Sara Bernardo é uma artista plástica que se deixou fascinar pela fotografia documental, com cariz social, mas que pretende em simultâneo que essas imagens que capta possuam uma vertente mais artística. Um projecto de sonho que pretende seguir como forma de vida.
Como é que surge esta paixão pela fotografia embora tenhas vindo das artes plásticas?
Sara Bernardo: Comecei pelas artes plásticas, mas foi mais pelas áreas de escultura e instalação.Só que entretanto em 2010, quando surgiu a oportunidade de fazer voluntariado na GAS Porto ( Grupo de Acção Social) trabalhei numa instituição para idosos, durante um ano e eles entretanto convidaram-me para ir numa missão por dois meses em Timor. A verdade é que eu já queria fazer fotografia, mas nessa altura despertou mais a vontade de fazer fotografia documental e não tanto enveredar pela artes plásticas.
Então fala-me um pouco das diferenças entre a fotografia documental e artística?
SB: É um tópico muito discutido hoje em dia e há uma linha muito ténue a separar as duas. Eu estou interessada em cruzar esses dois métodos, como é que a fotografia documental pode ser apresentada como artística. É uma questão difícil de definir, para mim, a documental tem um lado mais humano que a artística não tem. E foi isso que me chamou para esta área a aproximação com as pessoas.
Na fotografia documental, também há um caracter social?
SB: Sim, neste momento estou a começar um trabalho em Londres dedicado aos refugiados e neste precurso em que acabei o mestrado e tive um percurso mais académico, porque estamos sempre restrictos áquilo que estamos a fazer, querendo ou não, acaba por acontecer. Mas, o objectivo principal é virar-me mais para o âmbito social.
Tens também trabalhos de fotografia mais artísticos pelo que vi, são fotografias em que ampliastes objectos, como por exemplo, os protozoários.
SB: Esse trabalho pertence a um site que tenho há muito tempo dedicado mais as artes plásticas. São fotografias com uma lente macro, são coisas super banais que as pessoas tem no dia-a-dia e obviamente estão expostos ao tempo, com alguma instalação de luz e com alguns cuidados os resultados foram esses. A página de interner mais recente e a qual me dedico é mais é a fotografia documental.
É um projecto científico português que pretende estudar as alterações climáticas na Antártida e que termina no final do mês de Janeiro.
Uma equipa de cientistas portugueses ligados à Universidade de Lisboa, liderados pelo investigador Gonçalo Vieira, professor associado do IGOT-ULisboa e investigador no CEG em geografia física das regiões polares, estão a levar à cabo uma campanha de crowdfunding com o objectivo de angariar cerca de 20 mil para a adquisição de um veículo áereo não tripulado (UAV) para o estudo da camada permafrost na Península da Antartida.
O drone permitirá efetuar levantamentos topográficos detalhados, bem como fotografia aérea de grande pormenor, a qual será depois ortorretificada para análise. Os avanços com esta tecnologia serão enormes, porque segundo o cientista, "nas regiões em que trabalhamos não há levantamentos topográficos adequados e é extremamente caro e díficil voar com helicopteros para efetuar fotografia aérea".
A campanha antártica foi dividida em duas fases:
A primeira decorrerá já em Fevereiro até Março de 2014, com o objectivo de efectuar testes preliminares no terreno na Península Barton (King George Island). Esta fase dependerá também de conseguirmos adquirir o UAV até meados de Fevereiro de 2014.
Depois entre Janeiro e Fevereiro de 2015, serão efectuados levantamentos de pormenor nas ilhas Livingston, Deception e King George. O UAV será ainda utilizado posteriormente para "o levantamentos de pormenor na serra da Estrela, no verão de 2014 e no Ártico canadiano, no quadro de um projeto a decorrer em Julho de 2014. Em função das possibilidades logísticas, extenderemos a aplicação do UAV a todos os observatórios de permafrost que mantemos na região da Península Antártica, entre Palmer e King George Island, nos anos subsequentes" conclui.
