Um olhar sobre o mundo Português

 

                                                                           

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Yvette Vieira

Yvette Vieira

sábado, 09 novembro 2013 18:10

Verde de portugal

É mais página da internet que o pode ajudar a olhar para o seu país com esperança.

Ultimamente ando de novo numa de mapas interactivos. Desta feita, digamos que o que pretendo é que reflictam sobre a mancha verde que ainda teima em aparecer no nosso país, porquê? Vamos as estatísticas... Segundo dados veiculados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), arderam em Portugal entre 2012 e 2013 cerca de 121, 168 hectares de terreno, num país com 3,2 milhões de hectares de floresta, que representam 36% do território nacional. E poderão pensar que são números bem menos catrastróficos do que julgavam, talvez, depende do ponto de vista. Não deixa de ser uma trágedia quase irreparável se pensarmos no tempo, dezenas ou até centenas de anos, que a natureza necessita para recuperar dos incêndios florestais, ou de outras catrástofes provocadas pelo homem. Contudo, não é por acaso que a esperança é verde, e para demonstra-lo a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e a NASA elaboraram um incrível mapa interactivo da vegetação que existe no mundo. Podemos agora ver, com um surpreendente grau de detalhe, que partes do planeta estão cobertas por um manto verde e quais estão desprovidas dele. Graças ao satélite Suomi NPP, o mapa consegue mesmo armazenar 2TB de dados semanalmente. A ferramenta é uma representação dos dados recolhidos durante um ano, para que consiga incluir todas as plantas do mundo, que têm diferentes ritmos de desenvolvimento. Isto torna possível, por exemplo, ver o contraste entre as férteis margens do rio Nilo e o deserto à sua volta. As informações podem ser usadas para muitas finalidades, incluindo previsões do tempo e tomadas de decisão ligadas às práticas de uso da terra, ou mesmo só para consolar a vista com tanto verde! Aproveite!
http://www.nnvl.noaa.gov/Green.html

 

sábado, 26 outubro 2013 17:19

Dr.Disaster

Investigador e professor catedrático no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa foi também responsável por um estudo único sobre percurso dos desastres naturais que assolaram Portugal.

Qual é a importância do projecto "disaster" para o território nacional?
José Zêzere: O ponto de partida deste projecto foi uma proposta à Fundação de Ciência e Tecnologia em 2008/09 e arrancou em 2010, resultou de uma necessidade de termos dados com qualidade, fiáveis e relevantes sobre cheias, inundações, os movimentos de massas e vertentes, por exemplo, deslizamentos, ou escorregamentos de terra, como acontecem com alguma frequência nas ilhas. E ainda, termos um bom registo das ocorrências verificadas num período de tempo longo de forma a sabermos uma série de coisas: em que regiões do país são mais frequentes as ocorrências destes problemas? Perceber também se houve uma relevância temporal significativa? Isto é importante quando depois pensámos na definição de medidas políticas para tentar resolver o problema. Se estão a crescer no tempo ou não? Sabermos qual a tendência ao nível das consequências? E se há ou não mais pessoas a morrer no início do século XIX ou XX? Portanto, o nosso sentimento na altura é que não tínhamos informação disponível suficientemente robusta para tomar decisões. O que significa é que sem dados a probabilidade de cometer erros na definição de medidas, seja de mitigação, seja de preparação para as catástrofes, é muito maior.


O estudo ocorre entre as datas de 1865 até 2010. Porquê começa precisamente nesta data?
JZ: A fonte da base de dados são os jornais, significa que andámos a trabalhar com a informação que vocês produzem, os jornalistas, foi a informação recolhida apenas nos jornais, porquê em 1865? Porque não havia jornais diários anteriores a essa data que pudéssemos utilizar para Portugal Continental. Usámos o jornal de referência dos periódicos com uma edição regular, trabalhámos com o "diário de notícias" que foi a publicação mais importante. Mais de metade das ocorrências que apanhámos na base de dados "disaster" provém dessa publicação. 1865 é o ano em que foi fundado o "diário de notícias".


