O projecto inovador desenvolvido pela sociedade portuguesa de botânica, há dois anos graças ao trabalho voluntário dos seus colaboradores, pretende sobretudo disponibilizar todo o tipo de dados ao público em geral de uma maneira acessível e intuitiva. Ao todo estão disponíveis para os internautas cerca de 1378 espécies que irão sendo actualizadas constantemente, já que o objectivo final é possuir uma base de dados permanente de todo o património botânico nacional, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Para conseguir aceder a informação que necessita, mesmo não sabendo o nome científico do espécimen vegetal que pretende consultar, basta descrever o que sabe sobre a planta, ou o habitat natural onde pode ser encontrada. A ideia é permitir que as pessoas possam aceder a um conjunto de dados que antes se encontravam dispersos, sem ter de decifrar uma panóplia de termos técnicos que desencorajam os utilizadores. Embora, haja uma simplificação propositada para maximizar o processo da busca, toda o conhecimento existente no site é rigoroso e cientificamente fundamentado.

http://www.flora-on.pt/

domingo, 30 dezembro 2012 23:01

O ser mais antigo do planeta


Um estudo científico português que durou 4 anos, realizado pela Universidade do Algarve, encontrou o ser vivo mais velho da biosfera.

Não é uma erva daninha, nem é uma alga, parece um tufo verde, mas trata-se do organismo mais velho do planeta. É a posidónica oceânica, uma espécie vegetal que prolifera nos fundos oceânicos e que segundo uma equipa luso-espanhola, liderada pela universidade da Algarve pode atingir os 100 mil anos de vida ou mais. A recente descoberta surgiu no âmbito de um estudo liderado pela cientista e professora, Ester Serrão, que visava medir a área de cobertura de um único ser vivo, estudar a sua diversidade genética e calcular a sua idade mediante o crescimento anual do organismo.

A espécie é frequente nas pradarias submarinas, replicando-se no solo oceânico vezes sem conta, através de clonagem. Facto que ficou comprovado pelo projecto científico que ao analisar várias sementes desta planta marinha, verificou que se tratavam do mesmo individuo. Embora, a Posidónia oceânica ainda seja visível nos fundos do mar Mediterrâneo, tem vindo a desaparecer “a uma taxa que se estima em dez por cento nos últimos 100 anos, sobretudo devido à turvação da água provocada pela poluição marítima, lembrando que a erva marinha se alimenta da luz do sol, pois faz a fotossíntese. Trata-se de uma planta indispensável para o desenvolvimento da biodiversidade no sul da Europa, sendo essencial para o crescimento e desenvolvimento de várias espécies de peixe, como elo da cadeia alimentar oceânica” como referiu a mentora do estudo.

http://www.ccmar.ualg.pt/home/

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