O Grupo Polar da Universidade de Lisboa reune 3 equipas de investigação (CEG/IGOT, CERENA-IST e CQE-IST) que têm vasta experiência de investigação nos terrenos com permafrost da Antártida e do Ártico. As áreas principais de estudo são o permafrost e alterações climáticas, a deteção remota e os contaminantes. A equipa coordena também o Programa Polar Português, responsável por colocar no terreno, todos os anos, cerca de 20 cientistas nacionais e por apoiar o transporte de cerca de 100 cientistas e técnicos de programas parceiros.
Por isso ajude e contribua para esta causa em prol do planeta e da investigação científica destas equipas portuguesas.
É o típico comportamento de final de ano, com vista ao novo que começa.
Sabem quando chega aquela altura do ano que se faz um balanço sobre tudo o que o que aconteceu nos restantes 364 dias? Pois bem, decidi que era chegada a hora de falar sobre a yvi. E para aqueles que não sabem, graças ao google analytics fiquei a saber uma série de coisas que desconhecia sobre á minha própria revista, em primeiro lugar que sou mais lida no meu país. Trata-se de um índice muito bom e nada surpreendente, a seguir vem Espanha, a vizinha do lado, cruzámos o Atlântico e chegámos a Venezuela, o que é também excelente visto ser à minha nação de alma, depois temos o Brasil, o país irmão e pasmem-se, o México, uma nação que gostaria imenso de visitar e francamente para a qual não tenho explicação lógica, mas agradeço a predilecção do fundo do coração. Segue-se a Grã-Bretanha, a Argentina, a Holanda e a Colômbia, por esta ordem. Conclusão estou a "colonizar" a América latina. Um facto que me deixa verdadeiramente orgulhosa já que trago este continente no coração!
É um programa de humor do canal Q.
Tenho um hábito, que aliás irrita muita gente, de estar constantemente em movimento, através do meu comando, vou passando, e passando, e passando, pelos vários programas de televisão dos diversos canais à minha disposição, até que chega um momento e tal qual a roda da sorte, paro. E vejo realmente o que esta a dar. Desta feita foi o programa "camada de nervos", são sketches de um humor muito pouco político correcto que aprecio em grandes doses. Mas, neste novo ano que começa fiz uma descoberta em particular, bem espectacular por sinal, o trabalho de uma actriz que confesso desconhecia por completo, Joana Pais de Brito. Ela é pequenina e jeitosa, o diabo da rapariga e a somar a tudo isto é extremamente plástica e engraçada, o que a torna um caso sério de talento nacional, na comédia e desconfio que no resto. Por isso, recomendo que ganhe uma nova "camada de nervos" este ano que começa.
Os membros do Grupo Novo Rock poderão não ser tão novos como antes, mas a banda continua com a mesma vitalidade e energia que se lhes conhece desde o princípio da sua carreira. Os concertos dos GNR continuam a atrair milhares de pessoas que os acompanham para onde quer que vão e que entoam os temas mais emblemáticos de um percurso que se almeja que seja ainda mais longo...
Os GNR tem um percurso de 33 anos...
Rui Reininho: Fazer o que se gosta é sempre um prazer. Mas, nós nunca roubámos nada a ninguém. Foi tudo conquistado e temos estado a pôr esta felicidade cá fora. Foram anos maravilhosos, mas é como se ainda estivéssemos nas trincheiras, parece quase a faixa de Gaza. De resto é uma vida maravilhosa.
Quais são as diferenças entre realizar um concerto há vários anos atrás e actualmente?
RR: Na Madeira, por exemplo, a ilha melhorou imenso nesse aspecto, em vez de nos cansarmos com ensaios, fomos recebidos por uma maravilhosa equipa técnica, havia um palco fantástico e são super profissionais. A ilha está preparada para receber s grandes artistas do mundo, como os GNR. (risos). A serio, não nós cansámos e fazemos sempre o nosso melhor e dentro do nosso circuito de rock and roll, temos uma responsabilidade acrescida antes de entrar em palco.
É uma banda que atravessa várias gerações de portugueses?