Este estudo engloba só o território nacional continental, mas exclui os arquipélagos da Madeira e dos Açores, onde também ocorrem este tipo de desastres, porquê?
JZ: Porque a verba que tínhamos disponível para desenvolver o projecto só dava para o território continental. Não dava para fazer os Açores e à Madeira. Trata-se de um assunto, por outro lado, muito importante para ambos os grupos de ilhas que deve ser feito com muito rigor e cuidado. Temos neste momento todas as condições para alargar à base de dados, com o mesmo critério que tivemos no continente, mas não o conseguimos fazer ao mesmo tempo para as três parcelas do território.

sábado, 26 outubro 2013 17:18

Pets

Um programa sobre animais na SIC mulher.

É um formato televisivo engraçado, mas sobretudo, para quem gosta de animais é uma forma leve de conhecer não só os donos famosos, como também ver o trabalho desenvolvido pelas instituições, ou grupo de cidadãos, em prol da defesa dos animais. As campanhas de adopção, ou de angariação de fundos são pontos muito positivos do programa, porque servem como um veículo de propagação da informação para as necessidades não só dos bichinhos, como também das pessoas que os cuidam. A apresentadora é simpática e jovem o que também ajuda, o único que acho estranho é a voz do cão, o Lol, que no mínimo lembra uma daquelas gravações que correram muito mal. Deviam repensar essa questão. Não que ache descabida a ideia de uma dobragem, muito pelo contrário, há filmes em que os animais "falam", o que me faz confusão, claramente, é a forma como alteraram a "voz" do jack russel terrier que é bizarro. No geral, contudo, Pets é uma boa forma de falar sobre animais e dos seus donos.

sábado, 26 outubro 2013 17:13

Neando pelo mundo

 

É uma pequena empresa de calçado vegan, de origem portuguesa, que procura estimular não só a utilização de materiais alternativos na confeção dos sapatos, como também fomenta uma produção ética das suas coleções, é uma forma de consciencialização ecológica e social, uma filosofia de vida sustentável em prol dos seus pés e do planeta.

Como é que surge o projecto da Nae?
Paula Pérez: O projecto surgiu em 2008 em primeiro lugar apareceu por causa da minha filosofia de vida, sou vegan, não consumo qualquer produto de origem animal. Por outro lado, estamos num país produtor de calçado e eu tinha essa necessidade em termos de sapatos, então decidi testar essa minha veia empreendedora dígamos assim.


Outro dos motivos prende-se com a escassez de opções ou nenhumas no mercado nacional?
PP: Sim, quando analisava as marcas que não usavam pele na sua produção de calçado ia sempre parar à China, que é feita com pouca qualidade e nós sabemos os princípios que as regem em termos da própria produção. De facto, não havia uma resposta por parte do mercado para sapatos vegan em 2008.


Fale-me então das colecções, se não utiliza peles, então que tipo de materiais usam para a produção do calçado?
PP: Nós utilizámos sobretudo dois tipos de materiais, um, são microfibras sintéticas têxteis, são muito resistentes e são produzidos com base em processos ecológicos, portanto, não passam pelo processo de curtume e tratamento da pele que é muito poluente. Depois, temos a cortiça que no fundo é um material natural que provém do sobreiro e que é tratado no sentido de ser cortado, adaptado e transformado como se trata-se de uma "pele" sintética.

sábado, 26 outubro 2013 17:10

Contos populares portugueses

É uma edição de bolso recolhida por Adolfo Coelho.

Decidi escolher este pequeno compêndio de contos populares portugueses como sugestão de leitura por um único motivo, o facto do prémio nobel da literatura 2013 ter sido atribuído à uma escritora de contos canadiana. Trata-se de um género muitas vezes considerado menor no meio literato, mas que de pequeno não tem nada, já que, uma grande história também pode ser contada em poucas páginas, é necessário um grande talento para o fazer e o que não faltam é escritores, como é o caso de Alice Munro e outros cujo nome se perdeu na erosão do tempo, como no caso destes contos ou lendas populares portugueses cuja maioria chegaram até nós fruto da oralidade de arautos anónimos. Curiosamente neste livro irão encontrar algumas histórias bem conhecidas, mas as mais interessantes envolvem contos e lendas protagonizados por reis, rainhas, mouros, feiticeiras e santos, bem ao gosto português. Não vou revelar a minha preferida, deixo isso ao sabor do gosto dos leitores. Boa leitura.