RR: Sim, e só poderia ser. Não tocámos para escrutínios e sondagens, as pessoas gostam dos GNR ou não. Existem os que embirram connosco, há-de sempre embirrar e pelos piores motivos. Neste momento não tenho inimizade nenhuma, nem inimigos e também os que nos criticam não estão à nossa altura. Temos é gente mesquinha do Terreiro do Paço que não nos dá atenção. Hoje, sente-se muito isso no Porto, os madeirenses tratam os continentais por cubanos, mas as gentes da cidade invicta precisam de vocês para que sejamos a mesma voz. Portanto, estes Portugais deviam unir-se, fazer uma nova revolução, há um inimigo comum que é aquela gentinha do governo, que tudo decide e que não sabem a diferença entre Vila Franca e um monte Alentejano. Para além disso, odeio os clichés sobre o Porto, já não lhes acho graça. Devíamos ser todos portugueses outra vez, como dizia o grande Rodrigues Lobo, homens e mulheres não só parecer, antes quebrar que torcer, muitas coisas podem ser, homens da corte o não são. Nós não somos da corte e andámos cá, mas a nossa catedral é outra, é a amizade e o coração das pessoas.
Na discografia de um grupo musical como o vosso há sempre um trabalho que é um êxito junto do público e que para vocês, os músicos, não representa o vosso melhor. Tem um disco como esse?
RR: Sim, o Popless, talvez. Mas em conversa com os meus amigos músicos, os GNR sempre foi um grupo que fez alguns bons disco e outros mais ou menos.
Liliana Alves é uma designer de joias que aposta em peças que misturam o passado com a contemporaneidade, é um simbiose entre o tradicional, através da filigrana, e um presente repleto de materiais inusitados e inovadores.
Como é que começa essa tua paixão pela joalharia?
Liliana Alves: Eu desde pequena sempre tive alguma sensibilidade para o mundo da arte e dos trabalhos manuais. Era eu que fazia as prendas de Natal com fios de cobre, missangas e alguns materiais. Passava a minha imaginação para composições diferentes e interessantes, neste caso para oferecer aos meus familiares.
É aí que surge a ideia de seguir um curso de joalharia?
LA: Estamos a falar de um período que abrange o ciclo e o secundário. Eu tinha 11 anos e já fazia trabalhos, no liceu segui o agrupamento de artes nas Caldas das Rainha e depois soube de um curso de joalharia, em Gondomar. Contactei a escola e nesse ano lectivo como estavam atrasados, deu tempo para inscrever-me e fiz uma formação profissional de 3 anos, que me deu muita percepção e sensibilidade para trabalhar diferentes materiais, ser autónoma, pensar na peça e revitaliza-la. A componente técnica foi muito importante para poder transpor à minha imaginação.
Abordando as colecções como é que começas a percepcionar a joia? Há uma simbiose entre a tradição e com a contemporaneidade.
LA: As ideias por muito que sejam livres, no meu caso, eu acabo por estrutura-las também, porquê? Porque não sou apenas uma apaixonada pela joalharia, este é o meu modo de vida. A inspiração e o processo criativo surgem através da minha sensibilidade, como vejo a natureza, como vejo a arte, quando oiço simples palavras e aprecio os gestos de pessoas. Estes são alguns pontos da minha fonte de inspiração. Depois são interpretados através do desenho, que uso muito no meu trabalho. É uma forma representativa muito própria, ou seja, eu não me inspiro na natureza e faço algo óbvio, ou realista. Eu tento pegar no que observo e tento interpreta-lo, a seguir vou expressa-lo através das técnicas que aprendi e uma delas é a filigrana. Eu agarrei nessa concepção tradicional portuguesa, do próprio fio e criei uma série de composições diferentes e interpretadas por mim, que são inseridas num desenho que surge por algo que ouvi, ou vi. E com essas mesmas técnicas tento aplicar alguma versatilidade nas peças, porque um dos grandes trunfos do meu trabalho é essa mesma componente, tento aplicar nas joias um significado mais eterno, mais prolongado. São peças que a pessoas se apaixonam, tem apreço por elas e querem usa-las, daí eu provisionar alguma versatilidade, ou então não gostam. Meu objectivo não é um mercado de massas, é de qualidade e de alma. Quero que as pessoas sintam a peça e o que usam.
É uma obra de ficção escrita por João Aguiar.