 

sábado, 26 outubro 2013 17:05

O calesdocópio

Gala drop é sinónimo de ritmos alucinantes, uns mais exploratórios que outros, mas que são sempre uma antecâmara para uma visão que não desejam que seja única, mas sim multifacetada e dinâmica.

Os "gala drop" começam com três elementos.
Nelson Gomes: Não, somos cinco, mas a banda começou em 2005 comigo e com o Tiago Miranda que já não faz parte do grupo, porque actualmente tem projectos a solo. A dada altura, apareceu o Afonso Simões na bateria e gradualmente foram entrando as outras pessoas conforme o grupo foi crescendo.


Quando começaram a banda o que pretendiam em termos musicais?
NG: A banda começa como algo diferente do que fazemos actualmente. O projecto era essencialmente poliforme, algo mais ligado a música muito ambiental. Eram formas livres, uma ideia de canção e de massa de som ao longo do tempo, depois começou a haver uma certa frustração com o que fazíamos, visto não personificar o que erámos e houve uma vontade de mudar os "gala drop" para algo mais polirrítmico, electrónico essencialmente, mais pulsante.


Mas, nota-se pelos álbuns que foram lançando um crescendo em termos de influências musicais.
NG: Há uma ideia de trabalhar outras ideias que queríamos ter explorado, mas ainda não o tínhamos feito. É uma coisa muito rítmica, mantém-se e a polirritmia em todos os discos e a ideia de electrónica também, explora-se mais tarde a guitarra que nos permite ir para ambiências mais rock, mais baleares, mais tropicais de certa forma e o incluir de outros músicos. É uma libertação de outros processos mais estáticos que aconteciam quando erámos só três, eu, o Tiago e o Afonso. Havia no início uma forma de tocar e trabalhar muito agarrada às pré-gravações que nos deixava estáticos. Actualmente temos uma banda em que todas as pessoas tomam estes pequenos elementos que usámos pré-gravados o que agora nos permite ser mais dinâmicos, mais vivos e mais pulsantes.


Houve uma parceira com o Ben Chasny no terceiro álbum, porque escolheram este músico?
NG: Não o escolhemos, nem pretendíamos nada. Foi um convite da parte dele em 2008 quando lançámos o primeiro álbum. O Ben é amigo de longa data e a uma dada altura ele ouviu o disco quando estávamos todos juntos e passado um tempo mandou-me um email a dizer que adoraria andar em tournée connosco e nesse mesmo ano em 2009 no final desse périplo, disse que gostava de gravar com os "gala drop". No princípio não estava ver como, porque o tipo de música que ele fazia não coincidia com o que fazíamos, mas seria na mesma um prazer e o trabalho proporcionou-se. Desenvolvemos 3 a 4 temas para trabalhar com ele e depois os restantes também. O convite foi algo espontâneo, não havia um objectivo, a única coisa que lhe disse é que era impossível fazer um disco em que ele estivesse totalmente só em casa, que fosse confortável para ele, isso foi o que tentámos fazer, adaptar o nosso som e inclui-lo a ele, criar espaço para incluir a música dele.

sábado, 26 outubro 2013 17:01

Save paúl do mar

Trata-se de um pequeno filme curto de alerta concebido por Nuno Rodrigues e Pedro Sousa em defesa de uma onda que iria desaparecer, devido à intervenção do homem, na costa oeste da ilha da Madeira.

Como é que o projecto "save Paúl do Mar" começou?
Nuno Rodrigues: Eu e o Pedro Sousa, ambos fazemos bodyboard, que é um desporto que implica apanhar ondas. Há alguns anos vimos ao Paúl do Mar praticar este desporto. Depois saiu uma notícia nos jornais dando conta da construção de uma estrada que iria ligar à vila ao porto, essa edificação ia começar mar a dentro e muito provavelmente iria danificar a onda, pelo qual estamos aqui. Ambos fazíamos fotografia e decidimos fazer um vídeo que mostrasse o potencial da onda e dessa forma as pessoas poderiam ganhar consciência do que havia. Existem muita gente que não esta a par da realidade do surf. E dessa forma foi possível mostrar o potencial e a beleza que existe na ilha. Eu não sei, nem o Pedro, se foi o caso, mas gostámos de pensar que à custa deste filme a obra não foi para a frente.


Quais foram os maiores desafios que enfrentaram para fazer o filme?
NR: Tanto eu como o Pedro estávamos ainda verdes nesta área, e tenho a certeza que embora ele não esteja presente iria concordar comigo. Desde à captação de imagem, à realização, na produção e mesmo na edição tivemos desafios novos, porque o surf não é como os outros desportos, como o futebol que basta arranjar um campo, jogadores e uma bola. Nesta modalidade tal não é possível, necessitas que haja ondas e o mar é que manda. Precisávamos de boas imagens no Paul do Mar e vir do Funchal implicou custos e muitas vezes chegávamos aqui e não estava ninguém dentro de água e não podíamos ser nós, senão não filmávamos. Em relação as entrevistas, a captação do áudio foi também uma experiência nova, mas hoje em dia continuo a achar que ainda somos muito inexperientes.


Qual foi a reação das pessoas quando apresentaram o filme? Ficaram surpreendidas ou não?
NR: Sim, nessa altura o filme foi muito falado.

Era polémico.
NR: Sim, era um assunto quente, agora arrefeceu. Na altura as pessoas viam o filme e diziam que ia desaparecer, era essa a realidade. Quando a notícia veio a público, que ia haver essa obra, logo apareceu o filme e toda a gente gostou, porque também não há muitas pessoas a fazer vídeos madeirenses. Já cá estiveram profissionais de fora da ilha a fazer filmes.

sábado, 26 outubro 2013 16:56

Os suculentos


Rodrigo Vairinhos é um designer português, sediado na Alemanha, que constantemente cria produtos únicos de vanguarda, que apresentam uma elegância pós-moderna e divertida, sem esquecer a sua funcionalidade.

Porquê escolhestes o design?
Rodrigo Vairinhos: A decisão de enveredar pelo design não foi uma coisa que ponderei muito cedo, foi algo de que me apercebi durante a escola secundária, a partir do 10.ano...desde cedo que me sentia bem no campo criativo das artes e nos trabalhos que puxavam mais para o campo das técnicas manuais, mas para alguém muito jovem na altura, depois da escola secundária, e antes de entrar para a universidade, para mim, o conceito de "design" era uma coisa muito complexa e indefinida, que depois mais tarde, durante a Universidade, se foi consolidando, a partir dos meus 19 anos. De qualquer forma, a minha decisão não podia ter sido mais acertada, pois estive quase a pender entre o curso de arquitectura. Contudo, não quero dizer que tenha escolhido design por acaso, mas na altura sabia que seria a decisão certa, pois nesta área estava implícita a parte artística que tanto gostava, e por outro lado, a parte comercial, que a princípio me iria sustentar.

Qual foi a primeira peça que desenhastes e o que representou para ti?
RV: A primeira peca que desenhei, para a minha marca, foi uma cadeira. Chama-se "V.CHAIR" e representa o início da minha carreira como profissional independente. Na altura, o design da cadeira foi bastante apreciado, era uma peca de aparência muito interessante, geométrica, inspirada nas estruturas das pontes de ferro, depois associada a cores bastante fortes. Estivesse onde estivesse, a cadeira era sempre o centro das atenções. Foi uma peca muito importante que me abriu as primeiras portas e me projectou para o mundo do design. Muito mais de que um simples objeto, depois da criação da cadeira surgiram convites para exposições e feiras. Emergiram também, os primeiros contactos com o público e negócios. O reconhecimento internacional seguiu-se com os contactos da imprensa de todo o mundo e as primeiras publicações a mostrarem o meu trabalho.

As ideias para os teus produtos surgem a partir dos materiais ou de uma necessidade básica?
RV: As ideias para os meus produtos surgem, entre outras circunstâncias, a partir de uma necessidade associada a uma forma e a um material. Uma necessidade materializada numa forma em que diferentes "componentes" se conjugam. O meu trabalho desenvolve-se muitas vezes também a partir de uma forma, que depois de explorada, se solidifica e enquadra numa necessidade. O meu processo criativo é muito diversificado e a forma como me inspiro é muito diferenciada e não metódica.