Num início de mais ano muito pouco auspicioso para este rectângulo bem plantado na orla da Europa, decidi fazer uma sugestão de leitura audaciosa, a voz dos deuses, uma espécie de odisseia á portuguesa. Trata-se de um livro que fala de heróis e há um particular que vai merecer a vossa simpatia, Viriato, o guardador de gado, que se tornou num grande guerreiro, estratega e líder, o primeiro defensor dos lusitanos. A sua guerra contra o colosso romano pode não ter durado cem anos, mas os sete anos que resistiu tornaram-no numa lenda que atravessou as fronteiras do tempo e o seu nome acabou por ficar inscrito nos anais históricos da nossa pequena nação. Todos já sabemos como tudo acabou, mas aqui o que interessa é a "viagem", o percurso do homem ficcionado por João Aguiar, mas que não deixa de ser uma travessia empolgante pelo mundo antigo, pelos povos que o habitavam e sobretudo é um passeio pelos primórdios de um projecto de nação à beira mar plantado. Uma leitura repleta de aventuras e muita acção. Boa leitura.
Miguel Wandschneider desenvolve a actividade de director artístico da Culturgest desde 2006, através de uma programação multidirecional que tenho vindo a conceber e que tem suscitado tanto aplausos, como críticas.
Uma das opções que tomaste desde que ocupaste o lugar de director artístico é trazer para Portugal artistas que não eram conhecidos de todo.
Miguel Wandchneider: Sim, desde o início que pensei na programação como um espaço que permitisse as pessoas uma descoberta constante do trabalho de artistas com os quais não estavam familiarizados, que muito frequentemente não conheciam sequer e que em muitos dos casos não tinham sequer ouvido falar. Era muito essa ideia e continua a ser, de haver um espaço de descoberta sem que as coisas viessem previamente legitimadas, ou experiênciadas com um selo de garantia para usar uma expressão rápida.
Foi também um fugir do "mainstream", de aquilo que os restantes curadores programam e mostram ao nível nacional?
MW: Sim, num contexto artístico como o nosso, há muita coisa a que não se tem acesso, que não se tem a possibilidade de experienciar em primeira mão e o sistema institucional artístico português é ainda recente, esta ainda na sua juventude e como é próprio de um contexto periférico baseou muito as suas programações no mainstream. Se pensarmos na programação da própria Culturgest que surgiu em 1993, ou do centro cultural de Belém que abriu portas em 1994, ou do centro de arte moderna da Fundação Calouste de Gulbenkian, quando se tratava de exposições de artistas estrangeiros já estavam viradas para os mais consagrados. A mim não me interessava isso. Pretendia uma programação que não chegasse com esse atraso, que participasse em tempo real na vida contemporânea do mundo da arte e foi também nesse sentido que temos vindo a apostar sistematicamente em artistas que me parecem muito interessantes, em alguns casos até tem carreiras muito dinâmicas, mas que eram até a data das suas exposições, fosse em Lisboa, ou no Porto, completamente desconhecidos, ou practicamente anónimos, no contexto português. Interessava-me romper esse hiato que existia e continua a existir em grande medida entre o contexto português e o internacional.
Porquê? Porque somos um país periférico no mundo das artes, como já referiste em mais do que uma ocasião, ou existem outros motivos?
MW: As periferias tendem a ser, para simplificar, correias de transmissão daquilo que é reconhecido e validado noutros centros artísticos. Eu acho que para conquistarem as suas autonomias e se afirmarem tem que romper com essa espécie de círculo vicioso, tem de deixar de ser caixas de ressonâncias de coisas que já foram amplamente vistas e reconhecidas em outros lugares. Para participar nas dinâmicas do contexto artístico internacional as periferias tem até que antecipar-se na defesa da apresentação de muitos artistas, não podem ser meros lugares de reprodução do que já foi mostrado muitas vezes e que vem consagrado. Têm de participar na própria construção do percurso dos artistas, e não me toca fazer a décima retrospectiva de um artista, por muito que me interesse, ou por muito que goste. Em contrapartida, interessa-me imenso fazer a primeira retrospectiva de um artista e afectar dessa forma o seu percurso. E já houve vários que expuseram na Culturgest que nos anos subsequentes fizeram exposições individuais em centros de arte, ou museus de arte contemporânea muito importantes.
Então como é que procede á escolha desses artistas? Onde os encontra? Ou o que tem de possuir em termos de projecção pessoal?
MW: A questão não é da projecção, na altura em que comecei a pensar na programação da Culturgest e quando começou a concretizar-se estava muito presente na minha cabeça a vontade de desligar-me das escolhas que fazia sobre um critério de reputação, ou conhecimento, ou seja, não escolher, porque é considerado um artista importante. Pretendia desligar as escolhas que fazia desse critério de reputação, sem preconceitos, sem dogmas e tabus. Houve artistas muito pouco conhecidos que fizeram grandes exposições individuais na Culturgest, mas também houve outros muito conhecidos.
É uma curta-metragem de Rui Dantas Rodrigues que aborda a honra entre ladrões. É um olhar sobre a morte e as relações humanas que se desenvolvem em torno de um crime. Este é o mote para o primeiro episódio de uma trilogia que promete.
O que inspirou este guião?
Rui Dantas Rodrigues: É um misto de ideias, eu gosto de fazer trabalhos que marquem as pessoas, não gosto de coisas simples, de histórias banais. Gosto de saber quando as pessoas veem um filme, ou uma curta-metragem, que viram uma película minha. A ideia deste guião era mesmo essa, ser forte no início, um pouco calmo a meio e marcante no final, os espectadores sabem que um dos personagens vai morrer, contudo, queria que fosse original, que nunca ninguém tivesse visto e consegui esse objectivo. O que hoje em dia é muito difícil. Vou adiantar que este é o primeiro filme de uma trilogia, vou receber o feedback das pessoas e caso seja muito positivo, vou avançar com os outros dois episódios.
Porquê as personagens tinham nomes relacionados com o universo Walt Disney?
RDR: Era o meu pequeno tributo ao Quentin Tarantino e aos "reservoir dogs" que para mim é um dos melhores filmes de sempre e as personagens têm nomes de cores. Então decidi pegar no Walt Disney, porque não lhe dão o valor devido, ele era um génio e conseguiu construir um império do nada, e foi também o meu contributo ao homem.
Qual foi o teu maior desafio em "confiança"?
RDR: Eu evoluí imenso desde 2010 desde o "full house", que também era uma curta-metragem. Neste filme, trabalhei com actores com quem nunca tinha trabalhado e meu background como actor também ajudou a transmitir melhor a mensagem, um acompanhamento que nunca conseguiria ter feito senão fosse por eles. A curta-metragem foi filmada num fim-de-semana, o trabalho de actores durou uma semana e dois dias e esse foi o maior desafio, desconstruir as pessoas, distancia-las do seu dia-a-dia para não passar para o filme, serem pessoas diferentes.
Das personagens que escreveste qual é a tua preferida?
RDR: O Mickey sem dúvida. É uma personagem que ainda tem muito para dar, é espectacular e as pessoas ficaram sem perceber o que ele escreve no caderno. Compreendem que há um nome e uma data, mas não o contexto.
Deixaste esse aspecto em aberto para o próximo episódio da trilogia?
RDR: Sim, para mim o Mickey é quem manda. (risos)
Foi descoberta nos Açores uma nova espécie rara.
Uma equipa internacional de cientistas descobriu, na ilha de São Jorge, a orquídea mais rara da Europa, trata-se de uma nova espécie que já tinha sido identificada pelo botânico alemão, Karl Hochstetter, do século XIX, que estudou intensamente o arquipélago açoriano. A planta endémica entretanto já foi batizada com o nome deste cientista, como forma de homenagem. passando a chamar-se orquídea borboleta de Hochstetter, e cuja designação científica é Phlantadera azorica, que depois de exigentes e rigorosos testes taxionómicos, foi considerada também como a mais rara da Europa.
A equipa liderada pelo britânico Richard Bateman, conta com a colaboração da morfologista Paula Rudall, mas foi a botânica portuguesa Mónica Moura (da Universidade dos Açores) que, enquanto explorava a floresta Laurissilva local em busca de orquídeas borboletas, detetou a rara flor. A descoberta foi divulgada no jornal científico PeerJ, num artigo publicado esta semana e intitulado "Systematic revision of Platanthera in the Azorean archipelago": not one but three species, including arguably Europe's rarest orchid" e que vem ilustrado com uma fotografia da 'nova' orquídea com 173 anos de existência em pleno anonimato, uma delicada planta com várias flores de um verde translucido, que permanece isolada numa das escarpas das montanhas de São Jorge e deverá em breve ser classificada oficialmente.
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