O que constitui um desafio em termos de design ou não?
RV: Qualquer projeto seja ele "simples" ou não, encaro-o sempre como tal. Tudo o que desenho representa um desafio. É quando falo em apresentar no mercado um produto que pretende ser melhor que o da concorrência, quando dou de mim 200%, quando me entrego na totalidade a reflectir acerca de um novo design. "Ser melhor" é o meu desafio. É isso que me move enquanto criativo/criador. É ir para além do mainstream, é desafiar as convenções e o tradicional. Desafio para mim também é o desconhecido, é não saber no final qual o resultado que vou obter, o inesperado. E aquilo que para mim não representa um desafio é monótono e simplesmente abandono a ideia, ou nem sequer me interesso.

sábado, 26 outubro 2013 16:43

Alerta sobre poluição do ar em portugal

Relatório da Quercus assinala graves falhas na monitorização do ar na Madeira e certas zonas urbanos do continente.

De acordo com os dados do relatório da Agência Europeia do Ambiente(AEA) para Portugal, as concentrações de dióxido de azoto, relacionadas diretamente com o tráfego rodoviário, apresentam uma tendência crescente e preocupante. "Numa análise em maior pormenor os dados de qualidade do ar relativos a 2012, recorrendo à base de dados QUALAR disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, verifica-se o incumprimento dos valores-limite relativos às partículas inaláveis (PM10) em várias estações das zonas do Porto Litoral, Aveiro/Ílhavo, Estarreja e Lisboa. A falta de recursos financeiros é a principal responsável pelo não funcionamento das quatro estações oficiais na Região Autónoma da Madeira, em clara violação do previsto na legislação e não permitindo uma avaliação da exposição da população. As mesmas circunstâncias deverão também pesar no caso da região de Lisboa e Vale do Tejo, onde 14 das 25 estações presentes na base de dados terem tido uma eficiência de recolha de dados inferior ao previsto na legislação.
No mesmo período de tempo, e de uma forma genérica, as concentrações de partículas têm vindo a descer ligeiramente, o mesmo acontecendo, mas de forma menos marcada, com as concentrações de ozono". No que respeita às primeiras, tal deverá ser um resultado da redução do tráfego rodoviário e da melhoria da frota, principalmente dos veículos a gasóleo. Relativamente ao ozono, também a redução do tráfego rodoviário, a redução de alguma atividade industrial e condições meteorológicas mais favoráveis proporcionaram esta melhoria. Na opinião da Quercus e de várias organizações não governamentais de ambiente europeias, "este estudo da AEA é mais um apelo sério para a Comissão Europeia, mas sobretudo aos governos dos Estados-Membros, para implementarem medidas de melhoria da qualidade do ar e assim salvaguardar a saúde dos seus cidadãos", concluem em comunicado.

http://www.quercus.pt/

 

sábado, 12 outubro 2013 17:25

Amor à primeira vista

É uma das paragens obrigatórias da cidade do Porto, a fundação de Serralves.

Sempre que visitar Serralves espere o inesperado. É como se entrássemos num universo expandido, com diferentes latitudes, diversas matizes quer em termos culturais, como arquitectónicos e paisagísticos. Há de tudo um pouco para todos os gostos, mesmo para os mais exigentes. É o lugar para se estar. Para se inspirar. Para se amar. Para descobrir. Se não visitar as exposições e os espaços verdes que circundam à fundação, garanto, que nunca visitou à cidade do Porto. É como ir à Roma e não ver o papa. É tal e qual. Para começar o edifício principal rosa de inspiração arte déco, mesmo os seus interiores merecem uma visita guiada, são de uma sumptuosidade despretensiosa que esta profundamente articulada com o seu exterior. É como viajar no tempo, para uma época onde o glamour se servia em flutes lalique e vestia de excessos dourados e lápis-lazúli. Ao descobrir os vários espaços verdejantes deste lugar mágico, reparamos de imediato no cuidado que houve na escolha das plantas e das flores que reflectem distintos mundos de encantar. O corrimão de árvores centenares, imponentes na sua verticalidade, logo á saída da casa, atraem o nosso olhar, adivinhámos cada uma das suas metamorfoses, perante o ímpeto das estações, em particular, o cair das folhas no Outono com as suas várias tonalidades verde seco e laranja.

 

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